tag:blogger.com,1999:blog-26256017695216056092024-03-13T03:20:00.614-03:00Performance Professional RidingNenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.comBlogger122125tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-11791244238413419822019-04-19T19:25:00.000-03:002019-04-19T22:19:11.636-03:00¨Corredor¨, pode?<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Conheça um pouco dos aspectos legais e técnicos que cercam uma condição momentânea do trânsito.</span></b></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por: Nenad Djordjevic</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Antes de dar início ao assunto, vou primeiro dar ciência aos meus <span style="margin: 0px;"> </span>leitores não-motociclistas, do que se trata.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Nós, motociclistas, chamamos de corredor, o espaço formado entre dois ou mais veículos trafegando no mesmo sentido, em faixas de rodagem paralelas. Essa situação momentânea de trânsito pode se apresentar apenas de três formas: O corredor pode se constituir de veículos parados, de veículos em movimento, ou intermitentes entre os dois.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Pretendo examinar essa questão momentânea de trânsito pelos aspectos legais e técnicos, uma vez que muitos motociclistas têm reclamado de multas recebidas nessa situação de trânsito. Aproveito para responder questões levantadas por internautas, que por falta de conhecimento, acabam publicando opiniões sem fundamentação, para, de alguma forma, tentar coibir essa prática utilizada pelos motociclistas de forma legítima. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Peço licença às minhas amigas motociclistas, cada vez mais presentes no trânsito, para tratar motociclistas, daqui em diante, apenas no gênero masculino. Garanto-lhes que é apenas pela praticidade no fluxo do texto!</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Legalidade</span></b></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Do ponto de vista legal, a prática do corredor não está proibida em lei e, segundo nosso regramento jurídico, é, portanto, permitida. Mas, por lhe faltarem regras claras, pode gerar alguma forma de conflito, que perturba motoristas e motociclistas, na disputa pelo espaço necessário à operação de cada um. Nesse aspecto, cabe reforma às leis de trânsito para incorporar as necessidades operacionais de uma moto e seu piloto, que foram totalmente negligenciados pelo CTB, formulado em 1988. <span style="margin: 0px;"> </span></span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o único artigo que tratava dessa situação especificamente – art. 56 – foi vetado pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso. O argumento mais conhecido publicamente é de que a proibição da passagem entre os carros iria limitar o veículo de forma a retirar seu atrativo maior – a mobilidade. Obviamente é um argumento forte, mas nem de longe foi o único, nem à época, nem agora, como alguns querem fazer crer. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Veja </span><a href="https://marcelobarazal2.jusbrasil.com.br/artigos/121943453/multar-motociclistas-no-corredor-a-arbitrariedade-esta-virando-regra"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"><span style="color: blue;">aqui</span></span></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"> artigo do advogado Marcelo Barazal sobre o assunto. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Ele examina juridicamente multas recebidas com base no art.192 do CTB, que trata de manutenção de distância de segurança lateral e frontal entre veículos. Um recurso escuso e arbitrário, utilizado por autoridades para multar, que não encontra fundamentação técnica nem jurídica, como mostra o supracitado artigo, que sustente sua aplicabilidade. Explico:<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; margin: 0px;">¨Art.192</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; margin: 0px;">. Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade, as condições climáticas do local da circulação e do veículo: Infração - grave; Penalidade - multa.¨</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"></span></i></b></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">A distância de segurança referida no artigo não é definida especificamente no CTB por ela ser subjetiva. Sua análise deve ter em conta, como o próprio artigo define, a velocidade, entre outros parâmetros. Quanto menor esta for, menor será a distância necessária para manobrar, e vice-versa. Observe que aqui, trata-se de velocidade relativa aos veículos que trafegam no mesmo sentido de direção. Exemplo: Uma moto à 60Km/h passando entre carros em movimento à 50 Km/h estará se aproximando desses veículos, e passando por eles, com velocidade relativa de 10 Km/h. Da mesma forma, uma moto com a mesma velocidade, 60 Km/h, em um corredor de carros parados, teria uma velocidade relativa à eles de 60 Km/h <span style="background-color: transparent; color: black; display: inline; float: none; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.66px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">também</span>. A distância dita de segurança, teria de ser muito maior. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Então, não há de se falar em distância de segurança, quando esta não pode ser definida sem a observância de outros fatores. Tampouco se pode falar sobre a velocidade de interação entre os veículos em questão, uma vez que também não pode ser medida sem auxílio de complexos mecanismos de medição. Para essa multa ser aplicada, a autoridade deveria exibir provas de que a infração aconteceu, e a única forma de demonstrar isso, seria através da consequência dela, ou seja, uma colisão. Não havendo a colisão, constata-se que a distância de segurança questionada foi adequada, uma vez que não gerou consequência. Importante notar que a ausência de consequência é o resultado esperado por todos, para toda e qualquer interação entre veículos no trânsito.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Alguns ainda tentam usar o art. 201 do CTB que dispõe sobre a distância lateral a ser mantida de um ciclista (1,50mts) para tentar elencar que a mesma distância de separação lateral deveria ser aplicável ao motociclista, pura e simplesmente por ambos estarem em duas rodas. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Mas a vã tentativa não encontra respaldo na física do movimento, uma vez que a distância dita, de segurança, aplicada ao ciclista, leva em consideração a diferença de velocidade existente entre a capacidade de produção de velocidade de um ciclista e a produção de velocidade por veículo à motor – muito distintas entre si. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Essa diferença de velocidade faz com que o ciclista esteja em constante risco, porque o trânsito mais veloz que ele, atinge-o pelas costas, fora de seu ângulo de visão natural. Daí a necessidade de maior distância lateral, garantindo-lhe mais espaço para manobrar, uma vez que seu tempo reacional é limitado por conta da direção de sua visão. Há ainda o fator aerodinâmico, que afeta significativamente o equilíbrio de um ciclista que recebe rajada de vento lateral provocada pelo deslocamento de veículos mais volumosos.<span style="margin: 0px;"> </span>Creio ser desnecessário demonstrar a inviabilidade técnica de constatar tal infração. Como garantir que a distância lateral em dado momento, frequentemente inferior a dois segundos, não tenha sido obedecida?</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Já a capacidade de produção de uma moto, frequentemente é superior a de um carro no que diz respeito à aceleração e manutenção de velocidade linear. Sendo assim, sua condição é completamente distinta da do ciclista, uma vez que é o motociclista que incide no trânsito como agente ativo, frequentemente ultrapassando, e, portanto, tendo o controle sobre a ação. A interferência na interação do motociclista com os demais veículos, sob essa ótica, é mínima, uma vez que a moto é capaz de gerar velocidade semelhante com os outros veículos, colocando-se em condições de passagem e ultrapassagem na maior parte do tempo.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; margin: 0px;">¨Art. 199 </span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; margin: 0px;">Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda: Infração - média; Penalidade - multa.¨</span></i></b></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Outros ainda se valem do art.199 para tentar assemelhar a ação de uso do corredor à uma ultrapassagem pela direita, quando de fato, pelo esboçado explicitamente no Anexo I do CTB, a ultrapassagem é:</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; margin: 0px;">“<span style="margin: 0px;">movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem</span>”. </span></i></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">No mesmo anexo, define a passagem como sendo:</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; margin: 0px;">¨<i>movimento de passagem à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via¨.</i></span><i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"> </span></i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"></span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">O CTB <span style="margin: 0px;"> </span>ainda trata do assunto no artigo 29, § 1º, <span style="margin: 0px;"> </span>onde instrui que<i> </i>a transposição de faixas para passagem pode ser feita tanto pela direita quanto pela esquerda.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Veja </span><a href="http://www.ctbdigital.com.br/comentario/comentario199"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"><span style="color: blue;">aqui</span></span></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"> o que comenta o professor JULYVER MODESTO DE ARAUJO, Capitão da Polícia Militar de São Paulo, sobre este artigo do código. (<a href="http://www.ctbdigital.com.br/comentaristas"><span style="color: blue;">Sobre o autor</span></a>)</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">O mesmo raciocínio relativo à interpretação do que é passagem em relação ao que seja ultrapassagem é aplicado para contra-argumentar aqueles que se escoram no art. 211 para tentar coibir a prática do corredor.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; margin: 0px;">Art. 211 </span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; margin: 0px;">Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo, com exceção dos veículos não motorizados: Infração - grave; Penalidade - multa.<span style="margin: 0px;"></span></span></i></b></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">O código de trânsito é claro em usar o termo ¨ultrapassar¨, não mencionando a passagem de veículos em pista adjacente, porque o legislador busca com o dispositivo coibir quem desrespeita a fila de usuários que chegaram primeiro a um ponto. Em nenhum momento a passagem de motos pode ser enquadrada nessa circunstância.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Examinando o CTB com bastante cuidado e rigor, não encontrei qualquer enquadramento legal que pudesse remotamente remeter a situação do corredor à um pensamento de incompatibilidade com as regras de trânsito descritas no mesmo. Mas, por não ser minha área de atuação profissional, vou me limitar apenas às argumentações legais obtidas através desta pesquisa. Comentários que possam contribuir mais para a discussão serão bem vindos.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Passo agora a examinar a questão técnica do uso do corredor, sob a ótica da segurança e operacionalidade motociclística. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Vejamos quais aspectos técnicos relativos a esse evento temporário de trânsito delineiam maior segurança para o motociclista.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Para começar a análise, é preciso estabelecer algumas premissas, para que o entendimento seja completo.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">1. Entre um veículo que ultrapassa e outro sendo ultrapassado, a responsabilidade pelo ato cabe ao veículo que toma a ação de manobrar nesse sentido. Tanto isso é verdadeiro, que em caso de penalização por qualquer razão, quem ultrapassa será o penalizado, e não, o veículo ultrapassado.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Motivo: o veiculo que vai atrás, tem visibilidade completa do que vai à frente, tendo melhores condições para julgar parâmetros como velocidade de aproximação, distância, espaço requerido, condições momentâneas do trânsito em seu redor, comportamento do motorista à frente, entre outros. O usuário do veículo que se encontra na frente, não tem essas mesmas condições para efetuar tal julgamento, principalmente porque o motociclista ou motorista que vai atrás está fora de sua linha de visão natural, que é para frente. O posicionamento então acaba por definir papeis aos participes, sendo um ativo e o outro passivo nessa relação. Apesar de papéis e tarefas distintas, ambos têm sua dose de responsabilidade sobre o evento. O que fica patente é que a responsabilidade maior recai sobre aquele que decide ultrapassar. Nesse sentido, o mesmo raciocínio se aplica ao tratar-se de passagem, uma vez que as condições de interação são as mesmas.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">2. A visão do que está à frente no caminho percorrido é fundamental no processo decisório de como o veículo deve ser conduzido. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Quanto mais à frente o motociclista olha, mais tempo terá para lidar com obstáculos que porventura se apresentem pelo caminho que percorrerá. Como consequência natural, a qualidade das decisões será melhor em função da quantidade de variáveis que podem ser analisadas no tempo decorrido. Dessa forma, o caminho escolhido pelo motociclista deve ser preferencialmente aquele que contenha a menor quantidade de obstáculos visuais para cumprimento dessa tarefa. Trata-se do mesmo raciocínio lógico que pede que se mantenha distância de veículos grandes, uma vez que eles tomam muito do campo visual, limitando a capacidade reacional à distância entre a traseira do veículo e os olhos do condutor.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">3. Cabe aos veículos maiores zelarem pela segurança dos menores, e todos, pela segurança dos pedestres.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Esse preceito é tão importante que está contido no CTB. O motivo de essa regra existir é por conta da fragilidade a que cada um está exposto na condição de trânsito. Quem está em um ônibus ou caminhão tem maior proteção estrutural do que aquele em um automóvel, que por sua vez tem mais proteção que o motociclista. Paralelamente, a ordem de grandeza em função da mobilidade, corresponde também à essa ordem de massas. Os pedestres são os mais ágeis, seguidos dos ciclistas, motociclistas, automóveis e <span style="margin: 0px;"> </span>veículos pesados.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Mais uma vez a lógica se apresenta correta, uma vez que a física ensina que quanto maior um objeto é, maior a sua inércia, portanto, sua falta de mobilidade. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Observando a regra do direito à passagem, o pedestre é o mais privilegiado exatamente por ser o mais exposto ao risco. Assim, cabe a ele decidir o que é o mais adequado à sua segurança em dado momento, sem delegar essa responsabilidade a quem está em um veículo capaz de feri-lo ou tirar-lhe a vida. Todos os outros veículos devem aguardar sua ação para poder garantir a segurança do mesmo. O mesmo raciocínio lógico se apresenta para a relação das motos com os outros veículos. O motociclista deve chamar para si a responsabilidade da interação, para que possa gerir assim seu nível de segurança.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">4. A condução de uma moto envolve conhecimento de física em algum grau, pois expõe o condutor à forças que devem ser observadas, interpretadas e utilizadas para o movimento. Um conceito físico sempre presente na condução de uma moto é a rigidez giroscópica. Este fenômeno físico está ligado ao movimento rotacional de uma roda. Para explicar do que se trata, recorro a um exemplo prático facilmente reconhecível até para quem não tem estudo mais profundo na área.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Imagine estar segurando apenas uma roda qualquer na vertical, (de bicicleta, por exemplo) apoiada no solo em sua extremidade. Se você a soltar, muito provavelmente não ficará equilibrada e cairá para um dos lados. Isso acontece porque sua massa se encontra acima do ponto de apoio, e, a gravidade, puxará essa massa em direção ao solo. Mas, se der um impulso a essa roda com a mão, fazendo com que gire por sobre o solo, notará que a roda se manterá na vertical enquanto houver energia movimentando-a. Assim que a velocidade diminuir, principalmente pelo atrito gerado, essa roda penderá para um ou outro lado, e por fim, cairá. Pois essa força que a manteve em pé durante a rotação, dá-se o nome de rigidez giroscópica.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Como é uma força provocada pela rotação em torno de um eixo, ela está presente em todas as rodas que se encontram girando, e é dependente e proporcional à velocidade de rotação dessa roda. Resumindo: Quanto maior a velocidade de rotação, mais difícil é movimentar essa roda no plano perpendicular ao da rotação. Quanto menor for essa velocidade, maior será a tendência que a roda caia ao solo.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Para os motociclistas, essa força é de extrema relevância, pois contribui significativamente para o equilíbrio, conforme demonstrado no exemplo acima. Uma moto parada, ou quase parada, tende a cair. Assim que ganha movimento, o motociclista não precisa mais usar de tanta energia para administrar o equilíbrio, uma vez que a física está fazendo esse trabalho por ele. A tendência da moto em movimento passa a ser de ficar em pé, na vertical. O piloto então passa a usar os recursos da pilotagem para se contrapor a essa tendência de verticalidade, quando impõe através dos comandos, uma mudança de direção através da inclinação de seu conjunto rodas/estrutura.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Após esta explicação, fica evidente que para o motociclista é mais seguro a moto estar em movimento que estar parada, por essa condição oferecer melhor equilíbrio, e, menor desgaste ao piloto. Ao mesmo tempo, indica que o movimento contínuo é mais desejável do que o movimento que envolva sucessivas paradas, situação que se apresentaria à todo momento se a moto trafegasse como um carro. Para os veículos de quatro rodas, esse fenômeno físico não tem importância alguma, uma vez que estão todos equilibrados em quatro pontos.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">5. Existem três principais grupos de veículos motorizados em circulação, classificados essencialmente pelo peso e desgaste que promovem ao pavimento, bem como quanto às suas capacidades dinâmicas, como aceleração, frenagem e mudança de direção. Os veículos pesados, os leves e as motocicletas. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">No entanto, apesar da óbvia diferença na forma, tamanho, peso, aceleração, frenagem ou capacidade de manobra que existe entre todos eles, apenas as diferenças entre os veículos pesados e leves são consideradas para especificar a velocidade máxima permitida para cada grupo, nas cidades brasileiras. As motos são rebaixadas em sua capacidade, ao que os automóveis são capazes, forçando seus condutores à uma relação de proximidade perigosa com objetos maiores e menos manobráveis que o utilizado. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Para entender o que o motociclista passa nessa situação, tente, como motorista, andar em proximidade de ônibus e caminhões, mantendo a mesma velocidade deles, sem poder ir mais rápido para não infringir a lei. Posicione-se à sua frente; ou, experimente andar bastante tempo com aquele objeto massivo na sua frente, retirando sua visão; ou ainda, ande ao seu lado. Se conseguir imaginar a situação, provavelmente sentirá angústia pela pressão que veículos maiores e menos manobráveis exercem sobre você. Essa é a realidade de um motociclista nos centros urbanos pelo Brasil, por força das leis que não levam em consideração sua necessidade operacional.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">A seguir, relaciono as premissas apresentadas às três possíveis situações de corredor, para analisar como afetam a segurança do motociclista.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Quando as premissas são confrontadas com as situações possíveis de corredor, fica evidente que o uso do mesmo é mais vantajoso que a sua restrição. Veja porque:</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Um motociclista que se aproxima de uma situação aonde há tráfego à sua frente, tem duas opções: Manter-se na faixa de rolagem dos automóveis ocupando o espaço aproximado de um carro, ou passar pelo espaço existente no corredor. A suposição é de se tratar de via com no mínimo duas pistas no mesmo sentido e espaço físico existente entre os veículos, que o motociclista julgue suficiente à sua passagem.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Em caso de corredor em movimento, se ele optar por se manter no espaço do automóvel, ele passa a exercer relação de proximidade com veículos bem maiores que o seu, cujas características encobrem parte da visão do motorista, podendo receber pressão dos que estão à sua volta. Nesta condição, o motociclista tem de dividir sua atenção entre o que está à sua frente, o que está atrás e também o que está ao seu redor. Ele deixa de ter a vantagem de se preocupar mais atentamente apenas com o que está à sua frente. Lembrando que um veículo que esteja mais rápido que o fluxo ao seu redor, como é a situação de corredor, passa a interagir ativamente somente com aqueles à sua frente, uma vez que os veículos passados irão se afastar cada vez mais enquanto a situação de velocidade entre eles permanecer. Observação também feita na primeira premissa.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Ainda nessa hipótese, a posição de ocupação central da via, traz visão restringida pelo veículo que vai à sua frente, limitando a capacidade reacional do motociclista, assim como descrito na segunda premissa. Pelo tamanho reduzido da moto em relação a um automóvel, pode ficar fora da linha de visão do motorista que vai atrás, principalmente em se tratando de ônibus ou caminhões, gerando preocupação de atropelamento. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Já no corredor, sua visão do que está à sua frente é mais ampla que a dos motoristas ao seu redor, obtendo assim uma vantagem tática para sua segurança – já que qualquer obstáculo em sua trajetória, ou dos veículos ao seu redor, seria percebido antes de qualquer motorista próximo, devido ao posicionamento permitir maior linha de visada.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Todos os princípios elencados aplicam-se também ao corredor de veículos parados, ou em situação intermediária de anda-para, porém com agravante: O princípio da rigidez giroscópica elaborado na quarta premissa deste texto, demonstra que há melhor equilíbrio para o motociclista enquanto ele está em movimento. A situação exigiria que em toda e qualquer parada de veículos, existisse também a sua própria parada, gerando maior probabilidade de desequilíbrio a cada evento. Lembrando que com a moto parada, o motociclista arca com todo o peso da moto tendo de ser equilibrado, seja qual for a circunstância.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">A vantagem do corredor para a segurança do motociclista fica cada vez mais evidente perante as analises factuais.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Basta agora examinar quais os riscos que de fato um motociclista enfrenta durante a situação de corredor, para determinar se algum deles torna o uso impeditivo, sob a ótica da dinâmica operacional.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Corredor em Movimento</span></i></b></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Em se tratando de corredor em movimento, onde veículos trafegam paralelamente no mesmo sentido, porém, com velocidades distintas, os problemas principais para o motociclista são o possível estreitamento do corredor ou uma eventual mudança de faixa feita pelos veículos formando o corredor. E só. Ambos os eventos estão relacionados à mudança de trajetória dos veículos. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Se analisarmos o estreitamento, consideraremos que um estreitamento que aconteça de forma gradual, por pequenas diferenças na trajetória dos veículos, não é evento digno de preocupação uma vez que pode ser facilmente trabalhado pelo motociclista. Um problema maior seria se o estreitamento ocorresse de forma brusca, intempestiva. Mas, o que poderia causar tal evento? Um obstáculo na trajetória de um dos motoristas. Mesmo nesse caso específico, a visão do motociclista no corredor chega a ser mais ampla que a dos motoristas, permitindo a conclusão de que o piloto da moto teria a mesma capacidade reacional dos motoristas envolvidos. Dessa forma, retardaria sua passagem até que a situação se normalizasse. Um fato que corrobora que esse evento é raro, é a observação de que não há, ou são pouquíssimos, os casos registrados de prensamento lateral de motociclista por dois veículos maiores. Pessoalmente, não tive acesso a qualquer caso desse tipo em 20 anos de pesquisa e treinamento. As poucas ou inexistentes ocorrências classificam por si esse evento como raro e sem perigo substancial para o motociclista.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">O mesmo não se pode dizer do outro problema possível de ocorrer – a transposição de faixas pelos veículos no corredor. Nesta situação há risco de abalroamento lateral, se o motociclista não usar de cautela no exercício da velocidade relativa. Se essa for baixa, na ordem de 10 a 20 Km/h, não haveria risco significativo, pois uma simples desaceleração do motociclista daria conta de igualar as velocidades, permitindo que ambos compreendam a situação, negociando quem passará primeiro. Note que o evento pode se dar tanto a 50 Km/h como a 120K/h, do ponto de vista do procedimento.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Mas, mesmo essa situação hipotética de transposição de faixa, exige pré-requisito necessário para poder acontecer. Trata-se do espaço existente na faixa pretendida. Não há caso registrado aonde o motorista tenha jogado seu carro para cima de outro apenas com o intuito de mudar de faixa. Quando há a transposição, existe obrigatoriamente espaço para tal. Cabe então ao motociclista – que é quem detém o poder da decisão no momento, observar aonde existem esses vãos que caibam outro veículo e ficar atento aos motoristas ao lado desse espaço. Deve considerar seriamente que alguém ocupará aquele espaço, adequando sua atenção e velocidade para essa possibilidade.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Como se vê, a adoção de procedimentos simples e eficientes minimiza significativamente qualquer risco. Deduz-se dessa análise que a atitude do motociclista tem muito mais impacto para sua segurança, do que o fato de estar no corredor. Também foi a conclusão da argumentação feita quando do veto ao art. 56 do CTB.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Corredor Parado</span></i></b></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Os riscos existentes para o motociclista na inserção a um corredor parado são diferentes – a transposição de faixas não é mais problema, pois os veículos se encontram parados. O que passa a ser problema é o espaço deixado pelos carros como vão e o que pode aparecer entre eles – como pedestres.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Digo a meus alunos para que sempre se mantenham atentos à essa situação estendendo sua visão por cima dos carros, em diagonal à passagem, para tentar identificar com antecedência qualquer tentativa irresponsável de travessia de pedestres entre os carros. É imprescindível que a velocidade seja baixa nessa condição, porque há ainda a possibilidade de ter seu caminho obstruído por uma abertura de porta, por exemplo. A situação é proibida no CTB pelo art.49, capitulo III das normas gerais de circulação e conduta, no entanto acontece de forma esporádica e deve se ter um plano para evitar uma colisão ou queda. Eu mesmo tive ferimentos nos dedos por conta de um taxista deixando o passageiro descer no meio do trânsito, há 30 anos, aproximadamente. A cena nunca mais se repetiu.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Novamente, uma situação simples, resolvida com medida simples de adequação da velocidade para a situação. Observe que em caso de carros parados a velocidade da moto não deveria ser superior a 40 Km/h considerando a largura da maioria de nossas vias.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">O que fica patente é que a situação de corredor não traz qualquer cenário de risco diferenciado para o qual o motociclista já não esteja preparado para lidar, desde que observe as regras que elevam sua segurança. Dessa forma, não se pode atribuir à situação momentânea de trânsito no corredor o risco de utilizá-lo, mas sim, à conduta que o motociclista decide ter frente a ele. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Corredor intermitente</span></i></b></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">A variação dos dois principais tipos de corredor formados ocasiona a situação mais perigosa para o motociclista por somar os problemas de um e de outro.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Ao transitar por corredor em movimento que se transforma em corredor parado por força do movimento do trânsito, observa-se muita intenção de troca de faixas, o que pode ser um risco caso haja espaço. O mesmo acontece quando ocorre o inverso, fazendo essas duas instâncias as que mais geram risco ao motociclista.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Mais uma vez, se aprecia esse risco como sendo irrisório, se a conduta adequada de manutenção de velocidade relativa baixa é aplicada na pilotagem.</span><br />
<br />
<span style="background-color: transparent; color: black; display: inline; float: none; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.66px; font-style: italic; font-variant: normal; font-weight: 700; letter-spacing: normal; text-align: justify; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Conclusões</span></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><b></b><i></i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"></span><span style="font-size: large;"></span><b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">A conclusão desse estudo sobre os aspectos operacionais da situação de trânsito conhecida como corredor é que, seu uso impacta positivamente na segurança do motociclista, por trazer muito mais vantagens que desvantagens no gerenciamento de sua segurança, se utilizado dentro dos parâmetros de segurança observados neste trabalho.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Aponta também para os fatos de que velocidade relativa entre veículos e tempo para interação são muito mais importantes no processo decisório, que distâncias fixas ou velocidades indicadas. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;">Ambas as conclusões indicam que não é a situação de trânsito que traz o maior risco, mas a atitude dos envolvidos no processo de solução da mesma. Essa observação também aponta que a solução para a melhoria dessa forma de interação no trânsito, reside na educação e não na proibição de seu uso.</span></div>
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14pt; margin: 0px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT_At80OyRNbFtsvq17NdHPm-uuv9hLlwZ3KG_wCxOuDZqnP5V0971eTy9ORMVANqS9TqkQfC9UBwN7pvIXn4kRgMtNopAPyk8Aql3wYxjlntVbvct_FwIVEdYxQ89c9rdxxG8xcm5_cM/s1600/MVM+2+Logo+Face.jpg" imageanchor="1" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: transparent; color: #003366; font-family: Verdana,sans-serif; font-size: 14.8px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin-left: 14.8px; margin-right: 14.8px; orphans: 2; text-align: center; text-decoration: underline; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT_At80OyRNbFtsvq17NdHPm-uuv9hLlwZ3KG_wCxOuDZqnP5V0971eTy9ORMVANqS9TqkQfC9UBwN7pvIXn4kRgMtNopAPyk8Aql3wYxjlntVbvct_FwIVEdYxQ89c9rdxxG8xcm5_cM/s1600/MVM+2+Logo+Face.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px;" width="640" /></a><b><i><u><sub><sup><strike><br /></strike></sup></sub></u></i></b></span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<h2>
<span style="font-size: x-large;"><br /></span></h2>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-10374849109983672012017-02-07T23:14:00.000-02:002017-02-07T23:26:36.346-02:00<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Velocidade
e segurança -<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Uma análise
técnica sobre como se relacionam<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_fpbifEZqppHi_527MmCp650p2sgA4jCKgZMmp2JOHwImujxFGEicT53UxbdRbZXsMoxo3nD1-QATm2Y9bGhoMEwLuMSnWdbyBCwvp-7r9zFu2cIov2SIDrMRVai3vFoIDDAUZvSdSO0/s1600/colagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_fpbifEZqppHi_527MmCp650p2sgA4jCKgZMmp2JOHwImujxFGEicT53UxbdRbZXsMoxo3nD1-QATm2Y9bGhoMEwLuMSnWdbyBCwvp-7r9zFu2cIov2SIDrMRVai3vFoIDDAUZvSdSO0/s400/colagem.jpg" width="400" /></a></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="tab-stops: 144.0pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Introdução
e primeiras considerações<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Este
artigo tem por finalidade esclarecer aos interessados as considerações técnicas
relativas à velocidade e seu impacto na segurança viária. Em outra vertente,
tem a pretensão de oferecer uma perspectiva motociclística para as diversas
interações decorrentes do tema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">O
que é velocidade?<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">De
maneira bem simplista, para facilitar o entendimento, velocidade é a rapidez
com que um objeto se desloca em relação a uma referência. Esta última pode ser
uma referência fixa, como um ponto no solo, ou uma referência móvel, como outro
objeto também em movimento. O estudo de ambas as condições da velocidade de um
veículo é necessário, junto a outros parâmetros, para poder se avaliar como o
conjunto afeta a segurança viária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">É
um ABSURDO tentar atribuir apenas à velocidade máxima permitida em uma via, a redução
ou aumento de colisões de trânsito. Trata-se de falácia que não merece crédito,
e será desmontada ao longo deste texto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Se
apenas a velocidade fosse o único parâmetro causador de incidentes, veríamos em
todas as competições à motor, uma infinidade de acidentes, já que nestas
competições a velocidade é exercida em seu máximo pelo maior tempo possível. Mas,
pelo contrário – em análises de acidentes em competições, pode se notar que apesar
da presença do fator velocidade, essa, tem peso irrelevante frente aos
elementos relacionados ao controle do veículo, bem como da interação do mesmo
com o meio onde opera. O mesmo exemplo também demonstra que a análise do meio
onde a velocidade é praticada é ABSOLUTAMENTE FUNDAMENTAL para justificar a
necessidade de aumento ou redução da velocidade máxima para as condições
analisadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Velocidade estática e
velocidade relativa<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Em
princípio, toda velocidade medida deve possuir uma referência, podendo esta ser
estática ou em movimento. O conceito torna toda velocidade, portanto, relativa
ao seu referencial. Mas, para melhor compreensão, chamarei aqui as duas medidas
de: “velocidade estática”, referindo-me a velocidade marcada pelo velocímetro
de um veículo e que denota a rapidez com que se desloca em relação ao solo,
enquanto o termo “velocidade relativa”, eu usarei para denotar a velocidade
existente entre dois objetos em movimento. A importância dessa separação ficará
mais evidente com mais um simples exemplo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Tomemos
por exemplo, dois carros de porte e capacidade semelhantes se deslocando em uma
avenida de sentido único, a uma velocidade constante de 80 Km/h. Enquanto suas
velocidades permanecerem inalteradas, NÃO HÁ COMO PRODUZIR UMA COLISÃO ENTRE
ELES. Para todos os efeitos, poderiam estar tanto a 50Km/h, quanto a 350Km/h.
Não há uma relação de aproximação ou afastamento entre os dois, e desta forma
não há condições necessárias para que um colida com o outro. Observem que estão
sendo analisados apenas os veículos em movimento, desprezando-se totalmente o
meio que os circunda, nesta etapa de elucidação do raciocínio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Vejamos
agora o que acontece quando alteramos essa mesma condição e colocamos um dos
carros trafegando à 50 Km/h, enquanto o outro mantém os mesmos 80Km/h. Estando este
último atrás do carro mais lento, estará se aproximando do mesmo com uma
velocidade de 30 Km/h, e se estiver à sua frente, estará se afastando do carro mais
lento com a mesma velocidade, 30 Km/h. O risco de colisão agora existe,
(observadas outras condições para tal), enquanto o mais veloz estiver atrás do menos
veloz e, deixa de existir, se estiver à sua frente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Agora
fica evidente a importância do estudo da velocidade relativa das diversas
categorias de veículos em um dado ambiente, pois a diferença nas velocidades
constitui risco à operação, quando o desejável é que as categorias possam
desenvolver o seu melhor, com pouca interferência uns dos outros, promovendo
assim um fluxo com poucas obstruções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Segurança
viária<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">A
segurança viária é resultado da conjugação de diversos aspectos relacionados à
condução de um veículo, associados ao comportamento adotado por todos os
agentes que interagem nesse meio operacional. Vejamos alguns desses aspectos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Relativos ao condutor<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Qualificação
prévia, tempo de treinamento, experiência individual, qualidade do material
didático, empenho pessoal, estabilidade psicológica e outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Relativos ao veículo<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Condições
e estado geral do veiculo, bem como a atualidade de sua manutenção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Relativos ao meio
operacional<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Condições
da via quanto à regularidade do pavimento, visibilidade geral, condição
meteorológica, sinalização horizontal e vertical, inibidores, tais como
radares, lombadas, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Fica
evidente, mais uma vez, que muitos são os aspectos a serem considerados pela
autoridade pública responsável pelo trânsito, quando estabelece a velocidade
máxima de um trecho de via. Além dos aspectos já citados, a autoridade deve
considerar ainda a topografia, mudanças na velocidade de fluxo devido a curvas
ou outros obstáculos que requeiram mudanças na trajetória, entre muitos outros
aspectos que não cabem ser discutidos nesse momento. No entanto, fica patente a
necessidade de base técnica para se proceder com quaisquer mudanças ou
adequações na velocidade máxima que será permitida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Da
mesma forma, não se pode imaginar que a autoridade competente se guiará
exclusivamente pelo parâmetro técnico, apesar de ser o desejável. Ela precisa
também tratar do assunto politicamente, objetivando um bem coletivo maior. No caso
em questão, o bem maior é o não estrangulamento das vias que podem ter um fluxo
maior e mais homogêneo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Na
administração anterior em São Paulo, a redução de velocidade nas marginais
(vias de tráfego rápido, sem acesso de pedestres) promovida pelo prefeito
Haddad não seguiu critérios técnicos, mas tão somente os políticos. Pelo que
suas ações indicam, era seu desejo diminuir a velocidade nas marginais para
tentar compatibilizar vias de trânsito rápido, com segurança para o ciclista,
que por hora, goza de forte lobby junto às autoridades. Quando digo “indicam”,
me refiro a ausência de material técnico que subsidiasse a ideia de redução de
acidentes de trânsito, tida como bandeira para a promoção das reduções na
velocidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Foi
um erro técnico e político. Técnico, porque pretendia misturar à força,
ciclistas e agentes de trânsito muito mais rápidos e constantes que estes,
criando imenso risco de colisões devido ao aumento na velocidade relativa –
circunstância quando ciclistas dividem o mesmo meio operacional com carros,
motos, ônibus e caminhões. Um erro político, pois prejudicou o fluxo de
motoristas e motociclistas estrangulando o fluxo para agradar apenas aos
ciclistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Ainda
bem que a administração atual, de João Doria, não pensa da mesma forma e
corrigiu essa distorção de valores, onde se prejudica a maioria para favorecer
uma minoria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">À
saber: também sou ciclista e jamais andaria em uma via onde a maioria dos
objetos que me cercam é mais veloz, de maior massa e, o mais grave, incidindo
por trás, fora de meu ângulo de visão natural. Isso é se colocar completamente
à mercê de toda sorte de motoristas e motociclistas, sem que nada possa fazer
para garantir a minha segurança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Pesquisas
e estatísticas<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">As
pesquisas referentes ao tema, bem como as estatísticas produzidas ao longo do
tempo, seriam fundamentais para as autoridades de trânsito, na elaboração de
políticas públicas, SE DE FATO EXISTISSEM.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">DESAFIO
PUBLICAMENTE qualquer pessoa, autoridade ou não, a apresentar pesquisas
relativas ao trânsito que tenham sido registradas e, tenham sua metodologia
apresentada de forma transparente para comprovação. Mesmo as estatísticas produzidas
pelas autoridades de trânsito, não passam de mera coletânea de dados, sem
qualquer critério objetivo, podendo ser distorcidas para qualquer lado, segundo
aquele que as apresenta. Isto não pode ser considerado um trabalho de
qualidade, pois induz ao erro quem deve decidir sobre um determinado tema, sob
a ótica de política pública. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Afirmo
CATEGORICAMENTE que não há no Brasil qualquer estatística confiável sobre
acidentes de trânsito, pois as mesmas não coletam dados fundamentais para a
elucidação de uma determinada colisão, não podendo, portanto, imputar
responsabilidade a qualquer dos partícipes. Muito menos servem de baliza para
as autoridades, pois apresentam dados parciais e incompletos, dando margem a
erros grotescos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Qualquer
dado apresentado, precisa ter o respaldo técnico quanto à metodologia usada
para coleta, tanto quanto, para os parâmetros a serem coletados para posterior
análise. Sem essas medidas, constituem uma base inócua, e tornam seus
resultados, meras especulações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Velocidade
de fluxo<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Para
entender o conceito, imagine um tubo de água com vários objetos de tamanhos e
pesos distintos, disposto na horizontal. Ao se promover o movimento da água em
qualquer sentido, observar-se-á que os maiores e mais pesados tenderão a se
mover mais vagarosamente que os menores e mais leves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">É
o que acontece também em nossas ruas, que transferem as pessoas de um lugar
para outro e assim determinam em dado momento uma velocidade mediana que pode
ser observada entre veículos pesados, veículos leves e motos. Notem que não
incluo ciclistas nem pedestres, pois em principio, deveriam estar segregados
desse meio, por não conseguirem atingir as médias horárias de velocidade praticadas
pelos outros agentes, conforme descrito acima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">O
que pode ser observado na instância dada como exemplo, é que os objetos mais
pesados, de maior volume, simbolizando os caminhões e ônibus, têm velocidades
reduzidas em relação aos demais porque tem sua capacidade de manobra limitada
por sua massa. Os carros, sendo menores e mais leves, constituem maior
capacidade de manobra. Aceleram e freiam com maior eficiência em relação aos
pesados, além de poderem mudar de direção com maior rapidez. É por essa razão
que se observam duas placas de sinalização de velocidade máxima, uma indicando
a velocidade permitida para o primeiro grupo, e outra, mais veloz, para o grupo
dos automóveis. Neste caso, o legislador está em conformidade com a necessidade
operacional de ambos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">A
moto e o trânsito<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Seguindo
o mesmo raciocínio, as motos tem massa muito menor que a de um carro (cerca de
10% em média), capacidade de aceleração e frenagem superiores aos carros
(medianamente), capacidade de manobra muito superior, e, no entanto, não têm
reconhecidas pelas autoridades de trânsito, suas necessidades operacionais. São
rebaixadas em sua capacidade, ao que os automóveis podem fazer, sob a ótica da
legislação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Não
pretendo aqui pleitear maiores velocidades para as motos, apesar de tecnicamente
a premissa estar correta, como demonstrado acima. Mais ainda, as motos de fato
se locomovem mais rápido que o trânsito à sua volta na maior parte do tempo,
demonstrando outra vez, que as leis da física estão acima das leis dos homens.
Seria justo, e tecnicamente correto, que os motociclistas tivessem permissão
para praticar as velocidades que de fato já praticam, mas sem o ônus de
desrespeitar a lei. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Lembro
ao leitor, que existem sim, maus motociclistas que desrespeitam a vida, a lei e
o bom senso – e lembro também, que o mesmo é verdade para motoristas, ciclistas
e pedestres. Dessa forma, peço a NÃO generalização dos grupos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">As
motos devem de fato ter essa condição de praticar velocidades maiores que o
fluxo para a própria segurança do motociclista, apesar de à primeira vista, o
conceito parecer antagônico. Explico:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Entre
dois veículos em condição de ultrapassagem um do outro, cabe a responsabilidade
sobre a ação, ao usuário do veículo que decidir por ultrapassar, sendo o outro
um agente passivo (em princípio), perante a ação. Quem executa a ultrapassagem,
determina com que velocidade será feita, à qual distância do outro veículo
ficará e, ainda, terá de prestar atenção ao que o outro motorista demonstra ter
entendido de sua ação. Essa é a dinâmica da interação típica em estradas de
pista simples, mas o conceito pode ser aplicado também para ultrapassagens em
vias de múltiplas pistas na mesma direção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">A
premissa da ultrapassagem, por ser o agente mais rápido do trânsito, serve ao
motociclista porque entre ele e um automóvel, ele é a parte mais frágil,
devendo reter para si a responsabilidade e a forma como a situação irá se
desenvolver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Se
o motociclista é obrigado por lei a seguir as mesmas velocidades autorizadas
aos carros, estará em constante relação de proximidade com veículos muito mais
pesados que o seu, que tem menor manobrabilidade, possuem restrições visuais e
frequentemente estão sendo operados por pessoas despreparadas e desrespeitosas.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Para
melhor compreensão do que passa o motociclista, convido o leitor motorista de
carro a tentar praticar em diversas situações, as mesmas velocidades de um ônibus
ou caminhão, exercendo a mesma relação de proximidade. Assim ficará mais do que
evidente que as velocidades entre carros, motos e veículos pesados são
diferentes, e é assim que deve ser, para que haja fluxo nas vias da cidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Antes
que me crucifiquem, quando digo “velocidade máxima maior que a dos carros”,
refiro-me a velocidades não superiores a 15 Km/h acima das velocidades
praticadas pelos veículos leves. Apenas o suficiente para que possam executar
as ultrapassagens de maneira a serem vistos e entendidos no trânsito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Entendo
que maiores velocidades para um grupo de pessoas que não estão devidamente
preparadas para arcar com as responsabilidades de serem os agentes mais rápidos
do trânsito, não deve ter respaldo do poder público, que é quem decide a
questão. Mesmo que esse grupo de pessoas some milhões, apenas na cidade de São
Paulo. Mas, insisto que o exposto, pode ser demonstrado cientificamente, tendo
assim, valor técnico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Conclusões<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">É
ingenuidade pensar que as colisões entre veículos, ou contra obstáculos, possam
ser extintas. Basta observar todos os países do mundo, para ver que as colisões
acontecem no mundo todo. Sem exceções. Em alguns lugares mais que em outros,
mas em todos os lugares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">O
que nos resta então é achar maneiras inteligentes de diminuir esses números o
máximo possível, e isso, só se obtêm com preparo mais adequado de quem opera
essas máquinas, com poder publico ciente de sua responsabilidade em atender TODOS
os componentes do trânsito e fiscalização adequada, apropriada, justa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Espero
que a administração de João Doria na cidade de São Paulo ponha fim à esse
tenebroso inverno que todos nós, motociclistas, vivemos há décadas. Está mais
que na hora de deixarmos de fazer parte do problema, para sermos parte da
solução. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">Nenad
Djordjevic<o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-13234797420853140992014-01-16T20:07:00.002-02:002014-01-16T20:14:52.663-02:00O futuro do motociclismo brasileiro<div class="WordSection1">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Quem
acompanha minha trajetória profissional, ficou surpreso com a aparente
ausência do cenário motociclístico em 2013. Recebi muitas mensagens me questionando, incentivando e cobrando. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Após 12 longos anos de trabalho
ininterrupto, desliguei-me da revista Moto Adventure, mas não do mundo
motociclístico. Dediquei-me praticamente o ano todo ao meu curso de pilotagem –
Performance Professional Riding – e a uma profunda análise do cenário que
vivemos, no tocante ao motociclismo. Nos próximos parágrafos verá o resultado
dessa análise e as consequências decorrentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A moto e a sociedade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vivemos
uma conjuntura onde a moto se encontra mais marginalizada e menosprezada que em
qualquer outra época de nosso país. É a anticultura motociclística. A quantidade
e gravidade dos acidentes, bem como as notícias negativas relacionadas à moto são
os principais motivos, mas não os únicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O
drama dos acidentes e sequelas causadas atinge muito além do próprio
motociclista – são familiares, parentes e amigos, que passam de uma hora à
outra, a ver a moto como uma verdadeira encarnação do demônio, hostilizando o
objeto, esquecendo-se que ele próprio é incapaz de causar qualquer espécie de
dano, se não estiver sendo manuseado por uma pessoa. O dano causado por um
acidente de moto é muito mais abrangente que o próprio, tendo consequências
irreversíveis – qual pai ou mãe não insistiria com seu filho para abandonar o
motociclismo após um acidente? O que dizer de morte em família? Infelizmente, essa é a mentalidade brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Em
outra vertente, a grande maioria das notícias relacionadas à moto é negativa,
sendo as poucas ações positivas, ofuscadas pelo drama dos acidentes e crimes envolvendo a moto. Basta uma breve pesquisa na
internet usando o termo “moto” para ver por si só – aos olhos da sociedade que
consome qualquer tipo de informação, somos todos loucos ou bandidos.
Genericamente, com exceção da mídia especializada, as principais formas de
comunicação em massa, têm antipatia pelo motociclismo. Basta ver o espaço que
ocupamos na mídia televisiva, que é quase inexistente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A
conclusão é óbvia – estamos nos afundando na lama, por falta de ação. Nossa e
das autoridades que regulamentam o setor.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Moto x Estado<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Os
governantes, historicamente, nunca se preocuparam muito com o setor – éramos
inexpressivos em número e quantidade de problemas gerados, não merecendo
qualquer política de estado. A não ser os incentivos fiscais para a produção. Favor
não confundir política de estado com política de governo. A primeira transcende
os governos temporários. A preocupação maior do estado sempre foi, muito
apropriadamente, diga-se de passagem, no âmbito do transporte público, uma vez
que a grande maioria da população depende exclusivamente deste tipo de
transporte para sua locomoção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mas
com o aumento da frota de motocicletas, com a continuada falta de investimento
na qualificação dos condutores e o crescente uso da moto por parte de
criminosos, nos tornamos um “baita” problema para o estado e a sociedade. Bem
maior que os benefícios que a indústria do motociclismo gera em riqueza,
impostos e empregos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Tornamos-nos,
simultaneamente, problema de saúde e segurança pública!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Essa
imagem negativa da moto e de seu usuário, associada à falta de coesão e
representatividade da classe, permitiram que diferentes órgãos e autoridades se
vissem no direito de querer legislar sobre a matéria sem qualquer critério
lógico, quanto mais técnico. Cito alguns exemplos: o juiz que proibiu o uso de
capacetes em uma cidade do interior baiano há alguns anos, a tentativa de
proibição de garupa em moto, ou ainda esta preciosidade: </span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAqorO1CjUWEAMhyWpVUAVtk6WVI22OB-EOt0qs9HBMDzUEt6V1O4AU36abUQ_e8aGN9YB1JRceA7NtFFZzix765rureeypxMabGokciOIgnKr9xqjMHN62vaLvMeiJxlHwLh__RO6ei8/s1600/Untitled-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAqorO1CjUWEAMhyWpVUAVtk6WVI22OB-EOt0qs9HBMDzUEt6V1O4AU36abUQ_e8aGN9YB1JRceA7NtFFZzix765rureeypxMabGokciOIgnKr9xqjMHN62vaLvMeiJxlHwLh__RO6ei8/s1600/Untitled-1.png" height="450" width="640" /></a></div>
<i></i><br />
<div style="text-align: center;">
<i><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Texto
encontrado em apostila fornecida pela CET para uso no treinamento de motofretistas.</span></i></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Onde
está o Ministério Público nessas horas para perguntar à presidência desta
companhia, subordinada a Prefeitura de São Paulo, porque este organismo tenta
impor medidas restritivas ao fluxo de veículos, quando tem em suas diretrizes
promover a mobilidade e a livre circulação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Como
essa companhia determinou o que é, ou não, seguro para um motociclista, quando
a comunidade técnica sequer foi ouvida? Onde está a base de argumentação que
sustente tal afirmação? Somente um motociclista mal preparado poderia
eventualmente concordar com tal premissa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Simples comparação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Observem
agora o que aconteceu com o ciclismo ao longo dos anos, e mais precisamente, ao
longo da última década – principalmente nas grandes metrópoles. De uma hora pra
outra, o ciclismo ficou em evidência – prefeituras se movimentaram para criar
ciclovias, faixas reversíveis e campanhas para uso da bicicleta.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_9ZRR07RiPz0f7eNjG-Fz9kl9Q3E5JgyF4kaKrbP6TQk7lG6y_HpWcOs1MUgwciroNfIS8myxnguMbt88dBVdJttbtxqoPswFfLFIPQP_fm_VJ_UuKqYDvMntlJZ22IFLTwhrep3EsGU/s1600/2013-10-13-410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_9ZRR07RiPz0f7eNjG-Fz9kl9Q3E5JgyF4kaKrbP6TQk7lG6y_HpWcOs1MUgwciroNfIS8myxnguMbt88dBVdJttbtxqoPswFfLFIPQP_fm_VJ_UuKqYDvMntlJZ22IFLTwhrep3EsGU/s1600/2013-10-13-410.jpg" height="358" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2625601769521605609" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2625601769521605609" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2625601769521605609" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Por
favor, não me entendam mal. Adoro andar de bicicleta e apoio o ciclismo nas
mais diversas formas e modalidades. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mas
vamos agora fazer uma pequena comparação do que aconteceu ao ciclismo nesse
período e o que aconteceu ao motociclismo. Quem pode me dizer quando existiu
uma única campanha governamental para uso da motocicleta? Em meus 40 anos de
duas rodas, não me recordo de ter visto. Talvez esteja caducando, mas nos
últimos 20, tenho certeza que não houve. No entanto, o ciclismo ganhou força e
notoriedade por conta da articulação de pequenos grupos, principalmente
ambientalistas, que souberam se organizar e articular seu movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">E
nós? O que fizemos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Fora
as singelas tentativas individuais por parte da mídia especializada e pilotos
profissionais em educar os motociclistas quanto a procedimentos e conduta
salutar, quem mais agiu a favor do motociclismo? A maioria dos fabricantes acordou
para essa realidade apenas recentemente, há menos de uma década, e mesmo assim de
forma tímida – principalmente porque viram que seus lucros estavam em jogo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Pois
é. Nosso estilo de vida está caminhando para a inviabilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">E agora?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Todos
os problemas à parte, vivemos também um momento ímpar na história – 2014 é um
ano de eleições e nós motociclistas somos agora um número expressivo de
eleitores. O que falta é nos unirmos em torno de temas fundamentais para o
futuro do motociclismo no país e nos articularmos para tirar vantagem máxima
desta oportunidade – antes que seja tarde demais para reverter o infeliz quadro
que ajudamos a pintar.</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQXFUWGcMzrT9s7RQ3QKjvI8pyEflIXSknnVgJsL19P_6zHbpltJ3VN_7Vo2kOmEeOVhBZfLejaRnRT3iIgszCEZzElRlIC0pHJMmhukDDQA16IQNtTHiCmrpjRCnGeCe8lNz9ql_5Les/s1600/Burros+pastando.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQXFUWGcMzrT9s7RQ3QKjvI8pyEflIXSknnVgJsL19P_6zHbpltJ3VN_7Vo2kOmEeOVhBZfLejaRnRT3iIgszCEZzElRlIC0pHJMmhukDDQA16IQNtTHiCmrpjRCnGeCe8lNz9ql_5Les/s1600/Burros+pastando.png" height="320" width="206" /></a></div>
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Não
há na história da humanidade qualquer grupo de pessoas que tenha obtido sucesso
com lutas individuais.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">É
a partir da união, que pressões podem ser exercidas para colocar nos eixos tudo
de errado que estamos tão cansados de observar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Discurso
político? Não! Não sou candidato a nada! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mas
também não quero ficar de braços cruzados e permitir que pessoas sem qualquer
conhecimento desse fantástico veículo, criem políticas que me afetam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Estes
foram os motivos que me levaram à criação do “Movimento pela Valorização do
Motociclismo - MVM”, uma organização que pretende reunir os mais diversos
profissionais do motociclismo, mas principalmente aqueles da comunidade técnica
e da mídia especializada, para debater e chegar a um consenso sobre questões
que afetarão nosso futuro.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT_At80OyRNbFtsvq17NdHPm-uuv9hLlwZ3KG_wCxOuDZqnP5V0971eTy9ORMVANqS9TqkQfC9UBwN7pvIXn4kRgMtNopAPyk8Aql3wYxjlntVbvct_FwIVEdYxQ89c9rdxxG8xcm5_cM/s1600/MVM+2+Logo+Face.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT_At80OyRNbFtsvq17NdHPm-uuv9hLlwZ3KG_wCxOuDZqnP5V0971eTy9ORMVANqS9TqkQfC9UBwN7pvIXn4kRgMtNopAPyk8Aql3wYxjlntVbvct_FwIVEdYxQ89c9rdxxG8xcm5_cM/s1600/MVM+2+Logo+Face.jpg" height="228" width="640" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
meu ver, o Movimento terá a responsabilidade de debater os temas reconhecidamente
problemáticos, chegando a um consenso sobre que rumo adotar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Os
temas discutidos serão finalizados na forma de documentos participativos, onde
todos os membros tenham opinado até que valores homogêneos, ou votados pela
maioria, expressem a opinião de todo o grupo acerca do tema abordado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Estes
documentos serão então encaminhados para os órgãos oficiais que representam a
comunidade motociclística, (Ex: ABRACICLO, CBM, ABRAM, etc.) com a finalidade
de dar sequência e ação necessárias para implementação das conclusões obtidas,
junto às autoridades que regulamentam o setor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Por
fim, as conclusões de temas técnicos também serão apresentadas coletivamente à
ABNT, para possível normalização de seu conteúdo, com vistas à padronização – Ação extremamente importante para dar
sustentação aos pleitos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Os
documentos produzidos terão grande valor político por terem sido propostos pela
comunidade técnica, que reúne os profissionais mais gabaritados para a tarefa.
Como a maioria deste grupo também tem participação em diversas mídias, teremos
condições de pressionar os órgãos responsáveis de maneira pública, com extrema
visibilidade, respaldados pela opinião constituída coletivamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Independente
dos resultados, eu acredito que a maioria de nós dormiria mais tranquilamente
por ter feito algo de concreto – invés de apenas reclamar. Temos de ter em
mente que se tem alguém que de fato possa fazer algo a respeito da atual
situação, este alguém somos nós. Afinal de contas, somos referência em vários
âmbitos do motociclismo, frequentemente sendo tratados como “especialistas” e “formadores de opinião”, não
é mesmo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Pelo
que pude notar ao longo dos anos de convivência com a comunidade técnica e o
meio jornalístico, existe certa uniformidade nas ideias, sendo as arestas
poucas e relativamente fáceis de aparar. Basta um pouco de empenho e dedicação
dos membros, para nos tornarmos uma voz forte e determinante. Mesmo as ideias
contrárias terão sua manifestação assegurada através da metodologia, garantindo
que os documentos democraticamente produzidos sejam espelho da vontade da
maioria. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Escolhi
como plataforma operacional a seção de grupos do Facebook®, combinada ao
recurso do Google Docs®, por constituírem a plataforma mais versátil, permitindo
agilidade na comunicação entre os membros. Podemos ainda contar com a
ferramenta de voto oferecida no Facebook® para ordenar e deliberar de forma
construtiva sobre os mais variados temas. Uma vez organizados, poderemos migrar
para plataformas que eventualmente sejam mais produtivas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Enfim,
finalizo com o convite à todos os profissionais do motociclismo, de cada um dos
estados brasileiros, representantes de fabricantes e associações do setor, bem
como qualquer motociclista que tenha opinião fundamentada, a participar dessa
luta, que em minha modesta opinião, pode sim, gerar frutos positivos para o
nosso estilo de vida. Apelo principalmente aos meus pares, que demonstraram
tanta capacidade e sensatez em inúmeros artigos relacionados à segurança
motociclística, que ponderem acerca do proposto e se unam a mim nesta
empreitada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vamos dar um jeito nessa
zona !! <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://www.facebook.com/groups/movimento.mvm/"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i>Movimento pela Valorização do Motociclismo no Facebook</i></b></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Nota do autor: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Peço
a gentileza de compartilhar este texto com quem achar que pode contribuir,
tendo em mente que se trata de trabalho acadêmico que precisa de argumentação e
contra-argumentação para poder surtir o efeito que desejamos. As pessoas
participantes terão que possuir obrigatoriamente essa capacidade argumentativa,
embasando suas opiniões no conhecimento técnico e científico.</span><br />
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2625601769521605609" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2625601769521605609" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2625601769521605609" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-53082891255874991222014-01-01T16:30:00.000-02:002019-04-19T16:18:11.580-03:00Informações gerais - Curso de pilotagem Performance<!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:1; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 0 0 0 0 0;} @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} @font-face {font-family:"Arial Rounded MT Bold"; panose-1:2 15 7 4 3 5 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 0 0 0 1 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; color:black; mso-fareast-language:EN-US;} span.EstiloDeEmail15 {mso-style-type:personal; mso-style-noshow:yes; mso-style-unhide:no; mso-ansi-font-size:12.0pt; mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Arial; mso-hansi-font-family:Arial; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; font-variant:normal !important; mso-text-animation:none; mso-hide:none; text-transform:none; text-effect:none; text-shadow:auto; text-effect:none; text-effect:none; text-decoration:none; text-underline:none; text-decoration:none; text-line-through:none;} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; font-size:10.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; mso-bidi-font-size:10.0pt; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atualização: Janeiro de 2019</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Olá,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Antes de tudo, obrigado pelo seu interesse em meu trabalho.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O curso de pilotagem Performance Professional Riding nasceu da experiência pessoal de 45 anos como motociclista. Por 13 anos atuei também como piloto de testes e consultor técnico para a revista Moto Adventure, onde tive a grata oportunidade de pilotar mais de 350 modelos diferentes de motos, aumentando significativamente meu conhecimento e entendimento de comportamentos, criando uma experiência difícil de obter por outros meios.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O curso foi criado no fim de 1998. Precisava colocar à prova o meu conhecimento adquirido até então, e a expressão máxima foi obtida através do esporte. Consegui resultados significativos, como campeão paulista e brasileiro de motovelocidade nos anos que se seguiram. Esses resultados validaram o conhecimento acumulado, demonstrando que pode ter aplicação prática.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No início, tratava o curso como os meus colegas ainda tratam, de forma grupal. O que percebi, é que devido a diferentes experiências pessoais e diferentes tipos de motos, alguém sempre era negligenciado de alguma forma, e considerei isso injusto. É por essa razão que ministro o curso de forma individual, entendendo que vc terá interesses e dificuldades que devem ser endereçados apropriadamente, o que não é viável em grupo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O objetivo principal do programa é aumentar seu conhecimento a respeito de pilotagem, para que possa utilizar sua moto de forma mais plena, seja de que categoria for, aumentando consideravelmente seu nível de segurança.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A duração é de 14 hrs/aula, divididas em 2 dias consecutivos, das 9 às 17 hrs em cada dia. Por ser individual, trabalho com agendamento. Pode ser feito em um fim de semana, por exemplo. A única exigência que faço é quanto a serem dias consecutivos, em função do ritmo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Consiste em aulas teóricas e práticas, sendo a teoria dada pela manhã, e a prática no período da tarde, em ambos os dias. Para a parte teórica existe a possibilidade de vc se deslocar até mim, ou eu até vc, dependendo do que for mais prático e viável para ambos. Para a parte prática, utilizo espaços semi-públicos em São Paulo, ou seja, que permitem certo isolamento, sem retirar do contexto os problemas que efetivamente tem que lidar, em outra escala, no seu dia-a-dia de interação com o meio.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O treinamento é todo feito com sua própria moto, evitando assim que tenha ainda que passar por processos de adaptação. A metodologia, que está em constante evolução, têm se mostrado muito eficiente, permitindo que tenha a grata satisfação de dizer sem falsa modéstia, que todos os alunos que o fizeram, ficaram plenamente satisfeitos com o resultado obtido. Sem exceção!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Torna-se imperativo notar, que curso nenhum tem a pretensão de transformá-lo em piloto, em um fim de semana. O que ofereço é uma sólida base de conhecimento operacional, que permitirá reeducar-se e atentar para fatores que hoje provavelmente passam despercebidos. Quanto mais treinar, melhor se tornará, e não há como evitar o treino se deseja bons resultados.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No que concerne temas abordados, não há um único tema sobre pilotagem que não esteja coberto pelo programa. Em minha propaganda, afirmo que é hoje o material mais completo que existe no país. Pra exemplificar, vai desde os aspectos psicológicos no processo de tomada de decisão, passando pelo conhecimento maior da moto, entendimento sobre inclinação, curvas, frenagem, inserção urbana e estradeira, bagagem, chuva, quedas, etc. Se tiver curiosidade, veja a abordagem que uso no trato de diferentes temas, através dos artigos publicados pela revista e disponibilizados nesse blog.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tendo completado 20 anos oferecendo treinamento de qualidade para motociclistas, optei, neste ano comemorativo, oferecer também um módulo de treinamento mais específico - destinado a motociclistas mais experientes que sentem dificuldades específicas relativas a algum aspecto da pilotagem. Consiste em aulas individuais de uma hora de duração, essencialmente práticas, mas com suporte teórico quando necessário. Essas aulas são perfeitas para quem quer polir procedimentos específicos. Ex: Frenagem, curvas de baixa, posicionamento corporal, etc</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo que faça para melhorar seu desempenho e segurança, não pode ser computado como custo, mas investimento no bem estar. O valor do curso completo de 14hrs/aula é R$ 2.000,00 e a condição de pagamento com que trabalho é de 50% de sinal na reserva da data, e o restante ao término.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Todo o material tratado durante as aulas lhe será disponibilizado através de apostila completa, que receberá no fim.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para o módulo de treinamento específico, com aulas individuais de uma hora de duração, o valor por aula é de R$ 150,00, pagos ao fim de cada aula.</span><br />
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para não me alongar mais, peço-lhe que se tiver qualquer dúvida ou questão, não se acanhe em me contatar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um abraço,</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Nenad Djordjevic </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Diretor / Instrutor</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tel: (11) 99600-6161</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">nenad6161@gmail.com</span><br />
<blockquote>
</blockquote>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-74679497620473078682013-03-25T02:04:00.000-03:002014-01-16T02:05:41.829-02:00Armadilhas urbanas<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">A sinalização horizontal tem grande
potencial de risco para o motociclista – saiba como se prevenir.</span></i></b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Pilotar uma moto em um ambiente que foi
idealizado para o automóvel é no mínimo desafiador – são inúmeros os obstáculos
e dificuldades. Quando o pavimento se encontra molhado é ainda pior, pois
intensifica a complexidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Nesta época do ano de chuvas constantes
é muito provável que em algum momento seja pego pela situação de ter de pilotar
sua moto na chuva – mesmo a contragosto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Como já foi tratada aqui, a pilotagem urbana
e na chuva tem de ser exercida de maneira extracautelosa e conservadora, e
ainda assim, riscos existem e são consideráveis. Nesta matéria terá a
oportunidade de rever quais as principais armadilhas para o motociclista no
contexto urbano e como se precaver quanto a elas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Sinalização
horizontal<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">As faixas, setas, e quaisquer outras
indicações pintadas no solo fazem parte da sinalização horizontal de uma via.
Por serem pintadas, agregam ao asfalto camada de material diferente dele
próprio constituindo risco de perda de aderência dos pneus quando interagem com
este material. Quando o pavimento está molhado a situação é ainda mais crítica,
pois estas faixas molhadas são muito escorregadias. Além das diversas faixas,
existem as “tartarugas”, blocos de diversos materiais destinados a fazer a
separação de ambientes na via. Enquanto constituem pouco risco para um carro,
para nós motociclistas são extremamente perigosos por constituírem obstáculo
que pode gerar perda de controle da moto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Planejamento
de interação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Tudo que é diferente do asfalto deve ser
considerado pelo motociclista como perigoso, pois muito provavelmente não
possui o mesmo atrito de asfalto puro. Com a quantidade de faixas e
sinalizações pintadas no solo é quase impossível driblar cada uma dessas
armadilhas para os veículos dependentes de equilíbrio. O jeito então passa a
ser interagir com elas de maneira a preservar o equilíbrio e a segurança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Via de regra, tente sempre evitar passar
por cima das faixas pintadas em qualquer situação, mas se não for
operacionalmente viável, opte por manter uma trajetória reta, evitando fazer
uso de inclinação da moto. Se a interação se dá obrigatoriamente durante uma
curva, exerça a menor velocidade possível, o que também implica na menor
inclinação possível, tentando sempre cruzar com essas faixas o mais equilibrado
que conseguir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Tente encontrar um ritmo de velocidade no
meio urbano que seja condizente com o que está sendo praticado naquele momento,
evitando assim destoar da maioria ao seu redor. Esta medida também permite que
o ritmo de deslocamento seja bastante uniforme, evitando ao máximo as
aceleradas e frenagens bruscas. Quanto mais uniforme o movimento, melhor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Procure olhar o mais distante que der,
estabelecendo assim a trajetória que contenha a menor quantidade possível de
interações. Evite concentrar sua atenção e visão muito próximas da moto – dessa
forma acaba tendo pouco tempo para avaliar cada seguimento, tornando o
movimento “picado”, sem uniformidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Planeje cada etapa de seu deslocamento
para que não tenha de tomar decisões quando o tempo já é curto e a situação de
aderência comprometida. Se ainda assim se vir em situação de ter de frear
estando encima de uma dessas sinalizações, faça a frenagem de forma mais
delicada que conseguir, tendo em mente que qualquer atitude brusca nos comandos
pode comprometer a aderência dos pneus. O segredo é ser suave em cada gesto.
Quanto menor a velocidade, melhor. Mas fique atento – se destoar do que está
sendo praticado pela maioria ao seu redor, terá de lidar com considerável
volume de problemas acontecendo atrás de si, portanto, fora de seu ângulo de
visão natural. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Opacidade
do pavimento<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Além da sinalização horizontal, o
contexto urbano reserva outras armadilhas ao motociclista. Remendos no asfalto,
buracos e placas metálicas cobrindo pequenas obras, são exemplos. Observe
atentamente a opacidade do pavimento em que esteja circulando. Escolha sempre
trechos que lhe parecerem mais opacos em relação a outros que aparentarem ser mais
brilhantes, reflexivos. Toda superfície mais brilhante tem tendência de ser
menos aderente, portanto, mais perigosa para nós. Observe também que mesmo na
chuva, o pavimento molhado tem diferentes opacidades. Escolha sempre aquele que
aparentar ser menos reflexivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Valetas
e lombadas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Tenha particular atenção ao cruzar
valetas ou lombadas, pois ambas as circunstâncias implicam em mudança de peso
para cada roda podendo gerar algum desequilíbrio. Opte por cruzar com esses
obstáculos tentando baixar o centro de gravidade da moto por ficar mais
firmemente apoiado nas pedaleiras, se sua moto permitir. É a força que faria
para tentar ficar em pé no estribo, mas apenas descolando ligeiramente o corpo
do banco da moto. É o suficiente para garantir melhor equilíbrio ao transpor
esse tipo de obstáculo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em dias de chuva, valetas tendem a
acumular água em sua parte mais baixa, não permitindo visão clara de sua
profundidade. Observe as margens próximas ao calçamento para ter uma ideia de
quão profunda pode ser a valeta, mas tenha consciência que isso não é garantia
de que de fato seja como imaginou. Se não tiver certeza, não ultrapasse –
aguarde até que outro veículo passe, e pela forma como tenha passado, lhe dê
uma posição mais precisa da profundidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Proceda de forma semelhante com
obstáculos elevados, como lombadas. Boa parte das mesmas também é pintada,
oferecendo risco de perda de atrito ao passar por elas. Ao deslocar o centro de
gravidade mais para baixo, obtém-se melhor equilíbrio encima da moto,
minimizando o risco de queda. Sempre cruze esses obstáculos perpendicularmente.
Evite a todo custo transpô-los diagonalmente, pois correrá maior risco de desequilíbrio
nessa circunstância. Evite mudanças na velocidade ao transpor qualquer desses
obstáculos – acelerações e frenagens nestas circunstâncias delicadas não são
bem vindas. Obtenha tal velocidade que lhe garanta o controle da moto, sendo
preferencialmente baixa, mas que de qualquer maneira lhe seja confortável para
a execução da manobra. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Com um pouco de atenção, não permitirá
que estas armadilhas urbanas afetem sua condução, e quando tiver de lidar com
as circunstâncias descritas, procure ser preciso e uniforme. Com o tempo e a
prática, os obstáculos serão mais facilmente administrados.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-71282118255169092722013-03-20T21:58:00.000-03:002014-01-15T22:00:50.068-02:00Viajando em meio às florestas<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br />
<!--[endif]--></span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
contato com a natureza em todos os sentidos possíveis.</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Uma boa
parte do nosso país - e de nosso continente - é formada por regiões de
florestas. São nítidas - e óbvias - as diferenças entre estas regiões e as
áreas de desertos (assunto da edição passada), ainda assim pode-se dizer que
entre as duas existem semelhanças como baixo índice populacional, falta de
cidades ou povoados (com recursos como alimentação e manutenção), enfim são
geralmente lugares inóspitos e desafiadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
região de floresta costuma trazer muita adrenalina e também prazer em se
conviver com as adversidades que se apresentam e, claro, superá-las. O
planejamento das incursões nestas áreas devem ser muito bem preparado e
detalhado, pois qualquer problema aqui, apresenta uma dificuldade muito maior
do que em outras regiões mais habitadas. É de bom tom que seu projeto conte
sempre com a possibilidade de um “plano B”, caso seja necessário. O ideal é
dividir sua viagem em trechos, iniciando um segmento a cada manhã com destino
para pernoitar em um local seguro mesmo que ele seja atingido antes do
anoitecer. Em alguns casos à distância até a próxima localidade é grande demais
e pode ser necessário deslocar-se a noite, o que aumenta os riscos da sua
viagem. Nessa situação tenha sempre em mente: vale mais rodar uma quantidade
menor de quilômetros mas estar em segurança - principalmente ao cair da noite -
do que arriscar-se desnecessariamente só para ganhar tempo. Em trechos não
pavimentados de rodovias em florestas, a média de "rendimento" da
viagem cai bastante, em torno de 30 km/hora (considerando uma pilotagem segura
e cautelosa). Estipule trechos diários de 300 a 400 kms para não fadigar o
corpo e não abusar das situações de risco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Lembre-se
sempre que este tipo de ambiente (floresta) não é um bom lugar para interagir
com a fauna. Ao se deparar com animais silvestres é aconselhável que permaneça
observando e fotografando apenas à distância, por mais tentador que seja
oferecer-lhes comida ou tentar tocá-los. Não se esqueça, por mais que pareçam
dóceis e afáveis, ainda assim são animais selvagens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Acampar
também é uma opção arriscada. Evite sempre que possível. Florestas são habitat
de animais peçonhentos (serpentes, aranhas entre outros) que podem lhe oferecer
risco de morte. Mais um motivo pra planejar seu pernoite em local urbanizado
quando houver. Em caso de emergência opte por uma rede suspensa entre duas
arvores. Muitas espécies de animais têm hábitos predatórios noturnos, então
locais que, aparentemente, são bons para acampar quando vistos durante o dia,
podem se tornar território de caça ao cair da noite. Evite o máximo possível
esse tipo de opção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A água
e a comida são fatores que devem ter um planejamento cuidadoso. Embora seja
comum passarmos por diversos rios ou riachos à beira da estrada, nem sempre é
aconselhável beber desta água <i>in natura</i>, ou seja, sem tratamento de
desinfecção. Caso julgue necessário carregue consigo produtos químicos
(normalmente pastilhas) que tornam a água potável, achados facilmente no
mercado. Mas lembre-se, esse é um recurso emergencial, tenha sempre com você
água mineral engarrafada. Quanto à alimentação, a pilotagem em condições mais duras
aumenta nossa necessidade de energia, leve sempre algumas barras de cereais com
você. Em viagens com trechos mais longos nestas regiões, procure ter com você
produtos alimentícios industrializados (em virtude da melhor conservação) e com
alto valor calórico (chocolates, bolachas,etc.).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Alguns
cuidados básicos durante a pilotagem devem ser adotados. As estradas de regiões
de florestas mais densas - onde a umidade do solo é maior e o sol demora a
penetrar através da vegetação - costumam "secar" mais lentamente,
exigindo pilotagem mais suave e alerta em períodos chuvosos. É normal encontrar
trechos abertos secos e uma parte da rodovia sombreada com lama no leito da
estrada. Também ocorrem chuvas em maior quantidade nas regiões de floresta, que
podem favorecer o aparecimento de buracos ou valas nos leitos das estradas -
pedras e buracos podem ficar escondidos nas poças de água. Geralmente os
trechos de floresta no Brasil - como exemplo a rodovia Transamazônica - tem em
seu roteiro dezenas de pontes em madeira. Passe sempre devagar sobre elas pois
podem haver parafusos ou pregos salientes e tábuas soltas que
"ricocheteiam" quando o pneu dianteiro da moto pesa sobre elas. Ainda
em caso de chuva a madeira dessas pontes costuma ficar extremamente escorregadia.
Muita atenção também com os conhecidos "mata-burros", pois em muitos
casos tem um vão no centro, transformando-se numa armadilha potencialmente
perigosa para motociclistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mesmo
com estradas pavimentadas, devemos pilotar observando alguns cuidados: devido à
proximidade constante com árvores, o asfalto pode estar coberto com uma camada
de folhas, resinas e outros detritos tornando-o um piso bastante instável e
perigoso. Conforme a hora do dia, a sombra dessas árvores contrasta com o sol
formando pontos escuros que podem esconder obstáculos na via. Também preste
sempre atenção às entradas e acessos a estradas vicinais e fazendas, geralmente
obstruídos pela vegetação alta, o que pode diminuir o seu campo de visão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
oferta de combustível, ou a falta dela, é outro ponto crucial desta aventura,
pois às vezes temos dificuldades de encontrá-lo. Mais uma vez, lembramos que
apesar da proibição legal do transporte de combustível extra, muitas vezes não
nos resta outra opção. Se, por ventura, for preciso levar combustível extra,
procure sempre fazê-lo utilizando recipientes apropriados para esse tipo de
líquido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No
Brasil, na região Amazônica (BR 230, Transamazônica, BR 163 Cuiabá/Santarém,
por exemplo) os trechos de off road são marcantes por terrenos ondulados, pontes
de madeira, curvas e pick-ups circulando em velocidades superior a das motos.
Cuidado nas curvas! Também conforme o clima o caminho pode ter pedriscos soltos
(piçarra), bolsões de areia fofa (talco) ou barro extremamente envolvente com
chuva. Outro cuidado muito importante é em relação ao acumulo desta piçarra na
beirada dos leitos destas estradas, pois além de serem muito instáveis,
situam-se numa posição crítica, deixando pouca margem para correções de
trajetória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Algumas
rodovias em países vizinhos que cortam florestas como a Carretera de la Muerte
(Bolivia) e a Carretera do Pacifico (Peru) destacam fortes chuvas em
determinadas épocas do ano. Atenção perto de encostas onde é comum caírem
pedras ou detritos sobre a pista. Asfalto molhado no interior da mata é
sempre escorregadio, assim é o pavimento no interior da Venezuela e também na
Serra do Mar na Estrada da Graciosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Como um
item de segurança adicional o mercado oferece rastreadores portáteis que
permitem que o usuário seja acompanhado em tempo real via satélite. Estes
aparelhos também têm possibilidades de envio de um "pedido de
socorro", que costuma ter níveis diferentes de prioridade de acordo com o
problema que o usuário estiver enfrentando, para que seja providenciado auxílio
por terceiros. É um acessório muito bem vindo nessas condições de viagem (e
também em desertos, por exemplo).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Essas
são algumas dicas que reunimos para facilitar a vida dos motociclistas com um
nível de exigência de adrenalina maior em suas viagens de moto e querem encarar
os desafios de rodar por florestas. Boa viagem!<o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-4529682685780988842013-02-25T01:53:00.000-03:002014-01-16T01:54:11.070-02:00Dominando a embreagem e câmbio<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">Dicas para promover maior eficiência e
controle de sua moto quando da troca de marchas.</span></i></b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Esse texto foi originalmente produzido
há cinco anos, mas pela relevância e perguntas frequentes sobre o tema
ultimamente, achei oportuno reeditá-lo para essa edição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A grande maioria das pessoas que procura
um curso de pilotagem encontra neste tema dificuldade que deve logo ser sanada
para que a operação da pilotagem corra de maneira mais fluida. É imprescindível
dominar a operação da troca de marchas para se garantir a estabilidade do
conjunto, que sem domínio, pode ser perdido facilmente, acarretando um
acidente. Veja a seguir um conjunto de medidas que podem lhe auxiliar a dominar
esse aspecto operacional de sua moto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Análise<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O motor possui câmbio para que possa
transmitir sua energia para a roda em diferentes velocidades. Conforme a
velocidade evolui, torna-se necessário engatar marchas mais “altas”, que
permitem que as rotações do motor possam gerar maior velocidade na roda. Mas
essa transição deve ocorrer de tal forma que retire o quanto menos da
velocidade, em um tempo apropriado ao desempenho do motor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A embreagem tem papel fundamental nessa
troca, uma vez que é ela quem permite que o motor seja temporariamente
desengatado do conjunto da tração e depois da troca efetuada, seja novamente
incorporado ao movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O uso coordenado dos respectivos
comandos garante que a transição ocorra de maneira suave, gerando linearidade e
constância no deslocamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Cada motor tem suas próprias
características de desempenho. Uns privilegiam rotações mais baixas, outros de
cunho mais esportivo, privilegiam as rotações mais altas. Essas características
– entre outras – acabam determinando o tipo de câmbio que ele utilizará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na maioria das motos que possuem câmbio
mecânico, as trocas de marcha são feitas coordenando-se a ação da mão e pé
esquerdos – no entanto, para maior eficiência e suavidade, o acelerador também
é usado em algumas instâncias. Analisando a ação de cada membro isoladamente,
percebe-se que são movimentos com forças, amplitudes e propósitos distintos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Energia
no pé<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O pé esquerdo tem o papel de levar a
alavanca de câmbio para a posição seguinte, seja subindo ou descendo o
escalonamento, cumprindo um determinado curso da sua posição de neutralidade
para a posição de acionamento. Esse pedal foi construído de maneira a poder ser
usado com certa energia, uma vez que no pé não temos movimentos tão precisos
quanto na mão, além desse membro estar envolto normalmente em material que
retira ainda mais a sensibilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A maior deficiência que encontro por
conta dessa operação é por constatar que somos seres simétricos. Normalmente o
movimento que executamos com uma mão ou pé, tende a ser replicado no mesmo
sentido e intensidade pelo lado oposto. Por utilizarmos o pé direito na
operação do freio traseiro, e por ser mais delicado e crítico, tendemos a
transpor a sensibilidade usada no comando, para o pé esquerdo também. Dessa
forma, com excesso de delicadeza, o pé esquerdo acaba não cumprindo
integralmente o curso necessário da alavanca, proporcionando um falso “neutro”
entre marchas. A maioria dos motociclistas já passou vez ou outra por essa
situação, mas não sabe explicar o porquê do acontecimento. Torna-se então
necessário, que o pé seja treinado com a força e amplitude que lhe serão
requeridas pelo processo. Bastam alguns minutos treinando especificamente essas
trocas, prestando atenção ao movimento e força necessários para cumprir
integralmente o curso do pedal, para re-calibrar o pé esquerdo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Controle
da embreagem<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A embreagem é acionada através de um
processo de alavanca. Como tal, requer também um entendimento de sua
funcionalidade, para que possa ocorrer uma melhora na forma como é manuseada. O
acionamento e retorno (apertar e desapertar da alavanca) determinam como a
energia do motor está sendo incorporada ao movimento. O acionamento da alavanca
significa a retirada da energia do motor enquanto o retorno à posição de
descanso da alavanca, incorpora a energia do motor ao movimento. São ações
distintas e devem ser usadas apropriadamente. O ato de apertar a alavanca pode
ser feito de maneira rápida, enérgica, pois não prejudica tanto o deslocamento
uma vez que a inércia que a moto obteve, suavizará essa brusca retirada de
energia aplicada à roda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Já para incorporar energia a um objeto
em processo de desaceleração (que é o que acontece quando a embreagem está
acionada), é preciso proceder de forma gradual, permitindo que aos poucos se
ajuste ao deslocamento, sem provocar maiores oscilações do centro de gravidade.
Portanto, a alavanca deve ser liberada de forma suave e progressiva. Busque
sentir pelo comportamento da moto o quanto é necessário mover o manete para
obter essa uniformidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Frequentemente me perguntam se a
quantidade de dedos usados para acionamento interfere de alguma forma no
controle. Se imaginarmos que temos a disposição quatro dedos para a execução
dessa tarefa, o ideal é que todos sejam utilizados uma vez que a força
disponibilizada será dividida entre os quatro, tornando a operação menos
desgastante. No entanto, cabe uma ressalva importante: cada piloto encontra uma
forma com que se sente mais confortável; uns usam dois outros três dedos. O importante
é que tenha precisão no manuseio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Metodologia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O uso do câmbio e embreagem se divide em
duas tarefas: as mudanças para aumento de velocidade e as mudanças para redução
da velocidade. Para as mudanças de aumento, ou “para cima” como também são descritas,
não há necessidade de promover qualquer uso do acelerador durante o processo,
uma vez que as rotações do motor que estão por vir são inferiores às praticadas
até aquele momento. Já para as reduções, para a maioria das motos é funcional
promover uma pequena aceleração no momento da troca, com o objetivo de elevar
as rotações para o nível que se encontrarão quando a nova marcha for aplicada.
Dessa forma a redução fica suavizada, promovendo menor oscilação do centro de
gravidade. A cronologia desse evento ficaria assim:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1. O manete da embreagem é apertado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">2. O pedal de câmbio é acionado e
simultaneamente o acelerador é aplicado em um movimento curto e rápido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">3. O manete da embreagem é
gradativamente liberado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O segredo da suavização na troca de
marchas reside exclusivamente no controle da embreagem. Procura-se trabalhar um
determinado ponto entre embreagem totalmente apertada e totalmente liberada. É
o ponto dos 50%. Quando o manete se encontra nessa posição onde a moto está
recebendo parcialmente a energia, mas ainda “patina”, obtém-se o melhor
controle da moto, promovendo pouca transferência de peso para frente ou para
trás, garantindo melhor equilíbrio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Conheça
sua moto<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">É importante “ouvir” o que o motor lhe
pede em termos de marcha. As trocas mais suaves são sempre obtidas em regimes
próximos ao do nível mínimo, ou marcha lenta. Quando o assunto é desempenho – e
não suavidade – buscam-se as rotações mais próximas à sua faixa máxima de
atuação, onde normalmente estão o melhor torque e potência. Nota-se, portanto,
que existe uma troca, a da suavidade pelo desempenho, determinada pela intenção
do piloto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Com o avanço da tecnologia, essa
atividade tende a se tornar obsoleta, sendo gradativamente substituída por
câmbios automáticos inteligentes, que farão automaticamente essa tarefa – visto
nos scooters de hoje. Com uma tarefa a menos na pilotagem, sobrará mais tempo
para se focar em como interagir melhor com o meio. Enquanto isso... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Outras
considerações<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A eficiência nas trocas de marcha se
resume – como para a maioria das coisas – <st1:personname productid="em treino. A" w:st="on">em treino. A</st1:personname> ação executada
pela mão esquerda é única. Não existe outra atividade que exija esse tipo de
movimento, por isso é necessário treinar a mão e fortalecer os dedos. Recomendo
a compra de uma bolinha de espuma que facilmente pode ser encontrada <st1:personname productid="em farmácias. Quando" w:st="on">em farmácias. Quando</st1:personname>
não estiver fazendo algo importante, exercite os dedos fortalecendo a
musculatura para ganhar maior precisão no movimento. Treine o ponto dos 50% em
uma subida moderada, como uma rampa, de forma a manter a moto parada apenas
usando o motor e a embreagem. Tenha em mente que essa atividade provoca
desgaste no conjunto e que deve ser usada com moderação, mas também tenha
ciência da importância que o exercício tem, para melhorar o controle sobre a
moto.<o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-17130085855036464232013-02-19T21:55:00.000-03:002014-01-15T21:57:08.390-02:00Rodando no deserto<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conheça
um pouco das belezas e desafios de rodar por regiões desérticas.</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Somos
agraciados e privilegiados com diversos trechos desérticos no continente Sul
Americano. Além do clássico Atacama, temos a Tiera Del Fuego e a Patagônia
Argentina (Atlântica, Central e Andina) caracterizada pelas longas retas e
ventos fortíssimos nas estradas. Também não podemos esquecer os desertos do
norte peruano costeando o oceano Pacifico e, ainda, o belíssimo e surreal
altiplano andino na Bolívia, com centenas de quilômetros de areia, pedra e sal.
No Brasil, o Jalapão no estado do Tocantins é um dos representantes desse meio desafiador
com suas estradas de areia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
sensação de viajar de moto por qualquer tipo de deserto é intimidadora. Nada
impede que você saia por aí no estilo “<i>easy rider”</i> e encare qualquer
distância, mas recomendamos muita atenção quando transpuser alguma região
desértica, pois as chances de poder pedir socorro em caso de necessidade
diminuem muito. Deserto é, literalmente, deserto! É aonde, bom preparo e planejamento
fazem diferença. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Uma
característica bastante comum a todos os tipos de desertos são as amplitudes
térmicas acentuadas – é a diferença entre as mais altas e as mais baixas
temperaturas em um local. Pela falta de cobertura vegetal e consequente perda
de calor do solo, poderá haver um calor infernal durante o dia, mas, à noite,
certamente as baixas temperaturas serão agudas e perigosas. No Atacama, por
exemplo, pode variar de 0°C durante a noite até 40°C durante o dia. Para
enfrentar esses extremos, os padrões de segurança recomendam portar uma barraca
de acampamento por conta de uma eventual emergência. Será muito bem vinda em
uma situação não programada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Atacama<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
deserto mais árido da região está aqui, bem ao nosso lado, – o Deserto do
Atacama no Chile. Sua aridez, mesmo estando próximo ao oceano Pacífico provém
de sua altitude, que dificulta a passagem de nuvens oriundas do oceano,
chovendo muito pouco, portanto. Situado no norte do Chile, este é um destino
bastante procurado por moto-viajantes, pois o visual muda à todo momento, nos
deliciando com paisagens de tirar o fôlego. Seus 105 mil quilômetros quadrados
guardam segredos e belezas para todos os gostos. Gêiseres, esculturas de pedra,
vales e o vulcão Licancabur com seus 5.920m de altura são algumas das belezas
que aguardam os corajosos que lhe visitam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cada
deserto apresenta características próprias e marcantes. No caso do Atacama, a
temperatura cai muito rápido já no final da tarde, o que acaba lhe tomando
algumas boas horas de viagem. Aproveite mais as horas da manhã recolhendo-se em
local seguro antes do cair da noite, principalmente nos trechos de cordilheira.
Uma boa dica de planejamento e segurança é nunca sair sem saber onde e quando
vai chegar, e se possível, deixar alguém ciente dessa informação. A distância,
o consumo de combustível e o tempo estimado para travessia são fundamentais
para projetar se existe tempo disponível naquele mesmo dia para realizar todo o
percurso. Para esse efeito, também é importante saber a autonomia da sua moto,
conhecendo a capacidade do tanque e se ele é capaz de atingir a próxima cidade
ou ponto para abastecimento pelo consumo apresentado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Dica<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se for
necessário levar combustível extra, é apropriado que busque antecipadamente por
recipientes próprios para o transporte deste líquido volátil. É preciso ter em
mente que o transporte de combustíveis em veículos não específicos para esse
fim é proibido na maioria dos países. Por isso, caso seja abordado pela polícia
local, procure usar o famoso "jeitinho brasileiro", - seja cordial e
lembre-se que você está errado. Vale mais à pena uma boa conversa do que uma
discussão que pode lhe causar aborrecimentos. São poucos os casos de roteiros
na America do Sul que necessitam obrigatoriamente de combustível extra.
Obviamente isso também varia conforme o modelo da moto. De qualquer forma,
pesquise com antecedência por onde pretende passar e veja se existem pontos de
abastecimento no roteiro, adequando suas paradas em função do que sua moto pode
produzir. Tendo de usar galões extras, certifique-se de colocar no tanque esse
combustível assim que houver espaço suficiente, evitando transportar a gasolina
fora do seu compartimento natural. Além de diminuir os riscos naturais do
transporte, a medida ajuda a manter o centro de gravidade da moto equilibrado e
centrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Terra do Fogo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
Terra do Fogo o clima é geralmente hostil e severo. Baixas temperaturas e ventos
fortíssimos em todas as direções certamente vão colorir as histórias da sua
viagem. Um vento soprando à 80 km/h nas suas costas fará a viagem render
absurdamente, enquanto que se ele for frontal ou lateral, fará parecer que sua
moto perdeu metade da potência. Em alguns trechos da famosa Ruta 40, por
exemplo, onde o pavimento é rípio (off-road), o perigo é um vento lateral que
pode causar instabilidade na trajetória da moto e até mesmo quedas em lugares
retos e planos. São inúmeros os relatos deste tipo de incidente. Normalmente, a
diminuição da velocidade permite melhorar o equilíbrio – procure manter o
centro de gravidade da moto baixo apoiando-se com maior firmeza nas pedaleiras.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pan-americana<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As
características mais marcantes do litoral norte peruano, em especial a famosa “Ruta
Pan-americana”, são os longos trechos desérticos que surgem entre grandes
cidades. Uma pesquisa prévia é importante para nunca passar por qualquer uma
destas cidades sem encher o tanque de sua moto, pois à frente haverá um longo
trecho isolado com céu nublado, propiciado pela névoa que vem do oceano
Pacifico. Fique atento, pois a situação pode dificultar bastante a
visibilidade. O visual é fantástico, assim como o desafio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Salar de Uyuni<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
América do Sul, também existem outros tipos de desertos, embora menos
convencionais, que são os chamados “Desertos de Sal”. São locais de extrema
beleza, mas que requerem os mesmos cuidados ao serem explorados. Nestes,
destaca-se o Salar de Uyuni, localizado no sudoeste da Bolívia, com respeitáveis
doze mil quilômetros quadrados de área. Mesmo tendo um solo propício à
visitação em motos (trails), não é indicado que você faça uma exploração mais
profunda sem aparelhos de GPS. Ocorre que, devido a suas enormes dimensões, é
quase impossível a marcação de pontos de referência visuais para se guiar,
sendo muito fácil se perder no meio da imensidão. Nas épocas em que o Salar se
encontra alagado, com uma fina camada de água cobrindo todo o seu território, é
impossível definir a linha do horizonte – onde começa o céu e termina a terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se, por
medida de segurança em qualquer viagem motociclística é aconselhável que se
leve água e algumas barras de cereais para casos de emergência à beira da
estrada, nos casos dos desertos de sal, isso é ainda mais importante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Altiplano Boliviano<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
altiplano Boliviano é repleto de atrativos como o Lago Titicaca, Carretera de
la Muerte, Circuito de Lagunas e Desertos, entre outros. Os pavimentos são
diversos, podendo ser de asfalto muito sinuoso, ripio ou areia com formação de
calaminas - as famosas "costelinhas de vaca" - e quase sempre acima
dos 3500 metros de altitude. O que chama a atenção nessa região são os
moradores locais que orientam os destinos em tempo, e não distância. “La
proxima ciudad está a dos (2) horas...” e talvez isso represente apenas poucas
dezenas de quilômetros. A região sinuosa pode muitas vezes lhe obrigar a rodar
em baixas velocidades por lugares de difícil acesso em regiões praticamente
desabitadas. Vemos constantemente relatos de camping em locais desertos da
Bolívia, mas por questões de segurança sempre aconselhamos pernoitar em um
local urbano apropriado e seguro.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Os
locais desérticos também tem uma maior capacidade de mexer com o lado
psicológico dos viajantes e por isso é importante estar preparado com
combustível, alimento, água, e um planejamento sólido. No caso de viagem em
grupo é bom conversar com os demais pilotos para que todos estejam em sintonia
para encarar os desafios do roteiro planejado. Esperamos que todos tenham
ótimas emoções durante a viagem transpondo com sucesso e tranquilidade cada
deserto do caminho, rendendo boas estórias e fotos dignas de belos quadros na
parede de casa. Boa viagem!<o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-62573642142155424402013-01-22T01:47:00.000-02:002014-01-16T01:48:24.872-02:00Segurança pessoal<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">Dicas de conduta diária para aumentar o
nível de segurança pessoal</span></i></b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Escrevi esta matéria originalmente há
pouco mais de três anos, mas devido à relevância e atual conjuntura, decidi
reeditá-la para esta edição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">As grandes metrópoles, como São Paulo,
estão cada vez mais violentas. Nota-se que a violência está cada vez mais
presente no cotidiano de um grande número de brasileiros – inclusive para
aqueles que não vivem nos grandes centros urbanos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Como a moto é um veículo versátil e
rápido, praticamente imbatível no trânsito, acaba sendo muito visada por
ladrões que a querem tanto para veículo de fuga, quanto para cometer outros
delitos, ou ainda, servir como peças de reposição em mercado paralelo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Não cabe agora aprofundar- se nas raízes
do que acontece, mas lidar da melhor forma possível com uma eventual situação
onde seja abordado por marginais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">O
que fazer<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Primeiramente, mantenha a calma. A
polícia recomenda que mantenha um tom de voz tranquilo, evite gestos brutos e
dê ciência ao bandido que não pretende reagir. Ser abordado com uma arma de
fogo não é nada fácil. A única coisa na sua mente deve ser o pensamento que
aquela situação não deve evoluir para uma tragédia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Fale somente o necessário, evitando
qualquer forma de confronto. Mostre que pretende seguir as ordens que lhe serão
dadas. Uma atitude passiva tende a quebrar o momento inicial, aumentando a
possibilidade de solução pacífica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Cumpra as ordens sem considerar
alternativas. Você está em profunda desvantagem, frente a uma pessoa que teve
coragem de empunhar uma arma e que provavelmente não teria qualquer receio em
usá-la – ou pior ainda, esteja com vontade de usá-la.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Evite truques como deixar a chave cair
para ganhar tempo. Mesmo que outros vejam o que está acontecendo, dificilmente
encontrará quem lhe preste assistência. Permita que a ação seja rápida, porque
menos tempo terá de enfrentar a situação e, principalmente, menor será o risco
de ser drasticamente atacado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Uma vez encerrada a ação, procure
imediatamente por ajuda, notificando a polícia o mais brevemente possível.
Quanto antes tomarem ciência do ocorrido, mais cedo poderão tomar as devidas
providências. Procure fornecer o máximo de detalhes que permitam identificar o
sujeito e também dê todos os detalhes da moto para que possa ser facilmente
reconhecida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Seja
prevenido<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Diante de uma arma, pouco ou nada pode
ser feito, mas antes que isso aconteça, suas atitudes podem evitar que se torne
alvo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Pilote sempre atento. Mantenha-se o
maior tempo possível em movimento – se estiver frente a uma situação que exige
parada, como semáforo, planeje diminuir a velocidade de tal forma que fique o
quanto menos parado no próprio semáforo. Lembre-se que um alvo móvel é mais
difícil de ser abordado que um alvo parado. Restrinja o espaço físico existente
em seu arredor posicionando-se preferencialmente entre os carros, evitando que
alguém possa lhe abordar nessa circunstância. Não vá para as primeiras posições
em frente ao semáforo – elas possibilitam que a moto seja vista, tornando fácil
identificá-la como sendo dessa ou daquela categoria. O espaço ao seu redor
nessa posição possibilita que alguém se aproxime de você fora de seu ângulo de
visão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Fique de olho em motos com garupa e,
principalmente, cheque os espelhos com regularidade para se certificar de não
estar sendo seguido. Se de alguma forma perceber uma ação suspeita, não tendo
sido abordado ainda, procure por lugares movimentados com poucos espaços vazios.
Isso dificulta a aproximação. Mantenha uma velocidade que permita estar em
controle das ultrapassagens que fará sem se colocar de maneira insegura frente
ao trânsito, o que poderia ainda causar uma colisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Planeje com antecedência seu itinerário.
Escolha a rota que permita uma pilotagem segura e rápida, com poucas paradas.
Mas se a escolha lhe colocar em lugares com histórico de abordagens, considere
caminhos alternativos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Planeje aonde irá parar quando em seu
destino. Opte também por lugares movimentados e preferencialmente
estacionamentos pagos, cobertos pelo seguro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Ao retornar para sua moto, preste
atenção à movimentação dos arredores antes de montar nela. Se observar alguém
suspeito, passe direto e posicione-se de maneira a não ser identificado como
proprietário da moto visada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Planeje o que fará quando chegar a sua
moto – coloque rapidamente o capacete antes de montar e empunhando a chave,
insira-a no contato e dê a partida, saindo o mais brevemente possível. Não
perca tempo falando ao telefone ou ajustando o que quer que seja. Planeje à
frente e não terá que perder esse tempo precioso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Nós motociclistas somos
"bichos" muito sociáveis e gostamos de andar em grupos, o que por si
só já ajuda a inibir uma ação hostil. Sempre que possível, pilote sua moto com
mais amigos e amigas. O grupo é mais difícil de ser gerenciado em um assalto,
tendo os bandidos preferência por alvos desatentos e isolados. Quando em grupo,
mantenha relativa proximidade dos outros membros, para que quem lhes veja tenha
total certeza de se tratar de um grupo, e não apenas uma moto perto de outra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Imagine a situação do assalto ao
contrário – pense o que faria para assaltar a si mesmo. Identifique aonde
faria, e em que circunstância, observando sua vulnerabilidade. Assim poderá criar
os mecanismos necessários para diminuir essa possibilidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Por fim, mas sem esgotar o assunto,
pilote de forma eficiente. Evite se portar como se estivesse procurando algo ou
apreciando a paisagem. Passa a imagem de desatenção que pode implicar em uma
abordagem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Peças
de procedência duvidosa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">É de conhecimento geral, e também das
autoridades, que a maioria das motos furtadas tem como destino o desmanche.
Assim, suas peças podem ser vendidas para maior captação de recursos – além de
dificultar a ação da polícia. NÃO COMPRE peças usadas para sua moto. Desconfie
quando o preço por quanto estão sendo oferecidas seja inferior à média
praticada no mercado. Existe boa probabilidade que a peça provenha de moto que
tenha sido “canibalizada”. Se comprar, mesmo assim, tenha a certeza que amanhã
poderá ser você a vítima de um roubo semelhante. Essa indústria apenas prospera
enquanto houver pessoas que comprem o produto do roubo. Se todos nós tivermos
consciência e optarmos por não alimentar esse setor podre, os ladrões não terão
mais para quem vender as peças, o que resultaria em dramática diminuição de roubos
para essa finalidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Enquanto nossa legislação não mudar e
endurecer as penas para quem compra e vende produto de roubo, não poderemos ver
uma luz no fim do túnel. Cabe a todos nós tomarmos as medidas que ainda possam
diminuir, mesmo que singelamente, o risco ao qual nos expomos diariamente. Seja
um motociclista de atitude e dê o SEU “basta” para esse caos. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Espero, sinceramente, que esse pequeno
conjunto de regras lhe sirva para que não tenha que enfrentar essa perigosa e desagradável
situação.<o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-8458695732223074762013-01-21T21:53:00.000-02:002014-01-15T21:53:42.902-02:00Acomodação de bagagem<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Dicas
para escolher qual a melhor maneira de acomodar a bagagem em uma moto</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Uma grande preocupação dos viajantes de moto é o que
levar, mas, tão importante quanto, é como levar. Visando auxiliar em algumas
escolhas dos nossos leitores, a equipe T&T aborda esse tema, que caso não
seja bem planejado, pode se tornar uma “pedra no sapato” durante toda a viagem.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">De
saída, podemos afirmar que não há um consenso, um padrão ou uma única fórmula
para lidar com o problema. Este é um quesito onde não há unanimidade nem mesmo
entre os membros da equipe T&T. Tem os que preferem a segurança das malas
laterais de metal (ou plástico), a praticidade dos velhos alforjes de lona, ou
ainda, simplesmente acomodar a bagagem em cima do banco (nos casos de viagem
solo). Na verdade, cada viagem sempre é diferente de outras. Há casos em que
uma solução se adéqua melhor, levando-se em conta as particularidades do
roteiro como, duração, diferenças climáticas, tipo de terreno, acesso à locais
com bom comércio, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
princípio, a forma de acomodar a bagagem deve ser proporcional ao tamanho e
estilo da sua moto. Os modelos <i>custom</i> combinam com alforjes laterais, de
couro. As esportivas - menos comuns de serem usadas em longas viagens - pedem
por mochilas flexíveis seguramente presas a fixadores na moto. Os modelos <i>trail</i>
são mais dinâmicos e permitem, conforme o gosto do piloto, diversificar entre
baús rígidos (de metal ou plástico), alforjes flexíveis ou simplesmente
mochilas amarradas no bagageiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
próximo fator a ser considerado é a praticidade. Lembre-se que a bagagem será
retirada a cada pernoite de hospedagem e deverá ser presa novamente na manhã
seguinte. Essa rotina pode se tornar maçante no caso de vários dias de viagem.
A praticidade dos bauletos e malas laterais com chave são indiscutíveis nessas
horas, só que certos pilotos não se importam em perder alguns minutos prendendo
elásticos nas mochilas em cima do banco e aproveitam esse "ritual"
para se concentrarem antes de percorrer o trecho diário. A praticidade deve
condizer com seu nível de paciência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É
fundamental procurar impermeabilizar qualquer meio de acomodação da bagagem
contra chuva e poeira. Procure sempre colocar roupas e equipamentos eletrônicos
dentro de sacos plásticos fechados. Alguns modelos de bolsas flexíveis são
impermeáveis e até dispensam essa preocupação com plásticos, porém esteja
sempre atento ao fecho superior que deve ser bem preso, e a capacidade de carga,
nunca excedida. Uma vez muito cheias elas não fecham direito, permitindo
entrada de água ou sujeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A ordem
de como dispor toda sua bagagem dentro das malas também merece atenção. Em caso
de levar peças de reposição, recipientes com óleo, etc. os objetos mais pesados
interferem no equilíbrio da moto, de acordo com a posição em que ficarem
acomodados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">No caso
de alforjes laterais, procure colocar as partes mais pesadas ao fundo evitando
que amassem ou danifiquem algo mais frágil, ou em alguns casos, rasgando suas
roupas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
malas sobre o banco, procure colocar as partes mais pesadas posicionadas mais
próximas as suas costas, deixando sobre o fundo da rabeta, as coisas mais leves
e volumosas. Isso ajudará mantendo o centro de gravidade da sua moto em
frenagens ou curvas mais inclinadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mantenha
sempre as malas bem presas, tudo deve estar bem fixo e não adianta economizar
nessa hora, pois não há nada mais incômodo ou inseguro do que a bagagem se movendo atrás de você.
Tudo deve estar bem fixado para favorecer nas manobras, frenagens ou curvas sem
pender para os lados ou para trás. Um bom indicador do nível de fixação através
de cintas elásticas é quando a tensão atinge um estágio que, ao se mexer na
bagagem, a moto deve tender a acompanhar este movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Importantíssimo:
em bauletos rígidos parafusados sobre a rabeta da moto, deve-se respeitar
sempre a capacidade de carga orientada pelos fabricantes da motocicleta e dos
baús. Muitos modelos de moto nem aceitam a instalação destes acessórios, pois
qualquer excesso de peso disposto sobre a traseira da moto afeta drasticamente
a ciclística e pode ainda ocasionar trincas ou rompimento do chassi do veiculo,
quando expostos às condições de longas viagens!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Malas
de tanque são uma opção interessante para praticamente todos os modelos de
motos. Úteis por oferecer praticidade para portar câmera digital, documentos,
alimentos leves, mapas, e equipamentos oportunos que ficam com acesso
facilitado. Só tome cuidado em locais públicos como postos de gasolina ou
restaurantes, pois as malas de tanque podem ser retiradas facilmente. Leve
consigo ou mantenha contato visual para evitar problemas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quando
entrar em trechos fora de estrada (off road) de qualquer espécie, pilote com
atenção redobrada pois a bagagem sobre o banco ou nos baús sobrecarrega a parte
traseira da moto deixando a dianteira leve, facilitando derrapagem em frenagens
mais fortes ou perder o controle da direção quando houverem pedras soltas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Alguns
projetos de viagem exigem maior carga de equipamentos e bagagem. Por muitas
vezes precisamos levar pneus apropriados para outros terrenos, ou será
necessário levar combustível extra para transpor alguma localidade isolada.
Estes casos especiais requerem atenção pois podem infringir legislações de
trânsito. Alguns itens do Código de Transito Brasileiro (CTB) proíbem o
transporte de carga em motocicletas, e conforme a ótica do oficial de transito
no caso de uma abordagem, podem haver desentendimentos desagradáveis. Também
lembramos que é proibido transportar combustível em garrafas ou vasilhame extra
na motocicleta (não só no Brasil mas no exterior também). Se no seu roteiro
houver algum trecho isolado, transporte combustível apenas neste trecho para
evitar multas e situações de risco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Algumas
considerações finais: viagens com garupa sem duvida limitam a capacidade de
carregar bagagem. Primeiro calcule o limite de peso suportado pela moto -
conforme seu modelo e potência, para só depois programar sua bagagem. Evite
sempre que possível viajar com mochilas carregadas nas costas. Elas limitam
nossa mobilidade e podem ser agravante para uma situação de risco resultando em
acidentes. Alguns itens devem ficar numa posição mais disponível, em caso
de necessidade. Por exemplo, não se esqueça de deixar a capa de chuva e alguma
roupa de frio em local acessível, assim você não precisa soltar tudo no caso de
precisar do equipamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esteja
atento também para o excesso lateral de sua moto quando deslocando em
perímetros urbanos: ao transitar em um corredor, por exemplo, você pode ter
espaço para passar o guidão mas causar algum incidente com a bagagem nos
veículos ao seu lado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pronto!
Esperamos ter dado à você, leitor, algum embasamento para a escolha de um dos
diversos meios de transporte de bagagem disponíveis. Eleja o seu preferido e
boa viagem!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-73927728143082643512012-12-21T01:39:00.000-02:002014-01-16T01:39:48.342-02:00Como administrar “reservas”<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">A ilusão de uma eventual reserva pode
lhe colocar em situações de risco</span></i></b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na época competitiva em que vivemos,
todos os aspectos da vida moderna ganham contornos de busca pela eficiência e
melhor aproveitamento de todos os recursos. Ainda que desejável e louvável que
pensamentos que buscam um melhor aproveitamento de recursos estejam em
evidência, é preciso tomar certo cuidado em como se administram aqueles tidos
como reserva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Você pode imaginar caro leitor, que o
tema pode não ter muita relevância para a pilotagem motociclística, mas um
pouco mais à frente entenderá onde quero chegar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">O
que é reserva?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">De forma prática, podemos dizer que uma
reserva é parte de um todo que não se planeja usar, mas com a qual se conta
para utilização eventual em caráter de condição especial. Para deixar mais
claro, cito o exemplo da reserva do tanque de combustível. Todos os veículos
fabricados possuem reserva em seus tanques, com a finalidade de ser um ponto no
consumo do combustível em que o usuário seja alertado de alguma forma para a
necessidade de reabastecimento. Note que nesse ponto a reserva permite o alerta
sem a interrupção do consumo, servindo apenas para dar essa ciência ao
condutor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No entanto, todos os fabricantes de
veículos colocam em seus manuais de utilização que o tanque de combustível deve
ser mantido cheio, ou próximo a isso, evitando utilizar-se da reserva. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Mas quantas vezes todos nós já invadimos
essa zona derradeira sob os mais variados pretextos ou até mesmo necessidades?
Suponho que muitas. Eu, certamente o fiz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">E há algum problema nisso? A princípio,
não, mas uma análise mais cuidadosa irá revelar que o próprio fato da reserva
existir dá peso psicológico no processo de tomada de decisão que não pode ser
desprezado e muito menos negligenciado. Vejamos agora um exemplo menos inocente
que uma simples pane por falta de combustível e o impacto que tem nas decisões
formuladas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Uma
estrada qualquer <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Esse tema surgiu de uma conversa com
amigos motociclistas quando um deles externou que em seu planejamento de tomada
de uma curva leva em consideração a largura da pista para decidir sua
velocidade, inclinação e outros parâmetros configuráveis da moto em curva.
Curioso, formulei um cenário como exemplo, onde o meio consiste de uma estrada
de pista simples, uma mão em cada direção e curvas sequenciais de média
velocidade. A escolha foi proposital, pelo grau de risco que essas estradas
representam e por serem do tipo mais comum encontrado em todos os estados
brasileiros. A primeira pergunta que ele me fez foi quanto às condições da
estrada – se o pavimento é regular e se possui acostamento. Indagado por que o
fato de ter acostamento modificaria sua postura de como tomaria a curva,
externou que contava com o acostamento e a pista contrária como “áreas de
escape” caso algo desse errado. Essa seria no caso sua “reserva”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Assim como ele, muitos motociclistas vão
à estrada considerando as condições exatamente da mesma forma, como se
acostamento e pista contrária poderiam de fato ser utilizáveis. Mas a pista
contrária é contramão, com outro veículo trafegado por ela é morte certa, se
invadir a pista. Porque alguém consideraria a possibilidade de utilizar essa
reserva quando o risco se torna totalmente inaceitável?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A verdade é que todos nós acabamos por
cogitar uma eventual possibilidade de utilização simplesmente porque os
recursos estão lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">No
fio da navalha<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Agora cabe uma reflexão – esses recursos
podem de fato ser considerados utilizáveis? Penso que não. Se desejar segurança
para mim e para os demais, uma estrada de pista simples significa que tenho a
minha disposição apenas a minha faixa de rolagem – e nada mais. Independente de
ter acostamento ou não. Se analisar a situação de uma curva nesse cenário e
considerar a pista contrária como eventual opção, naturalmente acabaria por
explorar a proximidade de seus limites. Nesse caso, a faixa que divide as duas
pistas ou o bordo que divide a pista principal do acostamento. Esse uso próximo
ao limite eventualmente acabaria em algum exagero e acabaria tendo de fato de
usar essa reserva de pista. Obviamente que a situação poderia se transformar em
desastre, como infelizmente ainda acontece em todas as nossas estradas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Permita-me mais uma analogia para
exemplificar como podemos ser ludibriados pelas circunstâncias. Imagine-se no
alto de um prédio de trinta andares e que na borda não existe qualquer
proteção. Se alguém lhe pedisse pra andar nessa borda à apenas alguns
centímetros de uma queda fatal, você iria? Assim como eu, provavelmente você
também não iria. Mas se eu mudasse as circunstâncias e nesse mesmo cenário
acrescentasse um tapume de madeira que se estendesse por cerca de um metro além
da borda do prédio e lhe dissesse que o tapume é bem firme, mas que não poderia
garantir que aguentaria seu peso, se arriscaria a passear pela borda do prédio?
Pois saiba que boa parte das pessoas responderia que sim, e é onde incorremos
em erro. Contamos com a reserva sempre que ela se apresenta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Reeducação<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">É onde podemos modificar nossa postura
ao pilotar. Se analisarmos as situações com maior clareza, logo ficará evidente
que para nós, motociclistas, reservas não deveriam ser cogitadas, contando
sempre apenas com a porção principal, do que quer que se esteja avaliando.
Dessa forma, ficaríamos bem aquém desses limites aumentando consideravelmente a
segurança. Pense nisso e em quais situações faz uso de reservas. Talvez esteja
se arriscando por estar iludido quanto à viabilidade de uso de algo que, pelo
bem de seu estar, não deveria existir.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-65464761032531271962012-12-19T21:50:00.000-02:002014-01-15T21:52:01.477-02:00Registrando sua aventura<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fotos
e vídeos são a melhor maneira para guardar e compartilhar emoções que jamais se
repetirão</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Nesta
edição vamos tratar sobre as formas de registrar a sua viagem em fotos e vídeos
para depois aproveitar cada momento contando suas historias aos familiares e
amigos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">
<br />
Para muitos, uma viagem de moto é uma conquista pessoal. Deixar o conforto da
própria casa, arriscando-se pelos caminhos mais longos e distantes deve ser
recompensado pelo alimento da nossa curiosidade, digerindo imagens, sensações e
novas experiências. Sem duvida, o melhor é aproveitar cada instante dessas
sensações durante a viagem, mas depois que retornamos podemos repetir parte
destes sentimentos revendo fotos ou vídeos de onde passamos e ainda
compartilhar com outros, o que vivemos naqueles dias de viagem. <br />
<br />
Existem no mercado muitos modelos de câmeras fotográficas e/ou filmadoras. Os
modelos mais modernos fazem filmagens em HD, tiram fotos de elevada resolução e
algumas até possuem GPS acoplado para marcar o ponto de localização de cada
foto no mapa. <br />
<br />
Mas antes de comprar qualquer coisa, seria prudente definir se o seu perfil é
de fotógrafo ou cinegrafista. Vídeos requerem uma fase de edição, onde cenas
são cortadas, músicas adicionadas e, muitas vezes, texto e outros efeitos
incorporados. É preciso que considere isso se não tiver habilidade ou tempo
para editar os vídeos brutos. Nesse aspecto, a fotografia é mais simples.<br />
<br />
O trabalho de edição talvez seja o maior “contra” para quem opta por filmar sua
viagem. O resultado final que imaginamos é um vídeo com os melhores momentos,
com efeitos agradáveis e uma trilha sonora impactante. Mas até chegar nesse
ponto se vão horas tediosas de trabalho de edição dos vídeos brutos, além de
requerer bastante conhecimento na área para garantir um bom resultado. A bem da
verdade, existem também softwares disponíveis que facilitam muito o processo de
edição, mas quanto mais simples de operar, mais simples os resultados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Atualmente
existem câmeras que fotografam e filmam em ambientes radicais. São equipamentos
a prova de choques, contaminações e absolutamente impermeáveis. Seu sistema de
captura de imagens conta com estabilizadores para que o resultado final
contenha o mínimo de vibrações possíveis, preservando ao máximo um áudio livre
de ruídos indesejáveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
Fotos, por sua vez, podem ser tão intensas quanto, e em sua maioria, não
precisam de edição posterior. As câmeras compactas são pequenas e cabem em
qualquer bolso/compartimento da sua jaqueta, estando disponível a qualquer
instante, mesmo sem retirar suas luvas. <br />
Se desejar um resultado diferenciado, existem câmeras maiores com lentes
intercambiáveis e mais opções de zoom. Podem fazer a diferença na viagem, porém
sua sofisticação também implica em maior custo, além da necessidade de se saber
aproveitar os recursos disponíveis. Vale lembrar que, quanto mais sofisticados
os equipamentos e acessórios, também mais delicados costumam ser, exigindo
atenção redobrada nos cuidados com o transporte na moto, no seu manuseio
(locais com poeira, barro, garoa ou umidade), além de apresentarem um volume
extra por conta dos acessórios. Neste quesito, as máquinas digitais mais
simples levam vantagem por estarem a disposição o tempo todo, no bolso da
jaqueta, na mala-tanque ou mesmo em sua cinta.<br />
<br />
Um fator a ser considerado na aquisição é o do tipo de alimentação da sua
máquina fotográfica. As câmeras alimentadas por baterias recarregáveis são
muito mais práticas. Porém, em alguns casos, essa praticidade pode não ser tão
vantajosa assim – quando acaba a energia no meio do dia, por exemplo. Ponto para a simplicidade de uma câmera que
funcione com pilhas alcalinas, pois essas podem ser encontradas praticamente em
todo lugar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fotos
ainda podem ser apresentadas em forma de vídeo ou apresentação de slides com o
uso de programas específicos para essa finalidade. Dessa forma pode embelezar
ainda mais as recordações que trouxe de sua aventura, e tornar o compartilhamento
com os entes queridos, ainda mais prazeroso.<br />
<br />
Cada imagem registrada é um momento que não retorna jamais. Por isso é
importante tomar alguns cuidados para preservar esse verdadeiro tesouro.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Há
casos de colegas que durante a viagem fizeram o download de suas imagens para
um CD em uma Lan House qualquer, e depois, já em suas casas, descobriram que
esta cópia foi mal feita, originando arquivos corrompidos, ou mesmo
inexistentes. Por isso, evite “depositar suas fichas” em um único dispositivo.
É prudente que se leve um cartão de memória de reserva, ou mesmo, enquanto
houver espaço no seu cartão, não sejam apagados os arquivos, mesmo que já
tenham sido baixados para um CD ou o HD do seu notebook. É sensato prever não
só problemas técnicos, como também furto de algum equipamento, fragilidade
destes à umidade ou problemas de bom funcionamento.<br />
No caso de viajar acompanhado, uma boa medida é combinar previamente e dividir
as fotos entre os integrantes, garantindo assim boas imagens em comum, além da
possibilidade de todos poderem aparecer com maior frequência nas
fotos/filmagens.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-12542854432589851692012-11-21T01:21:00.000-02:002014-01-16T01:33:28.733-02:00Pilotando no “corredor”<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">A pilotagem entre veículos, no chamado
corredor, deve ser ponderada.</span></i></b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Esta matéria foi originalmente escrita
há quase quatro anos, mas devido a sua importância e pertinência na atual
conjuntura, resolvi reeditá-la – principalmente visando novos usuários e
àqueles desejando reciclar seus conhecimentos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Mais uma vez, nós motociclistas, nos
vemos frente a legisladores espúrios que tem por objetivo promover-se às nossas
custas. Tentam deturpar a realidade dessa dinâmica do trânsito para fins
somente conhecidos à eles. Do ponto de vista técnico, é perfeitamente viável a
convivência das motos e carros em nossas vias, quando as regras para ambos são
estabelecidas, cumpridas, respeitadas e fiscalizadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os motociclistas são frequentemente
acusados de todas as barbáries vistas no trânsito, enquanto convenientemente os
motoristas nem sequer são citados. É preciso notar que em uma colisão entre
esses veículos estão agregados vários elementos, sendo o motociclista e o
motorista, apenas alguns. Não se pode imputar toda a responsabilidade para
qualquer dos lados, ou a proximidade dos veículos, como principal razão para
colisões nessa circunstância do trânsito. Se isso fosse de qualquer maneira
verdadeiro, sem as motos, os carros estariam o tempo todo batendo uns nos
outros, pois, estão o tempo todo, uns ao lado dos outros. O que de fato existe
é uma enorme falta de cuidado e desrespeito para com o próximo – de ambos os
lados – e a falta de regulamentação de como proceder nessa circunstância
dinâmica de trânsito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Moto
pode andar no corredor?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Para começar, é preciso que todos tenham
ciência que a moto pode trafegar no corredor do ponto de vista da legislação. O
impedimento que tentou se colocar na época da promulgação da nova legislação de
trânsito, foi tratado no Art. 56 do CBT, tendo sido vetado pelo então
presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Foi seu entendimento –
assim como é meu também – que isso travaria completamente o já engessado
trânsito que nos cerca. Dessa forma, trafegar no corredor é perfeitamente legal
para o motociclista. Infelizmente, o legislador pecou em não regulamentar essa
ação, estabelecendo os parâmetros necessários para essa condição de trânsito. A
principal medida, em minha opinião, foi negligenciada por não estabelecer
fisicamente o espaço que a moto teria nessa circunstância. Por não ter o espaço
delineado, tanto o motorista quanto o motociclista tem razões para reclamar um
do outro. Do ponto de vista do motorista, está ocupando o espaço que lhe foi
cedido através da demarcação na via. Independente da proximidade com o veículo
ao seu lado, esse motorista está dentro do que lhe é estipulado como espaço a
ocupar. Já o motociclista sente-se frustrado por saber que pode trafegar no
corredor, mas tem que se espremer entre os carros e trafegar por sobre a faixa
que divide as vias de rolagem, correndo maiores riscos. Sob essa ótica, com uma
simples demarcação estabelecendo qual parcela da via cabe a cada um,
resolver-se-ia bastante do problema. Infelizmente, outra polêmica acaba gerada
racionalizando aonde deveria ser essa via para o motociclista. Alguns
argumentam que deveria ser uma faixa exclusiva, enquanto outros, como eu,
argumentam que a solução ideal é a regulamentação do que já é praticado pela
maioria nos grandes centros urbanos, ou seja, o uso do corredor entre a
primeira e segunda faixa, da esquerda para a direita. Não cabe apresentar essa
argumentação nesse espaço que se destina a dicas de pilotagem, por isso, deixo
a discussão da polêmica para outra oportunidade.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2625601769521605609" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmpRIDjXgH0Hu8SnxSzxebu8igWL5TPVzqY3oQHjBGm4sPBZJFfpiy6EeF2xQnSNllo73N_YiQjr9IqhPn9zNt_1ui9SLvr2IlZzsEdUpLOq84uIZnTe6RajPGB5LUTh1IVgf9rdywToQ/s1600/Estudo+faixa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmpRIDjXgH0Hu8SnxSzxebu8igWL5TPVzqY3oQHjBGm4sPBZJFfpiy6EeF2xQnSNllo73N_YiQjr9IqhPn9zNt_1ui9SLvr2IlZzsEdUpLOq84uIZnTe6RajPGB5LUTh1IVgf9rdywToQ/s1600/Estudo+faixa.jpg" height="244" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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o:title="Estudo faixa"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12pt;">Como pode ser visto nesse estudo
fotográfico, uma demarcação delineando o corredor não implicaria na demanda de
espaço físico, no entanto, pode ter impacto na atitude de motoristas e
motociclistas, pois daria baliza para comportamento de ambos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Classificando
os corredores<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os corredores podem ser classificados quanto
a sua dinâmica principalmente de duas maneiras: corredores de carros parados ou
de carros em movimento. Ainda há duas instâncias específicas que também são
relevantes e necessitam ser observadas: são os momentos de início de movimento
de carros parados e o inverso – carros em movimento que iniciam parada. Quase
sempre, essas duas circunstâncias estão associadas à aproximação de semáforos,
e são particularmente relevantes porque favorecem a troca de faixa de rolagem
por parte dos motoristas, conflitando com a trajetória dos motociclistas,
elevando o risco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Corredor
parado<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O principal problema para o motociclista
em um corredor de veículos parados são os pedestres que insistentemente
atravessam, ou simplesmente andam entre os carros. Em menor escala, mas também
de alto potencial de risco, a possibilidade de um motorista ou passageiro abrir
a porta de um veículo. O arremesso de qualquer forma de lixo pela janela também
constitui perigo, principalmente se o lixo em questão for uma "bituca"
de cigarro acesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Para enfrentar essas situações, é
necessário compreender que o motociclista precisa de tempo para resolver qual o
melhor curso de ação, e para tanto, sua velocidade deve ser drasticamente
reduzida em função da proximidade dos carros. É preciso não fixar o olhar no
corredor em si, mas tentar olhar além dos carros a sua volta, exercitando a
visão periférica e observando a atitude das pessoas a sua volta, seja dentro
dos carros ou fora deles. Essa tarefa é hoje cada vez mais difícil pelo uso indiscriminado
de películas escuras nos vidros que obstruem consideravelmente a visão. Como os
veículos estão parados, é justo estimar uma velocidade em torno de 20 km/h como
adequada para passar, entendendo que cada situação é única, e essa velocidade deve
se adaptar a situações que eventualmente restrinjam mais a passagem da moto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Corredor
em movimento<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os corredores formados por veículos em
movimento são particularmente perigosos por conta da dinâmica e rapidez com que
as situações se desenvolvem. No entanto, uma boa observação dessa dinâmica
diminui consideravelmente os riscos. O principal problema para o motociclista
nessa condição é a transposição de faixa que um veículo pode executar,
interferindo com a trajetória da moto. Mas o que deve ser notado é que para
executar tal manobra, é preciso haver espaço, não sendo viável mudar de faixa
se a pretendida estiver ocupada. Essa condição explicita permite que atentemos
com maior intensidade para os espaços entre os carros, e não propriamente os
mesmos. Se eles não possuem a condição de trocar de faixa, deixam de constituir
risco primário. Isso não quer dizer que devemos totalmente ignorá-los, mas
apenas que não requerem tanta atenção quanto àqueles que, por conta da
circunstância, podem ter essa habilidade. Esses devem ser observados com o
máximo de cuidado porque onde há espaço, com certeza aparecerá alguém para
ocupar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Mais uma vez, o tempo é crítico. A única
forma de evitar uma colisão é se houver tempo entre as partes envolvidas para
que uma mudança possa ser executada – seja de posição, velocidade ou ambos. E
qual a forma de obter tempo? Claro! Diminuindo a velocidade relativa. Se a
velocidade entre o motociclista e o objeto com qual desenvolve essa relação de
proximidade for baixa, haverá tempo para que ambos se identifiquem, percebendo
melhor a situação e adequando-se as necessidades um do outro em termos de
distância. Como nos corredores parados, a velocidade deve ser de até 20 Km/h a
mais para o motociclista, em relação a velocidade do carro. Exceder esse
parâmetro normalmente constitui séria degradação da segurança, porque o tempo
para interação diminui drasticamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Velocidade
relativa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Como visto em ambas as circunstâncias de
corredores, a velocidade com que nos deslocamos, não somente com relação ao
solo, mas também com relação a outros veículos, é o ponto crucial. Se a
velocidade relativa for baixa, haverá tempo suficiente para que toda gama de
situações possa acontecer, e ainda assim, não constituir uma situação de risco
para as partes que interagem. Um bom número a considerar é até 20 km/h de
diferença de velocidades. A experiência me mostrou que essa velocidade relativa
permite que se obtenha todas as vantagens que a moto permite, sem contudo se
expor – ou a outros – a um risco desnecessário. Estando em velocidade ligeiramente
superior ao meio que nos cerca, se ganha a vantagem – e a responsabilidade –
sobre o que irá acontecer, além de como e quando acontecerá. Nada mais lógico,
uma vez que a moto é mais ágil que qualquer outro veículo motorizado. Cabe ao
motociclista exercer essa responsabilidade. Dessa forma, não nos colocamos a
mercê de outros indivíduos, frequentemente despreparados, que operam veículos
maiores e mais pesados que o nosso, além de menos ágeis. Mas é importante
ressaltar que a responsabilidade sobre a ultrapassagem de veículos sempre é
daquele que exerce a ultrapassagem, no caso, nós motociclistas – daí a
necessidade de fazê-lo com extrema paciência e cuidado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Outro fator que sempre devemos ter em
mente é a visibilidade – ou falta dela – associada à moto dentro do contexto
urbano. Precisamos nos posicionar em relação aos outros veículos sempre de
forma a oferecer a estes a possibilidade de nos ver, e assim, tomar as medidas
necessárias. A combinação de bom posicionamento e velocidade baixa na interação
com outros veículos, tem o poder de diminuir drasticamente a quantidade de
colisões que acontecem diariamente em nossas ruas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Como se pode observar, soluções para o
corredor existem sim – com um pouco de bom senso e cautela, a convivência pode
ser funcional para todos. Pratique a cidadania oferecendo respeito aos demais
com suas próprias atitudes. Não é lógico presumir que possamos modificar nosso
meio sem partirmos do princípio de que a solução está nas nossas próprias
atitudes. Use o corredor com respeito à outros usuários e a legislação de
trânsito.<o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-15363394572035779632012-11-20T21:44:00.000-02:002014-01-15T21:47:12.430-02:00Rumo ao Rally Dakar 2012<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Opções
de roteiro para assistir de perto o Rally mais prestigiado do mundo – Rally
Dakar</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mais
uma edição do Rally mais famoso do mundo está prestes a ser realizada novamente
na America do Sul, entre Peru, Chile e Argentina. Que tal preparar sua viagem e
acompanhar de pertinho com sua moto, uma emoção em dose dupla: você na estrada
e os competidores na planilha?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
Para acompanhar um ou mais trechos do Rally Dakar na America do sul - que realizar-se-á
nos meses de Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013 entre as capitais Lima (Peru) e
Santiago (Chile), sugerimos três opções de roteiros:<br />
<br />
OPÇÃO I - Partindo do sul do Brasil atravessando o norte Argentino pela região do
Chaco. O caminho pelo Norte Argentino é tranquilo. Rodovias planas até a
proximidade da fronteira com o Chile, onde começam as elevações da Cordilheira
dos Andes. Cidades pequenas e médias oferecem combustível, hospedagem e alimentação
em intervalos razoáveis de no máximo 100 Km. As aduanas com a Argentina são
tranquilas, seguras e a documentação que recomendamos portar são: Passaporte ou
Cédula de Identidade, Documento original da moto e Seguro Carta Verde que deve
ser adquirido nas cidades da fronteira, indiferentemente do lado brasileiro ou argentino.<br />
Alertamos para os cuidados com os abastecimentos, pois nos últimos tempos, os
relatos de falta de combustível em algumas cidades argentinas são frequentes,
portanto, nunca rode muito perto da reserva do seu tanque. As fronteiras de
Chile e Argentina são no alto da Cordilheira dos Andes, onde sugerimos muita
atenção, pois o caminho se torna sinuoso e a temperatura cai gradativamente com
o aumento da elevação. Portanto, inicie a subida da Cordilheira com tempo de
sobra e preparado para que possa chegar em alguma cidade Chilena de dia,
evitando ao máximo rodar à noite, quando o clima pode se tornar mais
hostil. A distância estimada, partindo da fronteira com o Brasil, é de
2200km até a proximidade com roteiro do Rally; distancia que pode ser percorrida
em 3 dias - conforme seu ritmo de viagem.<br />
<br />
OPÇÃO II - Saindo do Mato Grosso do Sul em direção ao interior da Bolívia. Esse
caminho exige um planejamento maior, pois cortará alguns locais remotos e
algumas centenas de quilômetros não pavimentados, que podem formar atoleiros
devido a época das chuvas que coincide com essa época do ano (Perfeito para
quem gosta de uma aventura off-road para enriquecer a viagem!). As cidades para
sua referência nesse caminho são Corumbá (MS), Santa Cruz de la Sierra (BOL),
Cochabamba e La Paz. Depois de La Paz é possível ir de encontro ao roteiro do
Rally pela região do Lago Titicaca, ou ao Chile pelo Paso Tambo Quemado, ambos completamente
asfaltados, com pavimento em bom estado. Porém, o trecho é bem sinuoso e em
altitude. Para transitar na Bolívia é obrigatório Passaporte e documento da
moto. Em alguns lugares do interior boliviano pode haver dificuldade com
abastecimento, havendo necessidade de procurar ‘gasolineiros’ que vendem combustível
em suas residências ou pequenos comércios. Saindo da fronteira com Corumbá, são
pouco mais de 1500 km até o roteiro por onde passará o Rally. Dedique no mínimo
4 dias para esse trecho, considerando as dificuldades dos pavimentos e relêvo
percorridos.<br />
<br />
OPÇÃO III - Nossa ultima sugestão não é a mais curta, mas talvez, a que mais
combine com viagem de moto: Saindo do Brasil pelo Acre, cortando rodovias peruanas
pela famosa e recém-construída “Carretera Interoceânica” (totalmente
pavimentada), ou Carretera do Pacifico. Sem dúvida um roteiro aventuroso,
seguro e belíssimo! Para rodar no Peru é necessário além do Passaporte e
documento original da moto, a Carteira Internacional de Vacinação contendo a
vacina de Febre Amarela. (Emitida na Anvisa de aeroportos internacionais em
todo Brasil, com antecedência)<br />
O roteiro pelo interior peruano passa por pequenas cidades dotadas de estrutura
para combustível, alimentação e hospedagem - porém não muito luxuosas. A
paisagem por este roteiro é bem variada, sendo plana e um pouco movimentada
enquanto no Brasil. No trecho Peruano é sinuosa e varia bruscamente de altitude
atingindo pouco mais de 3800 metros de altitude nos locais mais elevados. As
cidades de referência são Puerto Maldonado (PER) Cusco e Nasca. Não esqueça a
roupa impermeável, pois nessa região da Amazônia Peruana (até a cidade de
Marcapata), Dezembro e Janeiro são meses que coincidem com a estação das chuvas,
deixando rios caudalosos e o pavimento instável. A distância estimada entre São
Paulo e a fronteira em Assis Brasil no Acre é de aproximadamente 3900 km
(Trecho para 5 ou mais dias). Da fronteira em diante são outros 1800 km até a
capital Lima (Sugestão de mais 4 dias).<br />
<br />
Não importa o tamanho nem a potência da sua moto: o fundamental é o estado de
conservação e sua confiança no veiculo. Faça uma revisão prévia em freios, suspensão
e partes elétricas – troque óleo e filtros, e saia de casa com pneus novos.
Em todas as cidades referidas em nossas sugestões de roteiros é possível encontrar
peças de reposição Honda e Yamaha dos modelos mais consagrados. As cidades
maiores dispõem praticamente de todas as outras marcas e modelos. <br />
<br />
Nas cidades de fronteira pode ser feito o câmbio das moedas locais. Tenha
sempre consigo dólares para fazer o câmbio quando for necessário, nas cidades turísticas
de maior população. Cartões internacionais, com exceção da Bolívia, são aceitos
nas cidades maiores, porém, tenha sempre dinheiro local para vencer as
distancias no interior de cada país. <br />
<br />
Quando o assunto for hospedagem, sugerimos que determine as cidades de destino
e mantenha contato com reservas consolidadas em hotéis locais. Por se tratar de
um evento renomado coincidindo com as férias de final de ano, as melhores
hospedagens podem rapidamente lotar. Não recomendamos reservar hotéis nos
trechos de deslocamento (em trânsito), pois isso causa um efeito psicológico desfavorável
à viagem, por pressionar a chegada em um destino diário. Mantenha seu foco na
cidade destino onde pretende acompanhar o Rally, porém, enquanto estiver no
caminho, procure aproveitar bem as manhãs elegendo um local para pernoite próximo
ao final da tarde. Faça o possível para não viajar à noite pelos locais
interioranos dos países vizinhos. Aproveite a aventura! <o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-83327003393357205792012-10-22T21:40:00.000-02:002014-01-15T21:42:15.431-02:00Viajando desacompanhado<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Viajar
sozinho pode ser uma opção para lazer aventureiro</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Viajar
de moto tornou-se algo muito menos complicado hoje em dia, em função da larga
gama de recursos disponíveis para facilitar todo o processo. Com GPS, celulares
inteligentes e internet, ficou mais fácil encarar os desafios da estrada, seja
sozinho, seja com um grupo de amigos. Mesmo assim, alguns motociclistas ainda
têm certas restrições quanto a uma aventura solo. Não se sinta obrigado a
viajar em grupo apenas por receio de ir sozinho, nem veja uma viagem solo como
um ato de egoísmo. Trata-se de uma experiência distinta quanto a sensações sendo
também uma oportunidade de autoconhecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É comum
que as viagens de moto mais longas - como uma "volta ao mundo” ou mesmo
“Alaska x Ushuaia”, por exemplo – sejam, em sua maioria, viagens solo. Muito
provavelmente, a maior dificuldade seria encontrar parceiro de viagem com tempo
e orçamento disponíveis. Mas ninguém se atiraria numa aventura de 20.000 ou
30.000 quilômetros sozinho, se não gostasse. Não encare uma viagem solo apenas
por falta de opção ou falta de parceiro, você deve gostar da situação de estar
só. Tem de estar confortável com essa situação, ou então, a viagem será um
martírio para você. Não vale à pena. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Nas
viagens solo, existem duas possibilidades extremas: adorar a situação ou sentir
um profundo desprazer em pegar a estrada sozinho. Faça um exame de consciência
antes de lançar-se a uma grande aventura. A palavra final deve vir da sua
consciência dizendo convictamente se você está interessado e preparado para
sair numa viajem solo. Em caso de duvida, não vá. Seu ego não pode estar em
primeiro lugar numa aventura assim. Seja prudente e conheça seus limites antes
e durante a viagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
perfil do motociclista que viaja sozinho geralmente é de alguém mais
desbravador, aventureiro, sem que isso seja sinônimo de irresponsável, mas consciente
de seus limites e ansioso por conhecer pessoas, culturas e lugares novos. Uma
viagem solo combina muito com quem gosta de "engolir" quilômetros,
rodar por longos períodos e passar por muitos lugares diferentes. A falta de um
companheiro de viagem, nos deixa mais atento ao que acontece ao nosso redor e
nos aproxima mais das pessoas e culturas das diversas localidades pelas quais
passamos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Numa
viagem solo, a pilotagem defensiva deve ser levada ao extremo. Você não pode
errar – e cair, é inconcebível!!! Seguindo este raciocínio, o planejamento fica
em evidência – quanto mais informações reunir sobre seu itinerário, em melhor
posição estará para decidir sobre coisas que eventualmente podem diminuir sua
segurança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entre
as vantagens de uma viagem solo, a principal é a concentração exclusiva na estrada,
sem necessidade de se preocupar com parceiros de viagem. Em todos os instantes
a sua concentração é exclusivamente sintonizada entre a sua pilotagem e o
cenário ao redor. Você faz seu ritmo naturalmente sem preocupar-se com
ultrapassagens coletivas, ir ao encontro ou esperar seus companheiros. Sem
duvida, a viagem solo mostra um “rendimento” diário superior ao de uma viagem
em grupo. (Por motivos óbvios: apenas uma moto para abastecer, apenas um piloto
para se alimentar, etc.).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Um dos
problemas notados nesse tipo de aventura pode ser a dificuldade na tomada de
decisão perante imprevistos. O diferencial de uma aventura solo é ter que
decidir tudo sozinho - sem contar com a opinião de um parceiro de viagem num
instante de dúvida. Costuma-se dizer que "quando tudo dá certo, é ótimo
viajar sozinho, quando algo dá errado, é melhor estar acompanhado". Como
estará sozinho, escolha bem onde estacionar a moto mantendo-a sempre ao alcance
de sua visão. Outro ponto delicado: fique de olho em sua saúde! Necessidades
específicas como alergias, uso de medicações controladas, problemas cardíacos,
etc. devem ser consideradas com responsabilidade antes de uma aventura
solitária longe de casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ainda
durante o planejamento, analise se em outras situações, você já esteve tanto
tempo longe da família ou de sua rotina. Os primeiros dias são naturalmente
agradáveis, mas relatos mostram que depois de 15 dias de viagem, fatores
psicológicos como saudade e insegurança começam a se fazer notar de forma mais
contundente. A maioria das pessoas a nossa volta - família, amigos, etc. -
quase sempre é contrária a esse tipo de viagem, pois, sempre ficam evidenciados
os aspectos ruins e imprevistos. Claro que, como em todas as situações do nosso
dia a dia, existem os pros e contras. Acreditamos que o mais importante é acalmar
e tranquilizar essas pessoas através da ciência de seu exaustivo planejamento,
para que saibam que nada esta sendo feito de forma impulsiva ou irresponsável.
Sem duvida, essa tarefa também será um desafio a ser superado por você.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
relacionamento entre você e sua moto numa viagem assim é levado ao extremo. É
preciso confiar na sua máquina e ter um bom conhecimento sobre ela. Mesmo que
você não entenda muito sobre mecânica, recomendamos uma revisão detalhada e uma
conversa franca com seu mecânico de confiança, que lhe orientará sobre os
cuidados e a utilização correta da sua motocicleta, ou até como efetuar
pequenos reparos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Recomendamos
que você adote uma postura conservadora para a pilotagem – estando só, a atenção
deve ser redobrada quanto a condições adversas de via, clima, trânsito, etc.
Pilotar moderadamente, nunca exigindo demais da sua moto também vai lhe
proporcionar um deslocamento seguro, aumentando muito as chances de sucesso na
viagem. Não se preocupe em levar peças de reposição se você não tem o
conhecimento para trocá-las. Sugerimos apenas um kit de manutenção de pneus e
ao menos as ferramentas que vem junto com o kit básico de sua motocicleta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Torne-se
visível perante o meio em que transita – um grupo é mais fácil de ser
visualizado que apenas uma moto. Sempre trafegue com as luzes acesas,
independente de ser dia ou noite. Posicione-se na via de forma a ficar em
evidência e evite a todo custo transitar escondido por outro veículo. Use
recursos extras como etiquetas reflexivas para aumentar a capacidade de ser
identificado por outros na via. Se for viável, evite pilotar à noite. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Outros
cuidados também são relevantes – nas conversas com estranhos, evite dar
informações sobre sua rota ou detalhes sobre sua viagem. Uma mentirinha nessas
horas pode lhe deixar menos vulnerável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esteja
sempre bem acompanhado de você mesmo. Sua autoestima é a melhor parceira de
viagem. Nas dificuldades, procure sempre pelo lado positivo, concentrando sua
atenção na solução do problema que se apresenta. Ficar se lamentando de
eventual falta de sorte não leva a lugar algum. Ouça sua voz interior e
respeite seus receios. Eles podem ser o seu instinto de sobrevivência se
manifestando. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Não se esqueça
de levar um tripé e a câmera filmadora ou fotográfica. Ela será a única
testemunha das suas aventuras, caso alguém duvide dos seus incríveis relatos.
Boa viagem!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-50699598972612942422012-10-22T01:13:00.000-02:002014-01-16T01:13:46.337-02:00Pilotagem em grupo<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">Procedimentos para uma condução segura e
eficiente de grupos motociclísticos em estradas</span></i></b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Recentemente tive a oportunidade de
acompanhar vários grupos motociclísticos em curtas viagens, ficando abismado
com os procedimentos utilizados para conduzi-los – o que motivou o enfoque
dessa matéria. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Cada grupo parece ter um conjunto de
regras próprio, alguns sensatos, outros nem tanto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Ao longo de minha carreira motociclística,
pude experimentar o que é organizar e conduzir grupos de motociclistas, e posso
garantir que não é tarefa fácil. No entanto, é perfeitamente possível fazê-lo
com segurança, quando nos atemos a um sólido conjunto de regras que devem ter
sua origem nas particularidades de cada lugar. Por isso, um modelo de condução
utilizado no estrangeiro, por exemplo, pode não ser a melhor solução para a
nossa realidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Grupo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Chama-se de grupo de motociclistas
quando duas ou mais motos trafegam juntas, em tal relação de proximidade que
evidencia aos demais usuários da via tratar-se de pessoas que conhecem umas as
outras. Para todos os efeitos, independente de quantas motos estiverem
trafegando juntas, os membros devem ser conjugados em pares, de maneira a ocuparem
apenas uma faixa de rolagem, estando um na diagonal do outro e os pares
separados por distância pertinente. Abaixo verá os pormenores e a justificativa
de cada procedimento adotado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">O
par<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Cada par deve ser composto por um
motociclista experiente e um menos experiente. Aquele com maior experiência
toma a posição de liderança à frente e à esquerda da faixa que está sendo
utilizada, enquanto o outro deve ficar na sua diagonal atrás, ocupando o lado
direito da mesma faixa. Pelo menos no momento inicial do percurso. Ao longo do
trajeto esse posicionamento deve-se inverter por vezes, caso seja viável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Aqui vão as razões para isso: estando um
na diagonal do outro, obtém-se o melhor posicionamento pois permite que ambos
os pilotos tenham visão um do outro, o tempo todo. Vistos de longe, tanto pela
frente quanto pelas costas, formam uma massa maior e mais fácil de ser
visualmente identificada por outros usuários. Estando na diagonal, ambos os
motociclistas mantém a capacidade de mudar de trajetória, sem interferir com a
trajetória do outro. Quando estão paralelos um ao outro, essa capacidade é
profundamente limitada, e por isso, não deve ser utilizada. Adicionalmente, estando
na diagonal um do outro, permite que ambos tenham plena visão à frente, bem
como à ré, garantindo o controle situacional ao seu redor. Essa premissa também
não pode ser satisfeita quando os pilotos ocupam a parte central da via, um
atrás do outro. O papel do líder é estabelecer o ritmo da estrada, atentar para
quaisquer eventos significativos e sinalizar quando necessário. O papel do
motociclista que faz ala é apenas acompanhar as decisões do líder, observando
que atitude toma e em que tempo, para que lhe sirva como exemplo. Ao longo da
viagem, o líder pode – e deve – ceder sua posição ao menos experiente para que
esse possa demonstrar suas capacidades, estando ainda sob guarda e cuidado do
mais experiente. Nessa posição, o piloto mais experiente pode observar o
comportamento do outro e eventualmente intervir de maneira rápida caso julgue
que algo inapropriado tenha sido executado. A doutrina deve ser sempre
espelhada na segurança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Posicionamento
na estrada<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Quanto mais membros estiverem viajando
juntos, mais lento será o deslocamento de todo o grupo. Grupos com mais de 20
motos quase sempre acabam se deslocando em velocidades inferiores às do fluxo
ao seu redor. É importante que os organizadores desses eventos tenham ciência
disso e tomem atitudes que visem a segurança de todos, bem como da projeção de
uma imagem positiva do motociclismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Via de regra, em estradas de mais de uma
pista, deve-se adotar a pista da direita para o deslocamento do grupo,
utilizando-se a(s) pista(s) à esquerda para eventuais ultrapassagens, que
porventura se façam necessárias. A exceção somente deveria existir caso a pista
utilizada ofereça risco aos motociclistas, por defeitos, buracos ou excesso de
sujeira na via. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em estradas de pista simples, é
importante que haja separação entre os pares para que outros veículos possam
utilizar o espaço formado entre eles para escalar o grupo através de curtas
ultrapassagens. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Justificativa: Se a via ocupada for a da
esquerda, (estradas multi-pistas) em ritmo abaixo ao do fluxo, o grupo obriga a
quem quer, e pode andar mais rápido, a executar ultrapassagens pela direita, o
que é além de inseguro, proibido. Assim como é proibido pela nossa legislação
bloquear a faixa da esquerda, sem ceder passagem. Se acontecer qualquer
eventualidade, também será mais fácil migrar para o acostamento estando na
pista da direita, do que se estivesse na pista da esquerda. Principalmente em
grupos grandes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Alguns grupos usam membros para auxiliar
no processo de condução do grupo. Se for incumbido do papel, exija
identificação apropriada, para que seja notado como tal pelos outros membros.
Jamais trafegue com pisca-alerta ligado para cumprir essa função. Além de poder
provocar confusão, é proibido trafegar nessas condições, estando sujeito à
multa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No caso das estradas de pista simples,
um bloco sem separação entre os membros não oferece condição de ultrapassagem.
Mais adiante, entenderá através de exemplos como isso afeta o tráfego e a
imagem do motociclismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Separação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A separação adequada entre pares de
motos é de dois segundos de distância. Esse é o tempo médio que um
motorista/motociclista precisa para reagir a um evento inesperado, segundo
estudos norte-americanos feitos na década de 1950 – e válidos até hoje. No
entanto, em estradas de múltiplas faixas onde há pelo menos dez segundos de
visão à frente, esse espaçamento pode ser inferior, mas ainda assim, tem de
existir. A justificativa do procedimento reside na proposição de um eventual incidente
que acarrete colisões posteriores, por falta de espaço e tempo para reação. O
famoso engavetamento. A distância apropriada é obtida em função da velocidade,
daí ser dada em tempo e não distância física. Para calcular a separação de dois
segundos, basta notar um ponto fixo no solo por onde passou o par à sua frente
e iniciar uma contagem mental. Caso chegue ao mesmo ponto dentro dos dois
segundos, estará a uma distância adequada do grupo a frente. Caso passe antes
de findar a contagem, estará próximo demais, exigindo maior afastamento. Com a
prática, desenvolve-se o senso de distância apropriado para diferentes
velocidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Imagem
prejudicada<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Agora, imagine-se em um carro, em uma
estrada de pista simples e muitas curvas, chegando a um compacto grupo de
motociclistas desenvolvendo uma média inferior à da estrada. Ao olhar o grupo,
se não houver separação entre os pares, não encontrará oportunidade de
ultrapassagem, pois o comprimento de todo o grupo inviabilizaria tal ação. Veja
que imagem do motociclismo está sendo projetada! Temos de ter em mente que a
via é de todos – ainda que alguns grupos se comportem como se fossem donos das
estradas. É preciso exercer a cidadania e oferecer a oportunidade de passagem a
quem assim desejar, pois as pessoas ao nosso redor não tem que ser forçadas a
andar em nosso ritmo, se assim não desejam. Há ainda a questão da relação de
proximidade com veículos com massa muito superior à nossa. Em caso de qualquer
conflito, seremos sempre a parte mais fraca. Então porque criar esse tipo de
situação desnecessariamente? A separação adequada, nesse caso, garante a
possibilidade de um veículo mais veloz poder executar a ultrapassagem de pares,
sem conflitar com o grupo. A pouca interferência que a ultrapassagem pode
causar é apenas momentânea.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Velocidade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Infelizmente, não são apenas os grupos
compactos e lentos que trazem problemas nas estradas e denigrem a imagem dos
motociclistas. Grupos velozes, geralmente envolvendo motos esportivas, também
pecam quando saem em bando e transformam nossas vias em suas pistas de corridas
particulares. Se utilizassem a metodologia descrita acima, também se
beneficiariam de uma pilotagem muito mais prazerosa e segura. Para esses grupos,
a velocidade é o ponto crucial – velocidade de ultrapassagem, no caso. É
preciso ter em mente que a ultrapassagem de qualquer veículo é sempre de
responsabilidade daquele que se propõe a executar a manobra, devendo executá-la
de maneira que seja segura pra si e para aquele que se esteja ultrapassando.
Quando em grupo, a postura ideal é se aproximarem cuidadosamente do veículo que
pretendem ultrapassar, como um par, usando de toda a largura da faixa. Assim
que seja oportuno, ambos executariam a ultrapassagem como um carro faria, invés
de ultrapassar um de cada vez com velocidade maior. O que se garante dessa
diretriz é que haverá mais tempo para interação entre os motociclistas e
motoristas, permitindo que haja ciência do que está para acontecer por todos os
envolvidos, facilitando-se o processo. Os problemas começam a acontecer quando
o tempo de interação diminui, em função de velocidades incompatíveis na aproximação.
O pouco tempo acaba gerando manobras abruptas e de maior risco para todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Conclusão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">É perfeitamente viável criar um ambiente
seguro para motoristas e motociclistas quando algumas regras básicas de
convívio e técnica de segurança são aplicadas. O que não podemos, nem devemos,
é nos conformar com atitudes de poucos e depois padecer com políticas
esdrúxulas formuladas em função dessa minoria.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Se você está em um grupo indo viajar de
moto, questione os procedimentos que serão executados. Não se coloque em
situação de risco porque alguém estabeleceu uma forma de conduta que não
consegue justificar, ou que não lhe pareça segura. Opine, exponha suas dúvidas
e critique procedimentos que não podem ser sustentados à luz da lógica. Viajar
em grupo de moto é muito prazeroso – não permita que procedimentos equivocados,
ou a falta dos mesmos, comprometam seu prazer e principalmente, sua segurança.
Se ainda assim não conseguir modificar a forma como o grupo é conduzido,
escolha um ou mais amigos que compartilhem de sua opinião e façam sua própria
viagem. Mais cedo ou mais tarde, esses organizadores vão notar que o grupo não
é mais um grupo, e terão de rever a forma como é conduzido.<o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-76035015269883466242012-09-21T21:37:00.000-03:002014-01-15T21:49:40.853-02:00Viajando nos feriados<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Viajar
em feriados prolongados requer bom planejamento e cuidados para desfrutar
melhor sua viagem.</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Pode
parecer simples viajar por apenas três ou quatro dias, mas nem sempre é. Toda
viagem de moto demanda uma boa preparação para que você possa desfrutá-la
melhor e enfrentar menos problemas. Feriados prolongados costumam ser uma época
que afeta diferentes tipos de serviços, por isso é necessário planejamento
antecipado e rigoroso. Um pequeno detalhe esquecido, e o que poderia ser uma
maneira de "recarregar as baterias" esgotadas pelo dia-a-dia, vira um
pesadelo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Planejamento</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Escolhido
seu lugar de destino, faça um detalhado levantamento da infraestrutura
disponível, como hotéis ou pousadas, restaurantes, hospitais e pronto socorros
– nunca se sabe quando um desses serviços será necessário. Verifique também se
existe alguma fonte de manutenção para a moto, e se estará disponível na época
do feriado. Faça uma lista com telefones importantes, principalmente aqueles
que poderiam ser necessários em uma emergência. Ao traçar o roteiro de sua
viagem, escolha o caminho que oferecer a melhor condição de segurança. Opte por
estradas bem pavimentadas, lembrando que em feriados prolongados o maior fluxo
de veículos acarreta pistas com mais imperfeições e principalmente maior
sujeira. Isso pode ser um problema grave em pistas de qualidade inferior ou mal
pavimentadas. Lembre-se de fazer reserva antecipada de sua hospedagem, é comum
em lugares muito procurados, esgotarem as vagas em hotéis e pousadas bem antes
dos feriados em si. Dê preferência àqueles estabelecimentos que tiverem como
abrigar sua moto de forma apropriada, preferencialmente coberta, claro. Caso
isso não seja viável, considere a possibilidade de levar uma capa de proteção
com cadeado – além de proteger contra a intempérie e sujeira, ajuda a proteger
contra pequenos vandalismos e curiosos. Em qualquer época é importante se
prevenir: verifique sua capa de chuva e acondicione-a de maneira a ficar pronta
para uso. Verifique a meteorologia com antecedência, faça o acompanhamento
através de sites na internet ou boletins em rádios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Calcule
antecipadamente o quanto pretende gastar e providencie os recursos necessários
em espécie, levando em consideração que a quantidade de dinheiro que pode ser
retirada em caixas eletrônicos é limitada. Verifique também a aceitação de
cheques e cartões de crédito – muitos lugares aceitam apenas dinheiro em época
de feriados. Separe recursos para uma eventual emergência pessoal ou com a
moto. Acondicione em diferentes lugares quantidades menores, procurando sempre
a melhor segurança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quanto
a sua bagagem, leve apenas o necessário, sem exageros. Uma moto mais leve é
mais fácil de ser conduzida. Dê preferência a roupas que podem ser facilmente
lavadas, como as de material esportivo. No verão é fundamental também levar
protetor solar e repelente. Acondicionar sua bagagem em pequenos sacos
plásticos também é um recurso útil para encarar períodos de chuva sem problemas
com a bagagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cuidados
com a moto</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por
questões de segurança, sua moto deve estar sempre em boas condições, mas frente
a viagens, maiores cuidados têm que ser observados. Se possível, faça uma
completa revisão – lembre-se que em feriados, a maioria de lugares que oferecem
serviços estará fechada. Ao examinar a moto, dê especial atenção a partes
móveis que sofrem desgaste, como corrente e cabos, por exemplo. Examine
cuidadosamente também os pneus, certificando-se que estão em condições de
cumprir a tarefa proposta. Além disso, em épocas de maior trânsito de veículos
a fiscalização dos policiais rodoviários costuma ser mais intensa também, então
procure estar com o equipamento adequado e também com os documentos sempre em
ordem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na
estrada</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Feriados
prolongados são sinônimos de caos nas estradas. Procure adotar uma postura
conservadora e prudente. Preste atenção a possíveis condições de pista
escorregadia, em função de vazamentos de óleo e outras substâncias oriundas de
outros veículos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Faça
paradas periódicas para não se cansar em demasia e poder manter um ótimo nível
de concentração. Nas paradas, não deixe a moto e seus pertences desacompanhados
- pode vir a ser alvo fácil para um gatuno oportunista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Se
possível, evite os horários de pico nas estradas – lembre-se que onde há muita
gente, também há muita confusão. Se possível, evite a viagem noturna, que
agrega a falta de visibilidade a todos os possíveis problemas da viagem.
Mantenha distância segura de automóveis e outras motos. Nesses períodos é comum
pessoas com pouca habilidade se aventurar nas estradas, complicando ainda mais
o que já é bastante complicado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Diminua
drasticamente a velocidade se tiver que entrar em um corredor de carros parados
por engarrafamento. A proximidade com os veículos deixa pouco tempo para reagir
a ações como alguém abrindo uma porta, por exemplo. Sinalize todas as mudanças
de direção com as setas e posicione-se na via de maneira a ficar sempre visível
pelos outros motoristas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cuidados
no destino</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ao
chegar ao seu destino procure relaxar, mas sem abandonar as regras de segurança
que o trouxeram até lá. Nunca pilote sem capacete ou equipamento de segurança.
Cuide da alimentação – exageros ou experiências com comidas típicas podem
causar uma intoxicação que pode cancelar completamente seus planos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Outras
dicas</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Feriados
prolongados podem ser uma boa oportunidade para conhecer grandes metrópoles,
pois seus habitantes costumam se deslocar em direção a outras cidades de
veraneio, deixando as atrações das grandes capitais mais livres – e seu
trânsito menos caótico e estressante. Mas nem por isso descuide se sua
segurança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Viajar
para o exterior nos feriados requer alguns cuidados a mais, como por exemplo,
verificar o funcionamento das aduanas e passos fronteiriços. Alguns fecham por
conta de feriados ou funcionam em horários reduzidos. Fique também atento aos
horários de funcionamento de postos de combustível em nossos países vizinhos – alguns fecham em
feriados. Cuidado para não ficar na mão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ao se
preparar para o retorno, leve em consideração os mesmos cuidados que observou
na ida. Continue pilotando com cuidado e mantendo sua segurança em primeiro
lugar. Considere que boa parte das pessoas fica ansiosa quando está chegando em
casa, diminuindo os padrões de cuidado. Redobre a atenção – uma viagem só é boa
se termina tudo bem. Bom feriado e boa viagem!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-58092821674104701702012-09-21T01:07:00.000-03:002014-01-16T01:07:53.853-02:00Visão proativa<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">Saiba como o treinamento da visão pode
lhe ajudar a ser mais eficiente na pilotagem.</span></i></b><span style="font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Essa matéria foi escrita há mais de três
anos, mas por ser tão pertinente e atual, decidi republicá-la. Continuo
identificando em meu curso de pilotagem mais de 80% dos alunos com algum tipo
de problema relacionado a como utiliza a visão para a pilotagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O principal sentido de nosso corpo
durante a pilotagem é sem dúvida alguma a visão. É através dela que colhemos
todas as informações ao nosso redor e iniciamos o processo decisório de como
iremos interagir com o meio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A maioria não se dá conta da importância
de como executamos esse processo – para onde olhamos, o que exatamente vemos,
ou não vemos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Amplitude
visual<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Primeiramente é necessário compreender
que nossa visão é composta de visão
focal e visão periférica. Chamamos de focal, aquela área para onde olhamos
diretamente à frente, e enxergamos com exatidão os contornos de maneira
totalmente nítida. Mas essa é uma região muito pequena – pode ser representada
pelo tamanho de uma moeda à distância de um braço. Na medida em que nos
afastamos dessa região de foco, tudo parece ficar desfocado, embaçado, e quanto
maior a distância do ponto focal, maior o desfoque. Tendo em mente que temos
aproximadamente 170 ° de visão horizontal e 140° de visão vertical à
disposição, a área focal é muito pequena, obrigando nossos olhos a se
movimentarem com velocidade em todas as direções, buscando mapear o ambiente
para nosso cérebro. Uma vez mapeado, o ambiente é monitorado através da visão
periférica, dando-nos a noção espacial de onde cada coisa se encontra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Foco
x Atenção<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Torna-se necessário salientar que a
atenção que se dá a um objeto não precisa ser necessariamente feita através da
visão focal. Apesar de ser a forma mais usual, é preciso reconhecer que nossa
atenção pode migrar para o âmbito da visão periférica. Para entender melhor
esse conceito, experimente o seguinte exercício:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Sente-se à uma mesa e coloque sobre ela
alguns objetos, como copo, caneta, óculos, chaves ou qualquer outro.
Disponha-os de maneira a ficarem relativamente distantes uns dos outros, mas
dentro de seu campo de visão e alcance. Agora olhe diretamente à frente e
escolha um ponto qualquer que possa ver nitidamente. Sem mover seus olhos desse
ponto, os objetos na mesa devem estar em seu campo de visão periférica. Tente
agora pegar um desses objetos, mas sem mover os olhos do ponto que está vendo
nitidamente, à frente. Verá que é perfeitamente possível colocar sua atenção no
movimento de sua mão para alcançar um desses objetos, estando ainda olhando o
ponto focal. Fica assim evidenciado que a atenção ao ambiente não é exclusiva
da visão focal, mas, no entanto, por ser mais usual e comum a ação de olhar
para o objeto antes de manipulá-lo, acostumamo-nos com essa ação e a repetimos
para a maioria das instâncias, deixando de treinar a percepção periférica.
Acontece que durante a pilotagem, é preciso exercitar essa mudança da atenção
entre o ponto focal e a periferia de sua visão, para garantir melhor
consciência situacional, gerando maior segurança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Durante a pilotagem, nossa visão tem o
papel de encontrar o caminho por onde devemos passar, além de identificar
empecilhos que constituam alguma forma de obstáculo ou perigo. Por estarmos em
movimento, em uma velocidade superior a que nos é natural – a do andar –
sofremos a ação da velocidade principalmente de duas formas: queda e
estreitamento da visão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Visão
curta<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A "queda da visão" acontece
durante o movimento à frente, porque tendemos a olhar objetos que identificamos
em nosso caminho, acompanhando durante algum tempo seu deslocamento em nossa
direção. Ao elevarmos a visão novamente para o horizonte, já o fazemos a uma
menor distância, repetindo o processo com outros objetos. Esse vai e vem dos
olhos, faz com que a média de nossa atenção fique concentrada muito próxima da
moto, tendo dessa forma, pouco tempo para reagir às eventualidades. Essa
tendência deve ser combatida com muita concentração, policiando-se sempre em
manter a visão focal lançada à maior distância possível, na direção pretendida.
Como dito, seu papel é de identificar possíveis obstáculos e principalmente
buscar por soluções, permitindo que o obstáculo seja monitorado pela visão
periférica. Devido a nossa psique, também tendemos a concentrar excessiva
atenção ao objeto de risco, o que freqüentemente faz com que nos movamos em sua
direção. É necessário encontrar imediatamente uma solução, e focar nela –
enquanto o monitoramento do obstáculo fica a cargo da visão periférica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Visão
em túnel<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Já o "estreitamento da visão"
normalmente acontece pela excessiva atenção focal que se dá na área por aonde
irá se passar. Os olhos buscam mapear com tal intensidade diferentes pontos em
torno da área central, que começa a existir uma perda de noção lateral. Esse
"afunilamento" normalmente está associado também à tensão,
principalmente gerada pela falta de experiência. É mais comum nos primeiros
estágios do aprendizado da pilotagem, mas também é sentida por motociclistas
experientes em longos percursos de pouca atividade – como intermináveis retas.
Uma boa maneira de combater é variar a posição do olhar, dirigindo-o a paisagem
por um breve período. Manter-se ocupado checando com periodicidade os espelhos
e painel da moto, também ajuda a combater o fenômeno, além de elevar a
consciência situacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Trabalho
mental<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Ambos os fenômenos devem ser trabalhados
pelo piloto aumentando a utilização da visão periférica. É um simples exercício
mental, que pode ser feito em qualquer ambiente, algumas vezes durante o dia.
Consiste em focar um objeto a sua frente, e sem retirar a atenção dele, fazer
um mapeamento de tudo que se consegue captar com a visão periférica, fazendo um
registro mental da área em seu redor. É vital que a visão focal seja mantida
centrada no objeto especificado, não permitindo que se desloque para outros
pontos. Tendo registrado o espaço disponível que tem em torno de si,
desloque-se em diferentes direções ainda sem tirar os olhos do objeto
escolhido. A diferença de perspectiva ajuda a firmar melhor seu em torno e
força a percepção periférica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Como a maioria dos motociclistas também
é motorista, proponho um exercício que ilustra o grau de dificuldade que todos
temos em aceitar a informação vinda dessa área "nebulosa" da visão
periférica. Quando estiver preso naquele trânsito que "anda-e-para",
principalmente encontrado nas grandes metrópoles, tente focar o veículo atrás
de você observando-o através do espelho central. Devido à posição de sua
cabeça, a visão periférica deve ser capaz de ver o veículo à sua frente. Sem
retirar a atenção e visão focal do que está atrás de você, tente notar o
afastamento do que vai à frente, promova o movimento necessário para
acompanhá-lo, e após notar sua parada, execute também a parada em tempo e
distância adequados. É muito provável que não consiga de imediato – a tendência
da maioria é deslocar o olhar para o veículo da frente pelo menos por um
instante para se certificar da distância e velocidade. Esse exercício ilustra o
quanto somos dependentes da visão focal, e a margem que temos para explorar
melhor a utilização da periférica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">À
frente das situações<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O treinamento da visão periférica é
fundamental para a pilotagem, pois libera a visão focal para buscar obstáculos
e soluções, com o firme propósito de colocar-nos à frente das situações em
tempo hábil. Quanto mais tempo temos para avaliar uma situação, mais elaborada
e concreta é a ação executada. Como visto em artigos anteriores, a "regra
dos dois segundos" aplica-se com propriedade nesse conceito de "visão
proativa", delineando qual o mínimo que buscamos em termos de visão, para
promover a adequação da velocidade. Em outras palavras, devemos ter visão de
todos os possíveis obstáculos estando no mínimo há dois segundos deles,
estabelecendo assim uma velocidade
pertinente à nossa capacidade reacional. Em ambientes com agentes
complicadores como neblina ou chuva, esse tempo mínimo deve dobrar, levando em
consideração as características do pavimento.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Treine bastante a qualidade de sua
visão, e logo perceberá como a pilotagem ficará mais "fluida",
gerando conforto e segurança.<o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-36324515809289066012012-08-20T21:34:00.000-03:002014-01-15T21:35:25.254-02:00Um ponto de vista singular<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
<b>Esposa de moto-aventureiro relata como foi dividir com o marido a paixão
pela estrada</b><br />
<br />
Texto: Equipe Trips & Tips e Rafaela Sbrighi<br /><br />
Quantas vezes nós, motociclistas, fomos viajar e deixamos um coração apertado
em casa (ou vários)? Muitas vezes, não há o que fazer, a não ser darmos
notícias quando possível. Mas, existe uma segunda opção: e se levarmos as
“patroas” junto? Sim, na garupa, passando por todos os prazeres, aventuras,
emoções e “perrengues” conosco? Certamente, boa parte delas não irá topar –
afinal, não podemos obrigá-las a compartilhar dessa paixão conosco, mas em
alguns casos, elas vão sim, e gostam!<br />
Por essa razão, nossa coluna está dessa vez diferente: Rafaela Sbrighi
compartilhou conosco, e agora com vocês, a experiência de uma longa viagem sob
a ótica da garupa. A Rafa é esposa de Vantuir Boppré, um grande amigo nosso,
moto viajante experiente, produtor do documentário “<b><i>Caminhos da América</i></b>”
(<a href="http://www.caminhosdaamerica.com/">http://www.caminhosdaamerica.com/</a>)
e autor do livro “<b><i>Transamazônica, uma estrada para ser vista da lua</i></b>”.
Rafaela topou encarar 15 dias de estrada para tentar descobrir o porquê dessa
paixão motociclística de seu marido. E descobriu!<br />
<br />
<b>Uma visão única</b><br />
<b><i>Por Rafaela Sbrighi</i></b><br />
<i>"O desafio foi lançado: vamos viajar de moto? Meu marido é um
apaixonado por moto e viagens, e há muito tentava me contagiar com sua emoção
para me convencer a acompanhá-lo nelas.</i><br />
<i>Quando ele me fez essa pergunta, dúvidas surgiram. Será que eu aguento? Não
vou me arrepender? Será muito desconfortável? É seguro? É difícil para ele
andar com uma garupa? O que posso levar? Enfim, muitos questionamentos. A
distância mais longa que nós já havíamos percorrido juntos fora uma viagem de
2000 km dentro do Brasil e agora seria uma de 8000km em 15 dias, fora do país.</i><br />
<i>Resolvi encarar o desafio e participar dessa paixão. Começamos com os
preparativos da moto, uma Yamaha XT660, trocamos o banco por um banco sela,
foram colocadas pedaleiras de apoio para o piloto e assim, como garupa, poderia
apoiar meus pés nas pedaleiras dele e movimentar um pouco minhas pernas. Foram
colocados baús com nossos nomes, montamos um kit com peças, ferramentas e
acessórios extras para uma possível necessidade.</i><br />
<i>Algo que me arrependo foi não ter participado mais do planejamento. Deixei
para o Vantuir, que era mais experiente, mas depois percebi que fiquei um pouco
perdida em nossos trajetos. Quanto à bagagem - o que muitas devem se perguntar
- foi tranquilo, pois como passávamos o dia na estrada e com equipamento de
moto, não havia necessidade de muitas outras peças, ou seja, consegui levar
tudo que queria, além de deixar um espacinho para trazer as lembrancinhas da
viagem! Coube tudo! Surpreendente!</i><br />
<i>Outro acessório que fizemos questão foi um comunicador, pois em viagens
anteriores fazíamos sinais e nem sempre compreendíamos o que queria ser dito.
Além disso, o comunicador me permitia escutar música! Adorei!</i><br />
<i>Tudo pronto! Chegou o grande dia! O começo da viagem foi empolgante por
estar saindo, pegando a estrada, excitante pelo fato de conhecer lugares novos
e com grande expectativa por fazer uma viagem onde tudo seria diferente, onde
meus medos e anseios seriam provados.</i><br />
<i>Percebi que uma viagem de moto é impar, porque o próprio deslocamento é a
curtição, e rodar pelos caminhos, e não pelo destino, faz com que a viagem seja
tão rica! Durante esses caminhos passei momentos introspectivos, ótimos para a
cabeça descansar, o pensamento fluir e sonhos nascerem. Sentir o frio da manhã,
respirar profundamente, assistir a espetáculos do por do sol, nascer da lua,
enfim, são momentos ainda mais percebidos quando se está muito perto deles, sem
nada que o impeça de vê-los, apenas olhar para os lados, sem janelas e sem
barreiras.</i><br />
<i>Como sempre nossos medos e anseios são maiores do que a realidade. A viagem,
como qualquer outra teve seus percalços, mas basta estar preparado e calmo para
superá-los. Parar a cada 100 km para descansar, independente de ser no começo
ou fim do dia, foi uma meta que nos obrigávamos a cumprir, afinal, ficávamos
numa mesma posição grande parte do tempo e assim o corpo agradecia. Criamos
ainda outra rotina: caprichar no café da manhã e no jantar. Durante o dia
apenas lanches e muita água.</i><br />
<i>Meu corpo deu sinais de cansaço lá pelo 10° dia. Cheguei a pensar que não
aguentaria a volta. Porém no dia seguinte, o caminho que percorremos, cruzando
a Cordilheira, foi um dos mais bonitos que já vi na vida. Nesse dia percebi que
só uma viagem de moto me proporcionaria aquele cenário, aquela sensação, aquele
espetáculo da natureza.</i><br />
<i>A essa altura já estávamos no caminho de volta, e uma situação inusitada
surgiu. Fomos parados por um policial argentino que nos disse que o caminho que
seguiríamos estava fechado em razão de chuva, e nos propôs pernoitar na guarita
dele. Nossa gasolina já estava na reserva, mas não aceitamos, pois não sabíamos
qual era sua intenção, e arriscamos seguir em frente. Nesse momento senti um
misto de insegurança, vulnerabilidade e pensei o que fazer se algo nos
acontecesse, já que estávamos na Ruta 40, numa área inóspita, com apenas
desertos ao redor. Conseguimos chegar ao nosso destino programado sem
problemas, não havia interrupção da pista, o policial havia mentido para nós. Já
havíamos escutado que alguns policiais naquela área são corruptos, mas essa foi
a única vez que tivemos um contato tão próximo. Mais uma lição, sempre
pesquisar sobre o caminho que será percorrido, a cultura local, bem como seus
costumes.</i><br />
<i>Outra surpresa para mim foi a interação com outros viajantes de moto, o
tempo todo encontrado pelas estradas afora. Eles realmente formam uma grande
comunidade!</i><br />
<i>Arrisquei e não me arrependi! Aprendi que dar a chance de conhecer as
paixões de nossos companheiros é como conhecê-lo mais um pouco, mais a fundo. É
participar de suas alegrias e assim compartilhar cada momento. Mais importante
do que ouvir suas histórias é fazer parte delas. Comecei a entender o que é
sentir o vento no rosto, ter uma visão ampla sem janelas, a sensação de
liberdade, a emoção e a aventura de viajar de moto. Minha conclusão? Amei!
Quando vamos de novo"</i><br />
<br />
Esperamos que vocês tenham gostado do relato sincero e emotivo da Rafa, nós,
com certeza, adoramos que compartilhasse essa experiência.<br />
Mostre essa matéria para sua namorada, noiva, esposa ou companheira, quem sabe
você não ganha uma parceira de viagens também.<br />
Boa viagem e até o próximo mês!<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-47069520432278271332012-08-20T00:58:00.000-03:002014-01-16T00:59:00.470-02:00Tecnologia a serviço da segurança<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">Grupo Bosch desenvolve ABS para motos de
baixa cilindrada<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na última edição da coluna Performance
escrevi a respeito do funcionamento e aplicação de freios dotados de sistema
antibloqueio de rodas, ou ABS. A motivação para tratar a matéria veio da
observação de como a tecnologia vem avançando para produzir veículos que sejam
cada vez mais seguros, e da necessidade que temos de assimilar as inovações.
Afinal, não é útil ter-se a tecnologia sem saber como utilizá-la. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O mercado está cheio de dispositivos que
visam simplificar a operação de condução de todo tipo de veículos. São sensores
de estacionamento, computadores de bordo, controladores automáticos de
velocidade, sistemas de monitoramento da pressão de pneus, mapeadores de
injeção de combustível, controladores de tração e também o ABS – isso para
mencionar apenas alguns. A função de todos esses dispositivos é facilitar a
operação de cada veículo para que maior atenção possa ser dada à forma como
interagimos com outros veículos e pessoas no contexto do trânsito, além de
gerar maior segurança ao usuário. Pelo menos deveria ser. Tornar todos os
veículos mais seguros, também deveria ser meta de qualquer governo que zele
pelo bem estar de sua sociedade, uma vez que as estatísticas colocam a morte no
trânsito, como um dos grandes problemas de saúde pública. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Infelizmente, nós motociclistas, estamos
encabeçando essas terríveis estatísticas, uma vez que somos protagonistas de um
número cada vez maior de acidentes. Curiosamente, nossos veículos, apesar de
serem os mais frágeis dentre todos os motorizados, são quase sempre os últimos
a receberem todo tipo de inovação tecnológica visando à segurança. Não cabe
levantar agora as causas desse descaso, por assim dizer, mas valorizar as ações
construtivas que permitiram que hoje tivéssemos acesso a uma moto com câmbio
automático, controle de tração, computador de bordo e freios ABS. Mesmo que a
tecnologia só esteja a disposição de uma minúscula parcela de usuários, que
podem pagar por ela. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Foi bastante oportuno ter tratado do
assunto naquela edição, pois logo depois de ter produzido a matéria referente
ao uso do ABS, fui convidado a participar de uma apresentação oferecida pelo
grupo Bosch, em sua fábrica em Campinas - SP. A apresentação para a mídia
especializada foi referente ao desenvolvimento de um novo sistema de freios ABS,
exclusivo para motos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O ABS, de nona geração, foi desenvolvido
pela empresa de origem alemã visando tornar o sistema mais popular e permitir
que pudesse ser adotado para a maioria das motos fabricadas em nossas linhas
produtivas. A Bosch levou em conta que mais de 90% das motos fabricadas no país
é de motos de até 250 cc, precisando então ser um sistema leve e barato. O novo
sistema deriva da versão para automóveis, mas foi concebido com exclusividade
para motos. É o mais compacto a ser produzido, pesando apenas 700 gramas, e em
princípio, poderia ser utilizado para qualquer moto – desde que a mesma fosse
equipada com freios hidráulicos à disco em ambas as rodas. Um detalhe – o
sistema só pode ser implantado em motos novas durante seu processo de
manufatura, o que de fato não resolve o problema de todo o resto da frota
circulante, que não possui o sistema, e tampouco poderá instalá-lo. Mas já é um
começo. Se todas as motos fossem produzidas com freios ABS, poderíamos diminuir
drasticamente o nível de acidentes envolvendo-as, conforme a frota fosse se
renovando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Esse dado não é inventado. Uma pesquisa
feita pela Bosch mostrou que o uso de apenas dessa tecnologia, poderia
contribuir com uma dramática redução de acidentes com esse tipo de veículo. A
Bosch usou informações do banco de dados de acidentes da Alemanha, o GIDAS,
para apurar que 47% dos acidentes com moto são causados por frenagem falha ou
hesitante. Outro estudo, realizado pela administração rodoviária da Suécia em
2009, estimou que 38% dos acidentes de moto com feridos e 48% de todos os
acidentes graves e fatais poderiam ter sido evitados com a adoção e uso de
freios com ABS.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Já na América Latina, a Bosch conduziu
pesquisa própria entrevistando 750 motociclistas brasileiros e argentinos para
conhecer mais de perto as expectativas dos usuários desse tipo de veículo. Os
dados mostraram que 77% dos entrevistados realizam frequentemente frenagens
emergenciais e que 40% dos pilotos freiam com menos força do que gostariam, por
medo de travar as rodas. A escolha dos países se deu por serem os maiores
mercados de motos no continente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O que esses dados apontam, em última
instância, é que não basta termos a tecnologia – devemos implantá-la o quanto
antes, para tentar reverter esse quadro medonho. O que também fica patente é
que não é um esforço que possa ser aplicado unilateralmente, mas sim em
conjunto com os outros interessados, como o estado, através de políticas que
visem a segurança do motociclista, o fabricante de veículos, adotando toda
série de dispositivos para tornar seus produtos mais seguros, e por fim, nós
usuários desse tipo de veículo, exigindo melhorias tecnológicas em prol da
segurança. Paralelamente, nos cabe também exigir do estado um treinamento que
seja atualizado com os novos produtos, para que possamos estar sempre em dia
quanto aos procedimentos e usos dessas tecnologias. Seja como for, estamos nos
aprimorando – mesmo que em compasso aquém do necessário. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-13368961470244384342012-07-23T21:29:00.000-03:002014-01-15T21:30:43.803-02:00Mitos sobre as viagens de moto<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Desmistificando
as dificuldades e prazeres de uma aventura motociclística.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É
difícil quantificar de forma definitiva as vantagens e desvantagens de se
viajar de moto. Esse tipo de aventura envolve critérios bastante pessoais e
subjetivos que geraram, ao longo do tempo, infindáveis mitos e verdades. O que
faremos à seguir é tentar colocar não só as nossas experiências pessoais, como
também as ouvidas de colegas que tem a nossa mesma paixão, sob uma ótica menos,
digamos, emocional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Vamos
começar por uma verdade absoluta: se você quer viajar com conforto, vá de
avião. Se topar um conforto intermediário vá de carro, e se topar pouco
conforto, vá de moto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em
contrapartida se você quer emoção pra valer, adrenalina, descobertas à cada
instante, conhecer melhor a cultura local, seguramente, opte pela moto! Seria
um exagero afirmarmos que viajar de moto é a melhor maneira de fazê-lo. Porém,
certamente é uma maneira singular de conhecer novos lugares, povos, culturas,
paisagens, história, pessoas, entre tantos outros fatos. Nada se compara a
poder sentir as mudanças que passam pelos nossos olhos, a cada metro que
conquistamos. De moto nossa sensibilidade fica mais aguçada, nosso espírito
mais aberto e a nossa alma mais “antenada”. Vamos a mais alguns mitos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Viajar
de moto é caro</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Depende.
Como em todo tipo de viagem, o tipo de acomodação escolhido, os lugares onde se
faz as refeições, o consumo do veículo em questão, entre outros itens, fazem a
diferença na hora de pagar a conta. Se levarmos em conta apenas os veículos
terrestres, uma motocicleta costuma ter um bom consumo, porém, transporta
apenas duas pessoas. Essa afirmação, portanto, não pode ser considerada válida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Viagem
de moto é perigosa</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Tanto
quanto qualquer viagem rodoviária, viajar de moto requer um nível de atenção
apurado, perícia e experiência com o veículo utilizado, condutor descansado e
equipamento revisado e em ótimas condições de uso. Com esses requisitos básicos,
a moto pode proporcionar um prazer que nos demais veículos dificilmente se
encontrará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Não
cabe muita bagagem a bordo da motocicleta</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Tudo
que se leva normalmente em uma viagem como roupas, sapatos, higiene pessoal,
ferramentas, notebook, entre outros pequenos objetos, podem ser acondicionados
em malas, baús, alforges e bolsas próprias (rígidas ou flexíveis), parafusadas
na estrutura da moto ou amarradas com elásticos, facilmente encontradas no
mercado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O
corpo sofre muito em viagens de moto</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por
incrível que pareça, nas grandes viagens, as dores acontecem mais
frequentemente nas mãos, punhos, antebraço e na base das costas (região
lombar). Um bom banco - muitas vezes adaptado para viagens - e paradas
regulares para hidratar o corpo e alongar os músculos reduz sensivelmente o
nível de cansaço e eventuais dores. As roupas escolhidas para a viagem também
influenciam muito no conforto, como calças de tecido mais confortável e roupas
com cortes apropriados que diminuem o arrasto aerodinâmico (esforço do vento
sobre o piloto) evitam que ao final de longos períodos seu corpo tenha sofrido
em demasia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Para
viajar de moto é preciso ser jovem, corajoso e aventureiro</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Não
necessariamente, pois hoje vemos pessoas de todas as idades que acabam
"rejuvenescendo" justamente por pilotar uma motocicleta. Talvez, veja
bem, talvez, um espírito aventureiro e coragem demais possam fazer você gastar
menos tempo com um item fundamental: o planejamento. Costumamos dizer que o “planejamento”
sim é mais importante do que os 3 itens acima mencionados e somados. O mais
necessário para viajar é a vontade de ir, do resto um bom planejamento dá
conta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As
boas viagens de moto são somente em grupos grandes</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Tudo
depende do gosto pessoal de cada um pois já existem viagens “solo” ou em duplas
tão boas ou melhores do que em 6, 10 ou 50 motos. Cada tipo de viagem, com um
número diferente de companheiros, possui suas características, seus pontos a
favor e contra. É uma questão de gosto pessoal, realmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
moto de alta cilindrada é a melhor para viagens</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Não
necessariamente. Viajar com uma moto de menor cilindrada tem muitas qualidades,
como economia, facilidade em peças de reposição, maneabilidade, versatilidade,
boa autonomia, etc. Agora, se a procura é por conforto e potência, normalmente
as motos de maiores cilindradas são as que se destacam nesses quesitos. Mesmo
assim, não podemos elegê-las como melhores para viajar, - depende do que o
piloto busca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
moto tem menor autonomia comparada a um carro</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sim, e
exige que se pare mais vezes para o abastecimento, o que garante que o seu
nível de concentração melhore, a circulação do sangue no corpo se normalize e
se converse mais, conhecendo mais pessoas e adquirindo mais cultura,
informações, aproveitando assim mais a viagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Verdade</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Uma das
maiores - senão a maior - inspiração para os que se mostram interessado pelas
primeiras viagens de moto são os clássicos filmes do estilo “Easy Rider”
(1969), com seu desejo de sair da rotina a bordo de uma motocicleta rodando
para chegar do outro lado do estado, pais, continente,etc. Claro que essa visão
romântica não funciona muito bem nos dias de hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Recomendamos
a você, leitor amigo, que tenha um bom embasamento prévio e um planejamento
condizente com o estilo da sua viagem, seja ela de aventura, turismo, pesquisa
ou mesmo relax. Preparar a motocicleta e equipamentos, consultar mapas traçando
seu roteiro, preparando o orçamento previsto é o mínimo para realizar a viagem
com segurança e grandes chances de ser uma experiência positiva. Reforçamos a
importância do planejamento pois sabemos que as melhores historias de viagens
começam com um velho mapa de papel jogado sobre a mesa e uns bons rabiscos de
caneta seguidos de muita pesquisa. Agora é sua vez, vá para estrada escrever
seus próprios mitos e verdades, viver suas histórias e depois contar para os
amigos. Boa viagem!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-28895052919695093462012-07-23T00:47:00.000-03:002014-01-16T00:53:17.613-02:00Freios ABS<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">Saiba como utilizar corretamente os
freios dotados de ABS<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O sistema de freios antitravamento
conhecido como ABS (Anti-lock Braking System) é um dos recursos mais
importantes para a segurança, tanto do motociclista quanto do motorista de um
carro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Boa parte das colisões acontece por uso
indevido dos freios de um veículo. Assim que as estatísticas apontaram para
esse lado, a indústria automotiva tratou de inventar um sistema que ajudasse o
motorista – e logo depois também o motociclista – no momento de uma frenagem
emergencial. Nessa circunstância, ficou patente que a maioria dos motoristas e
motociclistas não conseguia produzir uma frenagem de máximo desempenho (1) no
momento de uma emergência, tendendo a exercer pressão demasiada nos comandos
operacionais, resultando em travamento das rodas. No caso dos carros, o
resultado era deslizamento inercial na direção que o carro se encontrava quando
os freios foram aplicados. No caso das motos, quase sempre o resultado era a
queda por conta do travamento da roda dianteira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O sistema ABS foi desenhado para evitar
esse travamento permitindo que o usuário do veículo mantenha o controle
direcional por não travar as rodas durante o processo de frenagem. Se ganha,
assim, a possibilidade de manobrar e eventualmente não colidir com um obstáculo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Como
funciona<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">De maneira genérica, o sistema funciona
combinando sensores e válvulas para não permitir que uma roda perca o
movimento. Um sensor apontado para um disco raiado fixo à roda faz a leitura da
rotação, buscando variações de velocidade significativas. Assim que detecta uma
brusca mudança de velocidade da roda, o sistema passa a liberar a pressão
excedente exercida no comando do freio, evitando assim o travamento daquela
roda. A sensação que se tem, tanto no pedal de freio quanto no manete é de
certa pulsação – promovida pela abertura e fechamento das válvulas que liberam
a pressão hidráulica excedente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Processamento<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O ABS transformou a vida de motoristas e
motociclistas, pois quedas ou colisões por mau uso dos freios praticamente
deixaram de existir em veículos dotados com o sistema. Mas nem tudo são flores,
e como toda nova tecnologia, está sujeita a falhas, o ABS também teve as suas.
Os primeiros utilizavam processadores muito lentos, que interferiam na frenagem
fora do compasso necessário, causando mais riscos que benefícios durante as
freadas. Outros iniciavam seu funcionamento bem antes da iminência de
travamento, subutilizando os recursos de aderência dos pneus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os sistemas mais modernos corrigiram boa
parte dessas falhas, mas ainda assim, o ABS precisa ser usado de forma adequada
para se obter os melhores resultados. Veja como:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Como
proceder<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O momento mais delicado na operação de
frenagem é o momento inicial – quando o respectivo comando é acionado. Como as
frenagens emergenciais se apresentam sempre com ausência de tempo, a tendência
do usuário é responder prontamente em um movimento quase sempre brusco no
comando. A falta de delicadeza nesse momento inicial combinada à pressão
exercida é o motivo do travamento da roda, na maioria dos casos. No caso do
ABS, a prematura ação do sistema. É preciso, então, que esse momento inicial do
processo de frenagem seja suavizado, para que as pastilhas obtenham o contato
com o disco de maneira menos brusca, evitando o “pinçamento” do disco, que
acarretaria no travamento daquela roda. Isso é obtido com o manuseio mais
cuidadoso e ponderado do respectivo comando, cobrindo primeiro a folga que
compreende entre a posição de descanso e a de frenagem, do manete ou pedal.
Assim que se encontra maior resistência no comando é quando a frenagem está de
fato se inicializando. Nesse momento, a pressão deve ser intensificada, e
progressivamente incrementada, mas sem ser brusca. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Se durante a frenagem o ABS começar a
funcionar, indica que a pressão exercida no comando é excessiva. Nesse momento,
o usuário pode aliviar um pouco a pressão no comando, retomando-a logo em
seguida, de forma a modular a intensidade exercida. Na maioria das instâncias é
obtida uma excelente frenagem com equilíbrio e pouca distância percorrida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="file:///C:/Users/Nenad/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-size: 12.0pt;">Também é importante notar que a ação
requer que em determinado momento a atenção sobre o comando do freio seja
desviada para a ação necessária no guidão, ou volante, no caso do carro.
Durante a frenagem deve-se exercer a capacidade gerada para a mudança de
trajetória, ganhando a oportunidade de evitar o obstáculo causador da frenagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Atenção!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Como todo sistema passivo – aquele que
requer a ação do usuário – o ABS também pode se enganar ou ser induzido ao erro
por diferentes circunstâncias. É preciso estar atento a esses eventos especiais
para poder contrapor-se em momento apropriado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Como a atuação do ABS depende da leitura
de velocidade das rodas, nota-se, obviamente, que o terreno percorrido tem o
poder de influenciar o sistema. Terrenos ondulados, ou de alguma maneira
disformes, podem promover pequenas variações na velocidade que as rodas têm
quando estão passando pela imperfeição. Essa diferença pode ser interpretada
como perda de tração, prontificando o sistema para uso. Assim que o manete ou
pedal é manuseado, mesmo que delicadamente, o sistema já está atuando, e dessa
forma, realizando uma tarefa que naquele instante é desnecessária ou
indesejada. Apenas a experimentação em diversas circunstâncias pode educar o
usuário quanto ao funcionamento do ABS em seu veículo. Deve-se experimentar
frenagens em aclive, declive, terrenos ondulados e instáveis – como terra
batida, por exemplo. Para se exercitar, certifique-se de não oferecer qualquer
tipo de risco a outros usuários da via. Pessoas que por ventura vejam seu
treinamento podem interpretar equivocadamente seus atos gerando risco, tanto
para você, quanto para si mesmas. Reserve essa experimentação para ocasiões
quando pode ter relativa certeza de não afetar outros ou o meio onde opera. Mas
de maneira alguma deixe de fazê-lo. Pode em alguma instância ser confrontado
com uma situação que potencialmente não oferece risco, mas por interpretação errada
do sistema, lhe assustar na hora do manuseio do freio, e o susto, gerar risco
de colisão ou queda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Experimente sempre o freio traseiro
primeiro, uma vez que essa roda tem tendência ao travamento mais cedo que a
dianteira, na mesma circunstância. Dessa forma poderá verificar o funcionamento
do ABS e se educar quanto a diferentes terrenos e condições – e como eles
afetam o funcionamento desse dispositivo. Bom treino!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]-->(1)<span style="font-size: 7pt;"> </span><!--[endif]-->- Frenagem de máximo desempenho é aquela onde
todos os recursos são utilizados em seu máximo para promover a frenagem no
menor espaço e tempo possíveis.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<!--[if gte vml 1]><v:shapetype
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Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-38561896583361002362012-06-25T00:38:00.000-03:002014-01-16T00:41:04.808-02:00Mudanças no horizonte?<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">O setor motociclístico discute mudanças
necessárias para o aumento da segurança no trânsito<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No final do mês de Maio, a ABRACICLO (Associação
Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas
e Similares) promoveu um workshop para discutir com alguns setores da sociedade
e autoridades, o futuro do ciclismo e motociclismo no país. O foco desse
terceiro workshop organizado pela entidade foi a década mundial de segurança no
trânsito, e mais especificamente, a inserção de ciclistas e motociclistas no
contexto da segurança viária. A organização do evento apenas pecou na forma
como promoveu os diversos painéis, pois não permitiu uma maior interação do
publico técnico e imprensa especializada que ali estavam – ávidos para comentar
e discutir diversos pareceres. O que ficou claro no encontro é que existem sim,
pessoas e grupos de pessoas, preocupados com a forma negligente que o governo
trata a questão da segurança no trânsito – em todos os níveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O primeiro painel discutiu como
viabilizar o uso da bicicleta em centros urbanos. Diversas opiniões foram
externadas para solucionar problemas pontuais, mas o maior foco acabou
incidindo sobre a questão da educação deficitária – de todos os participantes
do trânsito. Infelizmente, ninguém levantou a questão dos deveres de um
ciclista, e de como incluir um participante ativo do trânsito que não pode ser
responsabilizado e punido quando estiver em falta com o cumprimento das regras
estabelecidas. Assim como o pedestre, o ciclista parece apenas ter direitos,
porque deveres, não há como fiscalizar ou reprimir caso não sejam cumpridos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em outro painel, médicos do Hospital das
Clínicas em São Paulo estão desenvolvendo um projeto em parceria com a CET para
levantar dados concretos de acidentes envolvendo motociclistas. Esses dados
devem servir de base na elaboração de diretrizes e campanhas para diminuir
tanto os acidentes quanto conseqüências desses, que hoje já são um problema de
saúde pública. Ainda bem que pessoas lúcidas lideram esse projeto, mas tenho
dúvidas se de fato conseguirão levar a cabo os ideais propostos. Desejo-lhes
sorte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Outros assuntos, como o papel da
fiscalização de trânsito no comportamento dos condutores e como esses devem
modificar seus atos para gerar um trânsito mais seguro, também foram explorados
pelos painéis. No meio de gente retrógrada e míope quanto às necessidades
técnicas e operacionais de uma moto, algumas pessoas externaram opiniões
sensatas e coerentes, deixando-me com a perspectiva de que nem tudo está
totalmente perdido. Existem cabeças pensantes emitindo opiniões pertinentes em
um meio pautado pela política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O assunto que mais me interessava ouvir
opiniões foi tratado no painel que discutiu a alteração no processo de
habilitação. Não é preciso ser nenhum gênio para notar que a má formação de
condutores e instrutores é um dos maiores problemas que terão de ser
enfrentados – mais cedo ou mais tarde. O exame hoje aplicado ao futuro
motociclista durante o processo de habilitação foi formatado há mais de trinta
anos. De maneira alguma reflete a realidade operacional a qual o candidato está
sujeito em seu dia-a-dia. Por outro lado, nem aquele que o preparou recebeu
informações pertinentes e atuais para passar adiante. Tampouco o motorista, que
não recebeu em seu preparo informações de como lidar com a moto no trânsito, ou
das necessidades de espaço, distância e velocidade para interação que esse
veículo demanda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em suma, está tudo errado e o reflexo
está na quantidade de vidas ceifadas pelo trânsito no apogeu da produtividade.
E o que fazer?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Assim como os ilustres participantes do
workshop, estudo a matéria em profundidade há anos. Sinto-me na obrigação de
partilhar a visão constituída ao longo do tempo com o objetivo de somar
esforços para que mudanças reais possam ser atingidas. E são muitas, as
necessárias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Legislação<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Comecemos pela legislação. Se somos
todos pedestres frente ao trânsito, e se perante a lei somos todos iguais e
temos os mesmos direitos e deveres, no contexto do trânsito deveria haver a
mesma equiparação. Apenas motoristas e motociclistas estão sujeitos à regras e
conseqüentes punições no caso de quebra dessas regras. O pedestre e o ciclista
não podem ser punidos por eventuais faltas que cometem. Como exemplo, cito um
caso que presenciei há algumas semanas: Um motociclista estava prestes a
executar uma conversão em uma rua que possui faixa de pedestres e semáforo para
o mesmo. O farol se encontrava aberto para o motociclista que havia sinalizado
apropriadamente a intenção de entrar na rua, estava em velocidade pertinente e
não havia qualquer obstrução visual de sua trajetória. Prestes a passar pela
faixa, uma senhora falando ao celular iniciou travessia a pé em pleno sinal
vermelho para ela, de costas para o tráfego, exatamente à frente da moto. O
motociclista conseguiu ainda evitar o atropelamento em um movimento brusco e
rápido demonstrando estar atento à situação. Infelizmente para ele, a nova
trajetória o colocou de encontro a uma mancha de óleo, que o fez derrapar e
cair. A causadora do acidente nem sequer parou a conversa no telefone e
continuou seu caminho depois de fazer um gesto obsceno para o motociclista
caído. E agora? Essa pessoa não deveria ser responsabilizada pelo que causou?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A legislação deveria contemplar casos
como esse, e tantos outros, punindo com rigor quem causa um incidente – seja
motorista, motociclista, ciclista ou pedestre. A certeza da impunidade é um dos
agentes causadores do desrespeito para com o próximo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Preparo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O preparo para o trânsito deveria se
iniciar no seio familiar, mas a formalização dessa educação deveria acontecer
já no ensino fundamental. É imprescindível que os jovens sejam munidos de
informações de como atuar no trânsito, pois em breve tornar-se-ão motoristas,
motociclistas, ciclistas ou apenas pedestres – mas de qualquer forma, terão de
conviver com outros no contexto de trânsito. Aqueles que pretenderem se
habilitar, a partir dos 16 anos deveriam ter a oportunidade de serem expostos à
instrução específica da condução, tanto teórica quanto prática, em ambientes
fechados e controlados, sob supervisão profissional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O programa de instrução deveria ser todo
reformulado para tratar da interação de todos os participantes do trânsito
assim como das particularidades operacionais de cada tipo de veículo. No caso
das motos, o programa jamais poderia deixar de conter informações sobre como
obter e controlar a inclinação de uma moto, como otimizar os recursos da visão
para uma melhor e selecionada coleta de informações, ou como obter uma frenagem
de máximo desempenho (emergencial) – entre outros temas relevantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Habilitados<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os que já são habilitados, deveriam se submeter
a uma rigorosa reciclagem para adquirir conhecimento a respeito da
funcionalidade de outros veículos – assim como de suas capacidades de manobra,
pois grande parte das colisões tem como componente um julgamento equivocado do
que o outro pode produzir em termos de movimento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Fiscalização<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Com uma frota e território grandes como
o nosso é impossível o poder público fiscalizar tudo, o tempo todo. Novamente,
a legislação deveria ser adaptada para que o cidadão comum pudesse prover
provas de infração através de vídeos/fotos ou qualquer outra forma conclusiva,
de ato que ferisse a legislação de trânsito, transformando todos em agentes de
fiscalização. Por mais utópico que possa parecer, poucos se negariam a
fiscalizar um trânsito que tira a vida de aproximadamente 40.000 pessoas por
ano no Brasil – ainda mais que um desses, pode facilmente ser um filho ou
parente próximo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Penalidades<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">As penas para os crimes de trânsito
deveriam endurecer dramaticamente. A confiança de que nada atinge o individuo
infrator – e mesmo que atinja, não o faz de maneira contundente – traz a
percepção de que pode se atuar no trânsito da forma que bem se quer. Com a
certeza de punição rigorosa, o individuo tende a modificar seu comportamento. É
preciso tornar o crime de trânsito algo pelo qual não valha a pena se arriscar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A conclusão dessa singela reflexão é que
por mais bem intencionadas que as pessoas do setor sejam, nada será modificado
a curto e médio prazo. Salta aos olhos a noção de que é preciso uma imensa
vontade política para reverter esse quadro medonho de matança em nossas ruas e
estradas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">De uma coisa tenho certeza: o governo
atual não se comprometerá com mudanças tão profundas e caras, ainda mais em uma
época de incertezas econômicas. Quem sabe os próximos governantes se posicionem
de uma forma mais contundente frente ao problema. E nesse aspecto, todos nós
podemos e devemos interferir – basta que preste muita atenção em quem vai votar nas próximas eleições. É preciso que
todos se mobilizem para cobrar dos futuros eleitos, ações que de fato mudem
esse quadro. Não dá mais para conviver com políticos medíocres, que apenas se
auto-promovem através de projetos de lei esdrúxulos, sem qualquer embasamento
técnico. E boa sorte pra todos nós!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-3799832350836585922012-06-20T21:25:00.000-03:002014-01-15T21:27:52.957-02:00Exportação temporária de sua moto<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conheça
um pouco melhor os trâmites aduaneiros para enviar e trazer sua moto do
exterior.</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Com a
melhora generalizada da economia brasileira e o grande crescimento do número de
motociclistas viajantes, tem se tornado comum encontrar motociclistas
brasileiros rodando pelo mundo todo, não só nos países da América do Sul. E com
isso, o número de problemas aduaneiros enfrentados para se mandar a motocicleta
para outros países e depois trazê-la de volta também vem ocorrendo em número
significativo. Para tentar ajudar os leitores que pretendem percorrer outros
países com sua própria motocicleta e minimizar estes problemas, fomos buscar
orientações junto à Receita Federal sobre como devem ser os procedimentos
legais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por
onde começar<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Existem
vários meios para que uma motocicleta deixe o nosso país, desde rodando com o
motociclista, até sendo transportada por via terrestre, ferroviária, aérea ou
marítima. Para retornar ao país, as opções são as mesmas. Não pretendemos aqui,
abordar todas as possibilidades deste tipo de situação e sim fornecer ao leitor
subsídios para que possa realizar o processo com o menor desgaste possível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Exportação
Temporária</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É
comum, devido à falta de tempo livre disponível, que o planejamento de uma
viagem muito longa de motocicleta inclua o envio ou o retorno da moto por via
aérea. Esse tramite chama-se "Exportação Temporária" e tem prazo
máximo de um ano (prorrogável por mais um ano). A legislação que rege esse
procedimento está descrita no box ao final dessa reportagem. O procedimento a
ser seguido é descrito abaixo pelo Sr. Jiro Shiota, chefe da Equipe de Controle de Regimes
Aduaneiros Especiais do Aeroporto de Guarulhos, São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">"O interessado deverá efetuar o Despacho
Aduaneiro da moto, sob o Regime Especial de Exportação Temporária, por meio de
DSE - Declaração Simplificada de Exportação, formulada através do sistema
SISCOMEX, cuja habilitação deverá ser obtida junto à unidade da Receita Federal
de saída do bem. Na falta de habilitação a DSE poderá ser elaborada por um
funcionário da Alfândega de despacho do bem.</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">No preenchimento da DSE, no campo descrição da
mercadoria deverão ser incluídos a NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul, o nº
do chassi e a placa da motocicleta, e no campo “Informações Complementares”
deverá indicar o nº do Processo Administrativo vinculado, quando se tratar de
Exportação Temporária ou Reexportação, bem como as demais características da
moto, como fabricante, modelo, ano de fabricação, cor. Os documentos
necessários são: Extrato da DSE; cópia (autenticada) do Certificado de Registro
da moto ou documento de efeito equivalente e o conhecimento de carga aérea –
AWB - Air Way Bill."<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
<b>Reimportação</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Já o
retorno dessa motocicleta é chamado de "Reimportação ou Retorno de
Exportação Temporária" e a legislação que rege esse procedimento também
está descrita no box “Legislação”, ao final dessa matéria. Nesse caso, o
procedimento consiste em:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">"Formular DSI no SISCOMEX, informando o nº do
Processo Administrativo, observando que a não vinculação implicará na aplicação
de multa; habilitação no RADAR; Instruir o Despacho com AWB e demais documentos
elencados no art. 11 da INSRF nº 611/2006.</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“Art. 11. A DSI será instruída com os seguintes
documentos:</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">I – via original do conhecimento de carga ou
documento equivalente;</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">II – via original da fatura comercial, quando for o
caso;</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">III – via original da receita médica, na hipótese do
inciso XIII do art. 4º;</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">IV – DARF que comprove o recolhimento dos tributos,
quando for o caso;</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">V – nota fiscal de saída, quando for o caso;</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">VI – outros, exigidos em decorrência de Acordos
Internacionais ou de legislação específica”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Financiamento ou alienação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Buscamos
ainda, esclarecimentos sobre como proceder no caso da motocicleta estar
financiada ou em nome de outro, que não seja o motociclista, e fomos informados
de que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">"Nestas situações, o possuidor da motocicleta
deverá portar documento que comprove tal situação – de alienação ou de posse.
Apresentar Original e cópia. A cópia será autenticada pela Receita Federal
depois de confrontado com a original e fará parte do Processo Administrativo
(e-processo), devendo a original ser devolvida no ato."<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Queremos
lembra o leitor de que, no caso de a motocicleta deixar o país rodando
juntamente com seu proprietário,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">"não há necessidade de nenhum procedimento
junto à Receita Federal, devendo portar os documentos da moto, se proprietário.
No caso de a moto pertencer à outra pessoa física ou jurídica, portar também a
autorização do proprietário, com firma reconhecida, inclusive financiamento e
leasing".</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Taxas
e outras informações</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É
comum, nessas situações, o motociclista buscar o auxilio de um profissional
especializado nos trâmites de importação e exportação: o despachante aduaneiro.
Questionamos a Receita Federal sobre a real necessidade da intermediação deste
profissional no processo, e a resposta que obtivemos foi que não existe a
obrigatoriedade. Queremos lembrar apenas que um bom profissional pode
contribuir muito para que o processo seja mais rápido, sem a perda de prazos e
o pagamento desnecessário de multas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Perguntamos
também ao Sr. Shiota quais valores seriam devidos, entre taxas e impostos, que
deveriam ser pagos em situações como estas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">"No registro da DSE ou DSI no SISCOMEX, não há
cobrança de taxas. Somente quando for feita a opção pelo registro da DI
(Despacho de Importação), é que há a necessidade de recolhimento, conforme
valores estipulados no Art. 1º da IN-SRF nº 1158/2011. O recolhimento, nos
casos necessários, será feito via débito automático em conta corrente, ou via
DARF, quando resultar de exigência Fiscal, no curso do Despacho. Quanto a
impostos (Imposto de Importação II; Imposto de Exportação IE; IPI vinculado à
importação) e contribuições (PIS-PASEP e COFINS), não há cobrança quando da
concessão do Regime Especial de Exportação Temporária ou Admissão Temporária,
ficando suspenso, e garantido em Termo de Responsabilidade, conforme Art. 7º e
§§s 1º e 2º, da IN-SRF nº 285/2003, caso ocorra a sua incidência."</span></i><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fomos
informados ainda que a Receita Federal está elaborando um manual externo de
Importação, Exportação, Trânsito Aduaneiro e Admissão Temporária voltado ao
público externo em geral, e deve ser disponibilizado ainda em 2012 ou, no
máximo, até 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Agora
que você, caro leitor, teve o vislumbre de como proceder para rodar com sua
própria moto em outros países, as possibilidades aumentaram. As fronteiras –
ainda que menores e mais fáceis de transpor – requerem atenção com a
documentação e trâmites legais. A burocracia ainda promove entraves que um
viajante deve levar em consideração quando planejar uma viagem internacional. E
vamos rodar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Agradecimento:<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Queremos agradecer ao senhor Jiro Shiota, chefe da Equipe de Controle
de Regimes Aduaneiros Especiais do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, pelas
informações prestadas com muito bom humor, presteza e simpatia, em prol dos
motociclistas viajantes.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br /><br />
<!--[endif]--></span>Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2625601769521605609.post-19722064563583396162012-05-21T21:22:00.000-03:002014-01-15T21:23:29.579-02:00O frio está chegando<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Saiba como se preparar para pilotar na estação mais fria do ano</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Anos atrás, fazer uma viagem de moto nos meses
mais frios do ano era algo pouco provável e aprazível. Encarar temperaturas
baixas em cima de uma moto era coisa de aventureiro, louco ou masoquista – ou
as três coisas juntas. Porém hoje, com o advento de novas tecnologias para as
motos e vestimentas, isso mudou. E muito.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Com o frio chegando ao hemisfério Sul, é hora de pensar em como
enfrentá-lo. Vamos dar dicas importantes para você não ter problemas com esse
clima, que mesmo sendo potencialmente perigoso, pode também oferecer muito
prazer ao motociclista que viajar bem equipado e preparado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Em temperaturas muito baixas – e estamos falando de valores próximos à 0ºC
– a prioridade é manter-se seco. Roupas molhadas retiram o calor corpóreo muito
rapidamente e costumam ser o maior problema para o motociclista que enfrenta
condições térmicas extremas. A impermeabilidade é, portanto, o aspecto mais
importante na escolha de todos os equipamentos que serão utilizados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Equipamentos para o piloto e garupa</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Recomendamos o uso de um conjunto de jaqueta e calça impermeáveis
- feitos de couro ou material sintético, e de qualidade comprovada. Os
melhores possuem forros para frio, normalmente removíveis, o que possibilita
seu uso durante todas as estações do ano. Um conjunto de roupas de baixo completo
feito de "segunda pele" ou <i>fleece</i>, composto de balaclava,
camisa, calça, luvas e meias, é imprescindível. Esse material é responsável
pela retenção de calor do corpo, ao mesmo tempo em que permite que o suor passe
para as camadas externas, mantendo seu corpo seco e aquecido. Além disso, é
extremamente fino e permite que você utilize também outras camadas de
vestimenta, se for necessário. Completando essa bela “armadura”, boas luvas,
botas impermeáveis e um ótimo capacete, seja ele fechado ou escamoteável, desde
que vede efetivamente a passagem do vento. Quem quiser investir um pouco mais,
pode optar por roupas aquecidas, que podem ser alimentadas por baterias ou
ligadas ao sistema elétrico da moto por meio de fios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">No caso das luvas, recomendamos às de cano longo, que cubram a
extremidade dos punhos da jaqueta, protegendo-o da “injeção” de vento gelado.
Da mesma forma, as botas devem ser preferencialmente de cano longo, desenhadas
para a modalidade motociclistica equivalente à categoria de sua moto. As mais
resistentes são as utilizadas em esportes off-road, porém, não são as mais
confortáveis. Busque equilibrar proteção e conforto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Outra parte que sofre demais com as baixas temperaturas é a região do
pescoço. Não use adereços como cachecol, que pode se enganchar nas rodas ou na
relação causando sérios ricos de enforcamento. Dê preferência para as
balaclavas, que podem ser encontradas em diferentes formatos, estilos e
esspessuras. Lembre-se de experimentar com o capacete, uma vez que o material
extra na sua cabeça tenderá a comprimir mais seu crânio, podendo causar muito
desconforto em períodos prolongados de uso. Considere usar um capacete de
número maior caso o uso da balaclava seja necessário por longos períodos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Complementando o equipamento principal, é fundamental portar sempre uma
boa capa de chuva. As melhores permitem que sejam usadas tanto por cima da
vestimenta principal, quanto por baixo da mesma, para auxuiliar no isolamento
térmico – inclusive em tempo seco. Além de proteger da umidade, garantem o
conforto térmico por protegerem também do vento que incide sobre o corpo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Todo o equipamento que escolher para você deve também ser pertinente à
garupa, caso viaje acompanhado. Não é porque viaja atrás que sofrerá menos com
o rigor climático. As vezes, é até pior, por conta da falta de atividade
corporal – o piloto acaba se movimentando bem mais em função da pilotagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Tenha em mente que, como tudo em uma viagem de moto, o planejamento é a
melhor estratégia para combater o frio. Esteja sempre preparado para as
variações de temperatura conforme o roteiro escolhido. Alguns desertos -
mesmo na América do Sul - podem oferecer durante o dia uma sensação térmica
agradável, porém, no entardecer, os ventos e o pôr do Sol podem baixar rápida e
intensamente a temperatura. Ou ainda, pode-se apenas cruzar rapidamente regiões
de frio extremo, como um “paso” de uma cordilheira, o que se torna menos
impactante do que pilotar por dias seguidos em uma região fria. Planejamento é
fundamental para que se evite levar mais ou menos equipamento do que o
necessário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Em caso de emergência, e se foi pego por uma situação estando
despreparado, pode ainda recorrer a soluções caseiras para se proteger do frio.
Use folhas de jornal por dentro das roupas e sacos plasticos vedados com fita
adesiva para os membros inferiores. Lembre-se apenas que esses recursos são
precários e só devem ser utilizados emergencialmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O corpo e o frio<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">As extremidades dos pés e das mãos são as primeiras a sofrer com baixas
temperaturas. Fique atento ao início de formigamento dos dedos – podem estar
sendo causados tanto pela pouca mudança na postura corporal quanto indicar um
princípio de hipotermia. De qualquer forma, atenção é necessária. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Caso se sinta hesitante ou confuso, pode já estar sendo afetado pela
baixa temperatura. Use de todos os recursos disponíveis para se aquecer – mais
roupas, proximidade com o motor da moto, abrigo, etc. Evite ao máximo pilotar
nessas condições. O risco de acidente é muito alto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Recomendamos levar protetor labial a fim de evitar as rachaduras nos
lábios bem como remédios de seu costume, receitados por seu médico, para tratar
uma eventual sinusite, renite, gripe ou dor de cabeça, doenças muito comuns
nesse tipo de clima. A ingestão de chás, cafés ou chocolates quentes
periodicamente, também é muito bem vinda, pois regula a temperatura do corpo,
dificultando a famigerada hipotermia. Utilize os momentos de abastecimento da
moto ou até mesmo intervalos mais curtos para ingerir algum alimento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Acessórios para a moto</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">A moto também pode ser equipada com acessórios que ajudam na proteção do
piloto e garupa. Um bom parabrisa (bolha) desvia o vento direto do peito do
piloto, o que por si só, já é uma vantagem em termos de temperatura sentida. Além
disso, facilita a pilotagem por reduzir o atrito do piloto com o ar e lhe protege
de insetos e outros detritos comuns nas estradas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">O mercado hoje oferece também uma vasta gama de manoplas aquecidas
eletricamente, adaptáveis a qualquer tipo/modelo de motocicleta. Protetores de
guidão conhecidos por “orelhas de elefante” podem não ser esteticamente bonitos,
porém protegem do vento e impactos diretos nas mãos. Em conjunto com as
manoplas aquecidas, garantem o conforto e segurança nos punhos. Alguns modelos
de moto contam também com aquecederoes no banco, o que ajuda a manter aquecida
toda a região do quadril, mas estes dispositivos são mais difíceis de adaptar a
modelos que não possuam originalmente o ítem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Como a maior parte do nosso território se localiza em faixas tropicais e
subtropicais, não estamos muito acostumados a frios extremos, e com isso, nem
sempre lembramos que os componentes da moto como bateria, fluído de
arrefecimento, freios, óleo, combustível e afins, requerem cuidados especiais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Saia de casa com esses itens adaptados ou, se a variação de temperatura
em seu roteiro for grande, programe-se para substituí-los no caminho, quando
estiver mais próximo às regiões frias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Pilotagem cautelosa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Pela manhã, no início de cada dia, permita que o motor seja aquecido
para temperatura ideal antes de sair. Consulte o manual da sua moto se não souber
o que é apropriado. Lembre-se também que pneus e freios devem ter atenção
redobrada até atingirem sua temperatura de trabalho normal, evitando exigir
muito deles nos primeiros minutos de estrada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Tenha muita atenção com o pavimento. Se estiver rodando por regiões onde
a temperatura pode cair para abaixo de zero, pode encontrar gelo e neve, além
de demorar bem mais para aquecer os pneus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Nesse tipo de ambiente é comum, pela manhã, antes dos primeiros raios de
sol, que haja uma fina camada de gelo sobre o asfalto, fenômeno este chamado de
“gelo negro”. Procure olhar a superfície do asfalto e desconfie se tiver algum
aspecto reflexivo. Se houver alguma camada de gelo sobre o asfalto, será
praticamente impossível pilotar e o risco de queda será grande. Consulte a
população local sobre essa tendência antes de iniciar a pilotagem, e se for
viável, evite rodar nas primeiras horas do dia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Caso seja possível, recomendamos que evite trafegar com neve sobre a
pista, e se não der, tome muito cuidado ao pilotar, evitando acelerações e
frenagens bruscas, com médias de velocidades sensivelmente menores e
compatíveis com a nova situação. O acumulo de neve sobre a pista é diferente da
formação de gelo. A neve cai e, conforme a sua intensidade, pode não prejudicar
demasiadamente a pilotagem. Já em casos de regiões com neve acumulada sobre a
via, é praticamente impossível pilotar motocicletas. O pavimento fica instável
e podem se formar grandes crateras, oferecendo muito risco à pilotagem. Fique
atento à topografia da região pela qual trafega – lugares baixos ou em forma de
vale tem maior tendência a acumular água e, portanto, gêlo também.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">É de suma importância que os pneus estejam em ótimas condições para
trafegar nesses pavimentos escorregadios, por isso, fique atento ao seu estado
e ajuste a pilotagem se não puder substituí-los de imediato, caso estejam
gastos. Atente para a pressão e sempre calibre de acordo com a recomendação do
fabricante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Com dicas como essas e um bom planejamento, é possível até mesmo pilotar
nas famosas estradas geladas dos Andes, Ushuaia, Sibéria ou Alaska sempre
usando o bom senso e pesquisando as temperaturas médias anuais de cada região,
escolhendo a melhor época para uma viagem prazerosa e segura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Em ambientes tão severos, nada pode ser tratado de maneira superficial
ou irresponsável. Planeje bem, se prepare adequadamente e descubra o prazer de
uma viagem em condições reais de aventura!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Nenad Djordjevichttp://www.blogger.com/profile/16086907205146315420noreply@blogger.com0