Um "orçamento de viagem" engloba custos de combustível, manutenção do veículo, hospedagem, alimentação, entretenimento e extras – impostos, pedágios, seguros, etc. Como é inviável tratar de todos os aspectos, levantamos aqueles que são mais comuns, deixando espaço para que acrescente custos diferenciados como alimentação e entretenimento, por exemplo, da maneira que mais lhe convier.
No Chile, a gasolina não tem variado muito – em torno de R$ 2,30/lt conforme o câmbio de 2011.
Argentina vem perdendo a fama da gasolina barata – o litro do combustivel pode ser encontraro a partir de R$ 1,90/lt. Mais do que o custo, problemas podem ser vistos no abastecimento em algumas épocas do ano, determinando uma pesquisa nesse sentido, quando de sua viagem.
No Peru, onde o combustivel é medido em galões ( 3,6 litros),vai custar a partir de R$ 1,80/lt.
Bolivia tambem é uma ótima opção de combustivel barato, e mesmo nos lugares mais remotos, não custa mais que R$ 1,60/lt.
Abastecer no Equador é relativamente barato – a gasolina é encontrada a partir de R$ 1,05/lt.
O comustível mais barato se encontra na Venezuela. No paraíso do petróleo, a gasolina custa apenas alguns centavos de Real, e encher o tanque de uma moto não deve custar mais que um dollar americano.
Na America do Sul não existe pagamento para vistos ou taxas de importação temporária - referente a entrada do veículo nesses paises - porém, alguns paises exigem a PID - Permissão Internacional para Dirigir - que é emitida nos Detrans da sua região e tem um custo bem diversificado conforme o estado brasileiro. Varia de R$ 42,00 a R$ 180,00 conforme a região.
Outros paises exigem Carta Verde, que é o seguro temporário contra terceiros – deve ter a vigência especifica para sua permanência naqueles países. O custo da Carta Verde emitida para motos é relativo a corretora contratada. Geralmente, nas fronteiras, o seguro pode ser comprado em agências credenciadas, sendo oferecido em frações de 3, 7, ou 21 dias. Os preços variam a partir de R$ 6,00 por dia.
Apesar de representar mais um custo, uma boa dica nas viagens internacionais é que se faça um seguro saúde Internacional, para o caso de imprevistos - sejam eles oriundos de acidentes ou por problemas de saúde médicos, ou ainda odontológicos. Há empresas que fazem este seguro por prazos determinados, podendo contratar ítens como atendimento particular, deslocamentos para centros maiores, ou mesmo, transferência para seu local de origem. Os preços também levam em conta o perfil do usuário, cabendo pesquisar atentamente. Caso a moto possua seguro, dependendo da seguradora, pode-se ter de contratar extensão do perímetro de cobertura, para todo o Mercosul . O aspecto mais importante é a assistência 24hrs, pois em algumas regiões remotas, ter um problema, além de desagradável, pode vir a ser perigoso.
Pedágios são outro ítem que pode impactar em seu orçamento – esteja ciente das opções disponíveis de estradas pedagiadas ou não, considerando os beneficios de cada uma delas. Não esqueça que muitas vezes o barato pode sair caro!
Quem gosta de camping ou utiliza da “visita” aos amigos esperando uma hospedagem camarada, sem dúvida viaja mais barato!
Deve-se definir o objetivo da viagem para se escolher o tipo de hospedagens – viagens turísticas tem maior flexibilidade que as expedicionárias, onde longos trechos devem ser percorridos. O cálculo da despesa com hospedagem não é somente pelo preço do hotel, acampamento ou pousada, mas também pela quantidade de hospedagens que sua viagem envolve. Considere que quanto mais percorrer, menor será a quantidade de pernoites. Mas isso não pode comprometer a segurança por conta do cansaço.
Os valores das hospedagens são muito parecidos quando comparados os padrões de qualidade e licalização dos estabelecimentos – um bom hotel que custaria R$ 80,00 no Brasil, vai custar aproximadamente isso na Argentina, Chile e Colombia.
Venezuela e Equador tem hospedagens relativamente mais baratas quando comparadas as brasileiras – cerca de 20%.
Cidades pequenas e vilarjos normalmente concentram hospedagens mais baratas que cidades maiores e capitais – mas é preciso levar em conta as facilidades que cada lugar oferece. Em cidades maiores há maior oferta de produtos, serviços e atrações que em cidades menores.